Caju/Presidente
da ANAG alerta ao Governo sobre “incumprimento”
do preço de referência fixado para a
compra junto do produtor
Bissau, 21 Mar 24 (ANG) – O
Presidente da Associação Nacional de Agricultores da Guiné (ANAG), alertou hoje
ao Governo sobre o “incumprimento” do preço indicativo fixado no valor de
300FCA, para a compra de castanha de caju de presente ano, por parte de alguns
intermediários ligados ao setor.
Em entrevista exclusiva à
Agência de Notícias da Guiné (ANG), Jaime Boles Gomes, pede ao Governo para tomar medidas para acabar com a
“desordem” que o mercado de caju
enfrenta.
“Nós, enquanto defensores da
classe, chamamos a atenção ao Governo, para acionar mecanismos que farão com
que o preço de compra de castanha de caju fixado , no valor de 300FCA, seja
respeitado, como forma de permitir que os produtores sobrevivessem”, disse.
Segundo Boles, em algumas
regiões do país, já se compra a castanha ao preço de 200 ou 150 fcfa, prática
que contesta e diz que não pode continuar sob pena de o pa+is registar mais um
ano de fome.
Para Jaime Boles Gomes é
urgente que o Governo acione medidas para pôr fim a prática, caso contrário,
que ordene a abertura das fronteiras, para permitir que os produtores possam
exportar as suas castanhas, a fim de poderem vender nas localidades em que o
caju é comprado a bom preço.
“Enquanto homem do campo e que trabalha ligado
aos produtóres, não podemos admitir que a castanha seja comprada a menos de 300
francos. O Governo deve regulamentar o mercado,o momento é propício para o
fazer, antes que a presente campanha venha a ter a mesma cara, com a do ano
transato”, sustentou o responsável.
Apelou as autoridades nas
Regiões, aos régulos, comerciantes e a pessoas singulares, para denunciarem
pessoas que não estão a acatar a decisão do Governo sobre o preço mínimo de
compra junto ao produtor, no valor de 300FCA, o quilo.ANG/LLA/ÂC//SG
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