quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Médio Oriente/ONU pede investigação imparcial a assassínio de seis jornalistas por Israel em Gaza

Bissau, 14 Ago 25 (ANG)  - O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje o assassínio de seis jornalistas na Faixa de Gaza, num ataque cirúrgico de Israel, e pediu a abertura de uma investigação imparcial sobre o caso.


“[António Guterres] condena o assassínio de seis jornalistas palestinianos num ataque aéreo israelita na cidade de Gaza, a 10 de agosto. Estas últimas mortes destacam os riscos extremos que enfrentam os jornalistas que cobrem este conflito”, declarou o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, na sua conferência de imprensa diária.

Guterres apela, por isso, para que seja realizada “uma investigação independente e imparcial” sobre estas mortes seletivas, prosseguiu Dujarric, recordando que pelo menos 242 jornalistas morreram violentamente na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023.

O porta-voz sublinhou ainda que os jornalistas e os profissionais da comunicação social devem ser respeitados, protegidos e deve ser-lhes permitido realizar o seu trabalho livremente, “sem medo ou perturbação”.

O gabinete de informação do Governo de Gaza elevou para seis o número de jornalistas mortos no domingo à noite num ataque de precisão israelita à sua tenda, montada junto ao hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, após a morte de Mohamed Al-Khalidi, que trabalhava para o meio de comunicação palestiniano Sahat.

Num comunicado, indicou hoje que os jornalistas mortos são seis: Anas Al-Sharif e Mohamed Qraiqea, correspondentes da estação televisiva Al-Jazeera; os fotojornalistas Ibrahim Zaher e Moamen Aliwa; o assistente de fotojornalista Mohamed Nofal e o próprio Al-Khalidi.

O Exército israelita admitiu ter matado os jornalistas num bombardeamento de precisão e afirmou, como noutras ocasiões semelhantes, que Anas Al-Sharif tinha ligações ao movimento islamita palestiniano Hamas, desde 2007 no poder em Gaza, apresentando como prova dois documentos cuja origem não especificou e cuja autenticidade não pode ser verificada.

A 24 de julho último, a Comissão para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) expressou preocupação com a segurança de Al-Sharif que denunciou estar “a ser alvo de uma campanha de difamação militar israelita” que considerava “ser o passo anterior ao seu assassínio”.

Hoje, a organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) exortou a que o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reúna com caráter de urgência depois de Israel ter assassinado seis jornalistas em Gaza num ataque cirúrgico.

“O ataque, reivindicado pelo Exército israelita, tinha como alvo o repórter da Al-Jazeera Anas Al-Sharif, a quem acusa, sem apresentar provas sólidas, de ‘afiliação terrorista’. A RSF condena esta tática vergonhosa, que é repetidamente utilizada contra jornalistas para encobrir crimes de guerra”, indicou a ONG num comunicado.

A RSF, com sede em Paris, salientou também que, desde outubro de 2024, vinha alertando para a possibilidade de um ataque iminente a Al-Sharif, após as acusações sem provas contra ele feitas pelo Exército israelita.

“A comunidade internacional, liderada pela União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos, ignorou esses avisos. Em virtude da Resolução 2222 de 2015 sobre a proteção de jornalistas em conflitos armados, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tem o dever de se reunir urgentemente, em resposta a este último assassínio extrajudicial”, sublinha-se no texto.

O diretor-geral desta organização de luta pela liberdade de imprensa, Thibaut Bruttin, recordou que Al-Sharif era um dos jornalistas mais famosos que ainda se mantinham na Faixa de Gaza, onde os assassínios de jornalistas locais se juntaram à estratégia de “apagão” informativo, não permitindo Israel a entrada de repórteres do exterior.

Segundo Bruttin, trata-se de uma estratégia “concebida para ocultar os crimes cometidos pelo seu Exército durante mais de 21 meses no enclave palestiniano sitiado e faminto”.

ANG/Inforpress/Lusa

 

 

Espanha/Pelo menos 27 mortos no naufrágio de uma embarcação de migrantes ao largo de Lampedusa

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) - Pelo menos 27 pessoas morreram na quarta-feira no naufrágio de duas embarcações transportando um total de 95 migrantes ao largo de Lampedusa, na Itália.

As equipas de socorros estão actualmente à procura de eventuais sobreviventes, sendo que 60 pessoas foram resgatadas com vida.


As autoridades italianas indicaram hoje estar a identificar os corpos das 27 vítimas, sendo que por outro lado também continuam à procura de cerca de dez pessoas dadas como desaparecidas desde ontem, depois do naufrágio das duas embarcações em que viajavam. Os 60 sobreviventes salvos ontem "estão todos saudáveis", refere ainda a Cruz Vermelha italiana.

Segundo a Organização Internacional das Migrações os migrantes eram 95 e repartiam-se entre dois barcos. Eles ter-se-iam lançado de manhã das imediações de Tripoli rumo aos 145 quilómetros que os separavam da Itália, só que um dos barcos começou a afundar-se e os seus passageiros "subiram para o outro que virou com a sobrecarga".

A mesma fonte refere que as pessoas que fazem essa travessia viajam frequentemente em embarcações em mau estado ou sobrecarregadas.

O governo de extrema-direita da Itália tem vindo a tomar medidas para combater a saída de embarcações rumo ao seu território, através de acordos de financiamento e formações com países do norte de África. Desde o começo do ano, um pouco mais de 38 mil pessoas chegaram ao país por via marítima, um número que traduz uma forte diminuição comparativamente ao ano de 2023.

Ainda assim, o Mediterrâneo continua a ser um cemitério a céu aberto. De acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), "mais de 700 refugiados e migrantes morreram em 2025 no Mediterrâneo central", esta rota migratória sendo considerada a mais perigosa do mundo pela Organização Internacional para as Migrações. ANG/RFI

 

               Diplomacia/PR da República de Serra Leoa visita hoje à Bissau

Bissau, 14 Ago 25 (ANG) O Presidente da República de Serra Leoa, Julius Maada Bio chega  hoje a Guiné-Bissau, para  uma visita de trabalho de algumas horas.


Segundo o programa de visita, à que ANG teve aceso, publicado pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência chegada do voo especial que transporta Julius Maada Bio à Bissau está prevista para às 11h00.

No aeroporto, Julius Maada Bio será recebido pelo Primeiro-ministro Braima Camará, acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira.

As 11h40 , O Presidente da República de Serra Leoa e em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO),  estará no palácio da Republica, para o encontro com o seu homólogo ,Uma Sissoco Embaló.

De seguida os dois estadistas assistirão as honras militares no interior da vedação do palácio, com entoação de hinos nacionais dos dois países e revista a Guarda de honra,  sessão fotográfica e assinatura  do livro de hora.

De acordo com o programa, às 11h55 terá início o encontro das duas delegações e no final, os dois presidentes farão uma declaração conjunta à imprensa.

Às 12h40, um almoço de confraternização oferecido pelo chefe de Estados guineense no fim do qual e quando são 14h10 o presidente Julius Maada Bio deve deixar Bissau de regresso ao seu país, Serra Leoa.  ANG/LPG//SG

 

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

   Politica /Presidência da República nomeia dois novos Conselheiros

Bissau, 13 ag 25 (ANG) - O Presidente da República, nomeou hoje dois novos Conselheiros, na pessoa de  Alberto Demba Turé  e José Carlos Varela Casimiro, revela o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presidência da República.

José Carlos Varela Casimiro, ex-ministro da Energia no governo demitido do Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros passa a ser Conselheiro do Presidente da República para assuntos económicos.

Segundo este o Gabinete  as nomeações foram publicadas no Decreto Presidencial número 31 / 2025. ANG/LPG//SG

Comunicação Social/Ministra Conceição Évora alerta profissionais da comunicação social para “responsabilidades” do período eleitoral

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) – A Ministra da Comunicação Social, Maria da Conceição Évora chama  a atenção  pelas responsabilidades que o período eleitoral impõem aos profissionais da comunicação social.

"Nós temos um papel a desempenhar, de sensibilizar as pessoas, comunicar com muita objetividade, imparcialidade e rigor, portanto, conto com os profissionais desta casa assim como  de   outros órgãos de comunicação social para todos juntos, possamos cumprir a nossa missão que nos é apelada neste momento crucial que é o período das eleições”, disse Maria da Conceição Évora na cerimónia de transferência de poderes e de dossiês com o ministro cessante, Florentino Fernando Dias.

A governante disse que apesar de assumir o ministério num período em que tem praticamente  três meses de gestão voltados para a preparação das eleições em Novembro, a comunicação social é chamada a intervir, porque tem um papel fundamental e crucial a desempenhar  na divulgação de tudo o que tem a ver com os preparativos das eleições até a publicação dos resultados.

Maria da Conceição Évora que regressa ao ministério, depois de lá estar há cerca de um ano, prometeu dar seguimento aos trabalhos, sobretudo ao nível da cooperação, que o ministro cessante conseguiu estabelecer com países vizinhos, pelo que tem que implementar os acordos e outros aspetos necessários para que a comunicação social  continue num bom caminho.

O ex-ministro da Comunicação Social, Florentino Fernando Dias disse   que sai bastante satisfeito  porque, com a colaboração de todos conseguiu conhecer grandes progressos e também porque  está a entregar o ministério à   uma pessoa que conhece a casa, e com a esperança de que o trabalho feito até aqui vai ter continuidade.

Para  Fernando Dias, exercer as funções daquela envergadura impõe sempre um conjunto de dificuldades, mas que  foram ultrapassadas, outras minimizadas graças a colaboração dos técnicos, funcionárias e dirigentes.

"Não pretendo fazer aqui um balanço, mas entregamos um relatório exaustivo à ministra e tivemos um período longo de conversa, em que podemos dar conta de tudo que está em curso e de tudo o que se fez recentemente. Podemos até sugerir a Ministra as ações a empreender a curto prazo, "disse.

Florentino Fernando Dias, que assume, no novo Governo, as funções de Ministro da Indústria, Promoção e Transformação de Produtos Locais agradeceu à  todos:  técnicos, funcionários comuns e  dirigentes do ministério, e pediu que a nova ministra beneficiasse da mesma colaboração de todos. ANG/MI//SG

 

                 Suíça/184 países tentam acordo sobre plásticos

 Bissau, 13 Ago 25 (ANG) - Representantes de 184 países continuam hoje a tentar chegar a um acordo para reduzir a poluição mundial por plástico, mas falta ainda o texto do tratado internacional, que deveria estar pronto na quinta-feira.

Na véspera da entrega do documento, os negociadores "estão à beira do abismo", disse um delegado citado pela Agência France Presse (AFP).

Na fase final das negociações, dezenas de ministros chegaram a Genebra para tentar desbloquear o processo que tem sido conduzido por diplomatas, mas as negociações, que colocam grandes blocos de países uns contra os outros num clima tenso, são "muito difíceis", disse o ministro do Ambiente dinamarquês, Magnus Heunicke.

Uma nova versão do texto do tratado, na qual os delegados têm vindo a trabalhar há nove dias, simplificada pelo presidente das discussões, é esperada para o final do dia, disseram várias fontes à AFP, e uma reunião plenária para rever a situação foi marcada para as 19:00.

O debate opõe um grupo de países produtores de petróleo - que não querem qualquer restrição à produção de plásticos derivados do petróleo nem proibição de moléculas consideradas prejudiciais para o ambiente ou para a saúde a nível global - a um grupo de países "ambiciosos", que querem essas restrições.

"Os negociadores estão à beira do abismo", disse Pamela Miller, copresidente da organização não-governamental IPEN (Rede Internacional para a Eliminação de Poluentes).

"O tratado do plástico é petróleo 'versus' a nossa saúde. Os governos em Genebra devem declarar de que lado estão", disse a ativista, citada pela AFP.

Eirik Lindebjerg, da organização ambientalista WWF, teme "compromissos" e um "mau acordo" de última hora, embora a WWF afirme ter identificado "mais de 150 países a favor da proibição de certos plásticos perigosos e produtos tóxicos" e 136 que desejam que o texto seja reforçado no futuro.

Graham Forbes, chefe da delegação da organização ambientalista Greenpeace, defendeu hoje que os ministros devem rejeitar um "tratado fraco".

As delegações de mais de 180 países estão reunidas em Genebra, Suíça, deste o passado dia 05 e na quinta-feira deviam ter pronto um acordo global vinculativo para travar a produção de plásticos e proteger a saúde humana e o ambiente.

As negociações começaram com um impasse entre o acordo ficar limitado à gestão de resíduos plásticos ou vir a adotar metas concretas e obrigatórias de redução da sua produção até 2040. Na véspera do fim da reunião o impasse mantém-se.

Segundo a ONU, 17 milhões de barris de petróleo são usados para a produção de plástico todos os anos.

Por ano, são usados 500 mil milhões de sacos de plástico enquanto, por minuto, um milhão de garrafas de plástico são compradas.ANG/Lusa

 

 EUA/ “Se Putin não acabar com guerra haverá consequências muito graves", diz Trump 

Bissau, ANG) - 13 Ago 25 (ANG)- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou, esta quarta-feira, para a existência de "consequências muito graves" caso o homólogo russo, Vladimir Putin, não concorde em colocar um fim à guerra na Ucrânia após o encontro que estes vão ter na sexta-feira, no Alasca.

As declarações, citadas pela Associated Press (AP), surgem no mesmo dia em que o presidente de França, Emmanuel Macron, esteve reunido com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, em França.

Para além do encontro com Costa, Macron falou no final de duas reuniões por videoconferência com líderes europeus, entre os quais o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o presidente ucraniano,

Volodymyr Zelensky. Depois, falou com Trump, tendo garantido que a vontade dos Estados Unidos é a de "obter um cessar-fogo" na Ucrânia.

Segundo Macron, Donald Trump vai "batalhar para obter uma reunião trilateral", com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

Na reunião que Macron teve com Zelensky, o presidente ucraniano disse, citado pela AP, que Putin está a fazer 'bluff' antes da reunião com Trump e que está também a "tentar exercer pressão [...] sobre todos os setores da frente ucraniana" naquilo a que chama uma tentativa de mostrar que a Rússia é "capaz de ocupar toda a Ucrânia."

A dois dias da cimeira entre Trump e Putin, as forças russas fizeram, na terça-feira, o maior avanço em 24 horas em território ucraniano em mais de um ano, segundo dados do Instituto norte-americano para o Estudo da Guerra.ANG/Lusa

 

Saúde/ Inaugurado Centro de Telemedicina e saúde no Hospital Nacional Simão Mendes

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) – O Presidente da República inaugurou , terça feira, um Centro de Telemedicina e Saúde, no Hospital Nacional Simão Mendes.

O centro vai permitir consultas, acompanhamento de exames e outros serviços médicos à distancia, garantido acesso à cuidados  de saúde de qualidade, especialmente para os cidadãos nas regiões.

Umaro Sissoco Embaló disse que o funcionamento do centro vai reduzir a necessidade de evacuação médica para o exterior e reforçar a segurança na prestação de cuidados de saúde.

O PR reafirmou o seu compromisso de continuar a investir na promoção da saúde para o bem estar da população.

 Para assegurar o funcionamento, sem interrupção, do centro, o chefe de Estado recomendou o recurso a internet Starling e  prometeu  usar a sua influência para estabelecer parceria no domínio de Telemedicina com a França, Espanha e Portugal.

Sissoco Embaló recomendou ao Primeiro-ministro, Braima Camará a convidar os Embaixadores desses países  para visitarem o centro.

O Representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) Walter Kazadi Mulombo considerou de “marco histórico” a inauguração do centro nacional de Telemedicina e saúde , por possibilitar o reforço da capacidade de resposta e de inovação do Sistema Nacional de Saúde.

Segundo Walter Kazadi Mulombo e para garantir o funcionamento  eficaz do centro, a OMS financiou a formação de  50 profissonais de saúde em medicina geral.

Disse esperar que este serviço reduza  a longa lista de espera de evacuação dos doentes para o estrangeiro, permitindo que as consultas especializadas sejam feitas localmente ou no outro país à distancia.

Walter Kazadi Mulombo reafirmou o compromisso  do sistema das Nações Unidas de continuar a atrabalhar com o Governo e todos os atores do sector de saúde para melhorar a prestação do serviços em todo o país. ANG/LPG//SG

 

34ºaniversário da LIGA/ A organização se considera “força implacável” na defesa dos direitos humanos

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) – A Liga Guineense dos Direitos Humanos LGDH assinalou terça feira, os 34 anos de sua existência, sob o lema: “34 Anos pela Liberdade, Dignidade e Justiça para Todos”.

Segundo o comunicado alusivo ao evento , à que a ANG teve acesso esta quarta-feira ,a organização de defesa dos Direitos Humanos destaca que  ao longo de mais de três décadas,  tem sido uma força implacável na defesa dos direitos humanos, elevando-se como a voz dos silenciados e a guardião incansável da dignidade e da justiça na Guiné-Bissau.

O comunicado refere que neste “marco histórico”,  organização presta uma homenagem aos seus fundadores que, em 1991, num cenário de incerteza e fragilidade institucional, tiveram a coragem e a visão de erguer uma voz coletiva em defesa dos direitos fundamentais de todos os cidadãos guineenses.

Refere que o legado destes pioneiros é o alicerce sólido onde continua a assentar a sua luta firme e intransigente por um país livre, democrático, justo e digno para todos.

“O aniversário é assinalado  num momento crítico, em que os direitos humanos enfrentam uma encruzilhada perigosa, marcada por retrocessos e violações sistemáticas tais como detenções arbitrárias, torturas cruéis e restrições ilegais às liberdades fundamentais, sobretudo as de reunião, manifestação e da imprensa”, lê-se no comunicado.

A Liga ainda  refere que as comemorações decorrem num contexto marcado por um silêncio ensurdecedor em torno da alegada execução sumária de Mamadu Tano Bari, antigo comandante das Operações Especiais da Presidência da República.

“A sua morte foi confirmada pela família, após o reconhecimento de vestígios – vestuário e calçado junto a um corpo descoberto por pescadores à 23 de julho de 2025. A inexplicável ausência de investigação judicial séria que esclareça as circunstâncias desta presumível execução criminosa perpetua a impunidade e destrói a confiança no sistema de justiça”, refere o comunicado.

A Liga exige  que os responsáveis morais e materiais sejam identificados, levados a julgamento e punidos exemplarmente.

No comunicado a organização critica que se regista no pais uma  degradação acelerada dos serviços sociais essênciais, saúde, educação, acesso a água potável e energia elétrica.

 “A isto soma-se a escalada galopante da corrupção, da criminalidade organizada e da impunidade, que corroem as bases do Estado de Direito, fragilizam as instituições e aprofundam o sofrimento do povo”, referiu.

A Liga ainda Criticou, em comunicado, o que diz ser  manipulação e instrumentalização da justiça para fins políticos e partidários, transformando-a numa arma de repressão para calar vozes dissidentes, ferindo gravemente a independência judicial e violando o princípio fundamental do devido processo legal.

No que concerne aos direitos dos grupos vulneráveis, a Liga Guineense dos Direitos humanos disse que persistem violações intoleráveis contra crianças, pessoas com deficiência e, especialmente, mulheres, que continuam a  enfrentar discriminação estrutural, agravada por um aumento alarmante da violência baseada no género, incluindo violência doméstica, mutilação genital feminina, casamentos infantís e forçados - práticas que atentam contra os direitos humanos mais elementares e o Estado de Direito.

ANG/LPG//SG

 

Sociedade /LGDH promove ateliê de capacitação sobre monotorização do discurso de ódio online e ofline na Guiné-Bissau

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH),em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) organiza de 13 á 14 do mês em curso um ateliê de capacitação sobre a monotorização do discurso de ódio online e ofline na Guiné-Bissau.

Durante os dois dias de formação financiada pelas Nações Unidas serão discutidas entre outros temas, os Direitos Humanos, como o discurso de ódio viola os direitos das pessoas, o papel dos monitores no terreno e como encontrar soluções legislativas para pôr cobro a situação.

O evento, de acordo com um documento entregue aos jornalista, marca o início de uma ação nacional de monotorização, com o objectivo de identificação,análise e denúncia responsável do discurso de ódio ,com base em normas legais e príncípios de Direitos Humanos.

Ao presedir o ato de abertura, em representação da Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Degol Mendes disse que o discurso de ódio tem como finalidade, humilhar, denegrir e incentivar a violência contra determinados grupos ou pessoas.

Mendes, citando a Associação Portuguesa de Apoio à Vitima, disse que o disrcurso de ódio é toda a expressão negativa acerca do grupo ou indivíduo, frequentemente baseado no preconceito que defunde, incita e promove a violência contra a pessoa, com base na sua identidade, realçando que a discusão sobre o tema  ganha cada vez mais força, bem como o seu tratamento juridico tem recebido cada vez mais atenção na maioria das sociedades democráticas.

“Este ato, além de ser simbólica é de muita importância, atendendo as rápidas mudanças globais ,num mundo cada vez mais enfraquecido e fragmentado por discursos de ódios nas plataformas digitais,  numa era em que a simulação de informações tem influenciado, de forma significativa, o destino das governações,a vida das pessoas ,suas crenças e convicções”,sublinhou.

Degol Mendes salientou que, na Guiné-Bissau, as instituições enfrentam desafios extruturais, e que a coesão social será um grande dasafio para os próximos tempos, frisando que o dirscurso de ódio pode ter efeitos particularmente devastadores, tais como o enfraquecimento do tecido social .

Segundo  a 1ª vice-presidente da LGDH, Claudina Viegas, a ação  de capacitação  serve para munir as associações da sociedade civil,  de conhecimentos que os permitirão atuar no terreno .

“A ideia é  ter lhes no terreno para entender, identificar, analisar ,recolher dados e propôr soluções para combater o discurso de ódio na Guiné-Bissau , que tem vindo a ploliferar nas nossas comunidades e com mais força nas redes socias”, disse.

Caludina Viegas lamentou o mau uso das redes socias para propagar discurso de ódio ,violência ,descriminação e injúrias ,por isso sugere medidas  por parte da sociedade civil, do Governo e de cada cidadão. ANG/MSC//SG

 

 

 

Regiões / Presidente do Instituto Nacional da Juventude recomenda aos jovens o recurso ao    empreendedorismo

Canchungo, 13 Ago 25 (ANG) -  O Presidente do Instituto Nacional da Juventude Ussumane Sadjo apelou aos jovens para  se recorreram ao empreendedorismo para que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.

O apelo , de acordo com o despacho da Correspondente regional da ANG de Cacheu foi feito na abertura  da XIX Edição da Escola Nacional de Voluntariado da RENAJ,  a decorrer sob o Lema "Juventude Participação Cívica e Governança Democrática, que País Almejamos no Horizonte 2025 a 2030", em Canchungo.

Na ocasião, e em representação do Governo da Guiné-Bissau, Ussumane Sadjo disse que o Executivo guineense  apoia a realização da Escola Nacional de Voluntariado para que seja um espaço educativo e de aquisição de conhecimentos sobre a  realidade guineense pelos jovens campistas, devido a atenção que pretende dar aos jovens.

Sadjo apelou a união entre os jovens guineenses na política partidária.

Por sua vez, o Presidente da Rede Nacional das Associações Juvenís-RENAJ, Abulai Djauara pediu ao Governo  para  garantir  Educação e Saúde de qualidade aos jovens para que  possam contribuir para o desenvolvimento harmonioso e sustentável do país.

Djauara exortou aos jovens para abandonarem as práticas de consumo de drogas, álcool, a prostituição e de uso negativo das redes sociais.

O Administrador do setor de Canchungo, Albino Camepilim Mendes declarou na ocasião a disponibilidade de  prestar apoio à RENAJ, na medida das suas possibilidades, no decurso da realização da XIX Edição da Escola Nacional de Voluntariado de 2025.

A XIX Edição da Escola Nacional de Voluntariado da RENAJ vai prolongar em Canchungo até ao próximo dia 25 de Agosto , juntando 300 jovens, provenientes de diferentes localidades  da Guiné-Bissau.  ANG/AG/SG

França /Presidente Macron reconhece “responsabilidade” na guerra colonial nos Camarões

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) - O Presidente Emmanuel Macron reconheceu que a França travou "uma guerra" nos Camarões contra os movimentos de libertação antes e depois da independência em 1960.

Numa carta enviada ao seu homólogo camaronês, Paul Biya, Macron admitiu que lhe cabe “assumir hoje o papel e a responsabilidade de França nos acontecimentos”.

Este reconhecimento oficial surge na sequência de um relatório de uma comissão de historiadores, apresentado em Janeiro ao Presidente francês e que, segundo a carta assinada por Emmanuel Macron, "mostrou claramente que ocorreu uma guerra nos Camarões, durante a qual as autoridades coloniais e o exército francês exerceram violência repressiva de vários tipos".

Por isso, Macron admitiu que lhe cabe “assumir hoje o papel e a responsabilidade de França nos acontecimentos”, ou seja, a guerra levada a cabo pelo exército francês contra os movimentos independentistas e de oposição nos Camarões entre  1945 e 1971. O Presidente francês é explícito na carta ao acrescentar que “a guerra continuou para além de 1960 com o apoio de França às ações levadas a cabo pelas autoridades independentes camaronesas".

Emmanuel Macron não abordou a questão das reparações, como pedem muitos antigos combatentes camaroneses.

O relatório da comissão, presidida pela historiadora Karine Ramondy, analisa, também, a passagem por parte das autoridades coloniais francesas da repressão para uma "guerra" que teria feito “dezenas de milhares de vítimas" e que ocorreu no sul e oeste do país entre 1956 e 1961. Por outro lado, sublinha que "a independência formal [dos Camarões em Janeiro de 1960não constitui de forma alguma uma ruptura clara com o período colonial". Lembra, também, que Ahmadou Ahidjo, primeiro-ministro e depois Presidente em 1960, estabeleceu "um regime autocrático e autoritário com o apoio das autoridades francesas, representadas por conselheiros e administradores, que deram carta branca às medidas repressivas adoptadas", segundo os historiadores. De notar que o atual Presidente Paul Biya foi um colaborador próximo de Ahmadou Ahidjo na década de 1960, até se tornar primeiro-ministro em 1975 e Presidente em 1982. Hoje, aos 92 anos, vai concorrer a um oitavo mandato nas presidenciais de 12 de Outubro e o Conselho Constitucional rejeitou a candidatura do seu principal adversário, Maurice Kamto.

O reconhecimento da responsabilidade de França na guerra nos Camarões é mais um passo na política memorial do Presidente Macron relativamente a África, após documentos semelhantes sobre o Ruanda e a Argélia, outras páginas sombrias da história colonial francesa em África.ANG/RFI

  

Saúde/“A Inspeção Geral de Saúde deve funcionar para detetar  as irregularidades que se registam  no setor”, diz o  Presidente da República

Bissau, 13 Ago 25 (ANG)- O Presidente da República (PR) Umaro Sissoco Embaló recomendou , terça-feira, que a  Inspeção Geral de Saúde Pública funcionasse na sua plenitude para detetar as irregularidades que se verificam no setor da saúde.

Umaro Sissoco Embaló falava no cerimónia de  entrega de 11 ambulâncias  ao Ministério de Saúde Pública, doadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para minimizar as suas dificuldades e facilitar a evacuação de pacientes ao nível nacional.

“A Inspeção Geral de Saúde tem que funcionar no país, porque existem várias irregularidades no nosso sistema de saúde. Por exemplo, existem clínicas e farmácias que não estão em condições de funcionar”, disse o Chefe de Estado guineense.

Umaro Sissoco Embaló acrescentou que deve ser criada uma Ordem dos Farmacêuticos para regularizar o funcionamento das farmácias no país, uma vez que  muitos  medicamentos vendidos podem pôr em causa a vida humana.

O novo Ministro de Saúde Pública, Augusto Gomes prometeu o uso coreto   das viaturas recebidas de modo a beneficiar o povo e  reforçar as capacidades do sistema de saúde.

“A  aquisição destas 11 ambulâncias visa fortalecer a capacidade do sistema de saúde e de atender outras necessidades emergentes, contribuindo, significativamente, para a melhoria dos serviços prestados à população guineense” , contou aquele governante.

O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) Walter Kazadi Mulombo disse que essas viaturas vão permitir o transporte  rápido e segura de pacientes  e sobretudo para pessoas que se encontram nas zonas de difícil acesso dos meios de transporte.

As 11 ambulâncias  foram adquiridas pela a OMS com o  financiamento do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) no valor de 632.549 dólares americano. ANG/AALS//SG

 São Tomé e Príncipe/ Deplora a fuga de cérebros para ao estrangeiro

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) - O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Américo Ramos, deplora a fuga de cérebros para o estrangeiro e pretende implementar uma migração consciente.

A decisão acontece numa altura em que o executivo pretende apostar numa iniciativa de "Cidadania por investimento".

 Migração consciente” é o que pretende o Governo com esta iniciativa. O documento espelha de forma detalhada os processos e documentos necessários para que um são-tomense possa entrar em Portugal, viver, trabalhar ou estudar legalmente.

O caderno de bolso sobre a migração consciente foi produzido pela Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal. Segundo o embaixador, Esterline Género, este documento tem por objectivo informar os emigrantes sobre todo o processo de emigração para Portugal.

Portugal é, actualmente, o principal destino dos são-tomenses e o primeiro-ministro do arquipélago africaco pretende uma migração controlada e que não traga constrangimentos para o executivo e para os cidadãos .

Para o chefe do Governo, Américo Ramos, travar a emigração só será possível com o desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.

Enquanto não atingimos o nível de desenvolvimento desejado, devemos saber gerir os fenómenos migratórios com responsabilidade.

A migração está, por isso, na agenda política deste Governo.

Por outro lado, o actual executivo implementou o Programa de Cidadania por Investimento, que visa atrair capital estrangeiro e impulsionar sectores-chave da economia nacional, sustentada por um quadro legal robusto e alinhada às melhores práticas internacionais.

Os fundos angariados serão integralmente depositados no Fundo Nacional de Transformação (FNT), destinado a financiar projectos estruturantes nas áreas de energia, portos, aeroportos, habitação, saúde, educação, turismo e indústria, garantindo impacto directo no desenvolvimento do país.

O modelo estabelece um investimento mínimo de 90.000 USD para candidatos individuais e 95.000 USD para famílias de até quatro membros, acrescido de 5.000 USD por dependente adicional, bem como uma taxa de processamento e verificação de USD 5.000, não reembolsável.

Para garantir promoção e gestão eficazes, o Governo celebrou um acordo exclusivo de dez anos com a empresa Passport Legacy, sediada no Dubai, Emirados Árabes Unidos, que fica responsável pela operação técnica e pela divulgação internacional do programa, prevendo-se, ainda, a abertura de uma embaixada em Abu Dhabi e de um Consulado-Geral no Dubai.ANG/RFI

 

Portugal/Após chumbo do Tribunal Constitucional, "Governo deveria investir em políticas de integração"

Bissau, 13 Ago 25 (ANG) - O Tribunal Constitucional português chumbou cinco normas da Lei dos Estrangeiros, especialmente ligadas ao reagrupamento familiar.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que mandou fiscalizar esta lei, disse que houve uma clarificação enquanto o Governo diz que vai corrigir mas vai manter restrições. A presidente da Casa do Brasil de Lisboa, Ana Paula Costa, diz que seria uma boa oportunidade para "investir em políticas de integração" em vez de tentar controlar a imigração.

Das oito normas enviadas para o Tribunal Constitucional pelo Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, cinco foram consideradas inconstitucionais e dizem sobretudo respeito a regras que regem o reagrupamento familiar para estrangeiros que vivem em Portugal. 

Para Ana Paula Costa, presidente da Casa do Brasil de Lisboa, que teve uma audiência com o Presidente de forma a pedir a fiscalização desta lei, havia nela normas "absurdas".

"Esse projecto de alteração à Lei de Estrangeiros, que foi proposta pelo Governo, tinha uma série de absurdos. Não precisava, muito honestamente, de ter um conhecimento muito profundo na matéria para saber que tinham coisas muito problemáticas, pouco objetivas e que feriam aqui alguns princípios. Quando nós pedimos a audiência com o Presidente da República e preparamos documentos, nós descrevemos todos esses problemas e a violação mesmo de direitos e princípios constitucionais. Pedimos que ele enviasse o projeto para o Tribunal Constitucional e  fomos ouvidos e ele enviou. E de facto, depois veio a confirmar-se que as questões problemáticas inconstitucionais que tínhamos apontados de facto feriam aqui os direitos das pessoas imigrantes. O Tribunal Constitucional tem esse papel de zelar pelo princípio da Constituição e também garantia dos direitos", disse Ana Paula Costa também investigadora no domínio das migrações.

Esta líder associativa espera agora que o Governo respeite este chumbo e considera mesmo que "não há nada de mal" com a lei portuguesa que rege a imigração, exceto as alterações recentes que impedem que a residência seja pedida através de um contrato de trabalho. Ana Paula Costa relembra mesmo que Portugal já chegou a ser elogiado pela sua política de reagrupamento familiar que o Governo quer agora alterar.

"Portugal já foi muito elogiado pela sua política de imigração, pela sua lei de estrangeiros, inclusive pelo reagrupamento familiar. O respeito que tinha por esse entendimento de família, pelas regras familiares, de facto, respeitar o direito à união familiar. Não havia nenhum problema disso. O que nós tínhamos e continuamos a ter é um problema de implementação dessas políticas. E aqui, infelizmente, o que nós temos visto é que esse argumento da capacidade administrativa, ele tem sido utilizado de uma forma descontextualizada, porque o Estado, ele tem responsabilidade para com seus cidadãos", esclareceu.

Entre as regras que os juízes chumbaram estava a cláusula em que só os menores presentes no território nacional contavam para o reagrupamento familiar e não o cônjuge. Outra regra também chumbada foi o prazo para este reagrupamento familiar que a lei queria alargar para dois anos após a atribuição de residência. Para esta investigadora, o reagrupamento familiar é algo essencial para a integração dos imigrantes e devia ser em políticas de integração que o executivo devia passar a apostar.

"Quando nós falamos de reagrupamento familiar, além de falar do direito de reunião familiar e de união familiar desse agregado familiar, também há dois elementos que é fundamental do meu ponto de são fundamentais: primeiro é essa questão do pertencimento, quando as pessoas estão com a sua família, estão inseridas num território, constituem uma vida e isso favorece esse sentimento e essa noção de pertencimento dos imigrantes para a comunidade de acolhimento [...] e falando em alterações legislativas, muito tem-se falado em restringir, limitar a entrada, permanência, a expulsão, mas não se tem falado nada sobre as políticas de integração que são fundamentais", concluiu. ANG/RFI

 

terça-feira, 12 de agosto de 2025

Politica/ Governo instruído pelo PR  para evitar mudanças  do pessoal dirigente da Administração Pública

Bissau, 12 Ago 25 (ANG) – O Presidente da República deu instruções ao novo Governo  no sentido de  evitar mudanças  do pessoal dirigente da Administração Pública, salvo “ponderosas razões” de ordem institucional.

Segundo o comunicado da reunião do Conselho de Ministros desta terça-feira, à que a ANG teve acesso, Umaro Sissoco Embalo deu estas instruções na primeira sessão ordinária do Conselho de Ministros, do novo governo, liderado por Braima Camará.

De acordo com o Comunicado, os trabalhos da reunião se iniciaram com a observância de um minuto de silêncio em memória das vítimas das cheias provocadas por chuvas fortes  na República de Cabo-Verde, concretamente na Ilha de São Vicente, tendo o Governo reiterado suas sentidas condolências às autoridades cabo-verdianas e  famílias enlutadas.

O comunicado  refere que, por se tratar da primeira reunião , o Chefe de Estado transmitiu um conjunto de orientações gerais para o bom funcionamento do Governo, assim como para a execução dos objetivos da governação, relacionadas a organização e realização das eleições gerais, agendadas para  23 de Novembro próximo.

Na ocasião,  Braima Camará saudou os membros do Governo e os exortou a trabalharem em espírito de equipa, formulando à todos votos de sucessos no exercicio das suas funções, visando a construção do progresso e  bem-estar social do povo guineense. ANG/LPG//SG

 

 Dia Internacional da Juventude / FNUAP destaca papel dos jovens na transformação do mundo

Bissau,12 Ago 25 (ANG) -  O Fundo das Nações Unidas para População (FNUAP) destacou, no âmbito das celebrações do Mundial da Juventude, o papel vital dos jovens na transformação do mundo.

O reconhecimento da FNUAP, foi revelada através da  página de Facebook da organização, por ocasião do Dia Mundial da Juventude, que se assinala hoje, 12 de Agosto , sob o lema: “ Ações Locais da Juventude para os ODS e Além”.

O lema, de acordo com a mesma publicação,  reforça a necessidade de políticas inclusivas que incentivem a participação dos jovens na vida comunitária.

A publicação acrescentou que a data também assinala o 30.º aniversário do Programa de Ação Mundial para a Juventude, um documento que reconhece os jovens como parceiros fundamentais no desenvolvimento sustentável.

Refere-se na publicação que a  criatividade, energia e profundo conhecimento das comunidades são essenciais para transformar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em ações concretas e impactantes.

Os jovens são, para o FNUAP, verdadeiros agentes de mudança, que trazem  ideias inovadoras para a construção de sociedades mais justas e inclusivas.

Ao longo dos anos, os temas desta celebração têm abordado desde a segurança alimentar até à saúde mental, numa demonstração da  ligação entre a juventude e o desenvolvimento global.

Na Guiné-Bissau, o FNUAP destaca  que  trabalha “incansavelmente com e para os jovens” com o objetivo de fortalecer as suas capacidades, promover a sua participação ativa e garantir o seu empoderamento, para  que todos os jovem atingiam o seu pleno potencial. ANG/LPG//SG