Comunicação social/“ Assédio sexual é uma realidade na classe jornalística guieneense”, diz Noémia Gomes da Silva
Bissau, 26 Jan 22 (ANG) – A
jornalista Noémia Gomes da Silva afirmou
terça-feira que o assédio sexual é uma realidade na classe jornalístíca
guineense.
Noémia Silva que falava na qualidade facilitadora na cerimónia de encerramento do seminário de restituição sobre a “ Segurança das mulheres jornalistas e igualdade de género na profissão”, disse que o assédio sexual é praticado tanto por parte dos colegas de profissão como por dirigentes políticos e deplomáticos, no terreno.
Garantiu que a única forma de o combater é fazer a denúncia junto do sindicato, nos
locais de trabalho e nas instituições protetoras das mulheres.
“ As mulheres são seduzidas
nos locais de trabalho e muitas por não aceitarem assumir uma relação ou ceder
aos desejos do responsavél máximo do órgão,“disse por seu lado Ana Sá, que
interveio na cerimónia em nome das colegas participantes.
Por iniciativa do Sindicato
Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(Sinjotecs) um grupo
de mulheres jornalistas debateram terça-feira, em Bissau,a prática de assédio
sexual na profissão situação que o Secretário-geral do Sinjotecs, Diamantino
Lopes diz ser um problema já identficado por esta organização da classe
jornalística.
À propósito, o Sinjotecs,segundo Diamantino,
vai elaborar um projecto para dar resposta aos incidentes registados.
Garantiu que vão continuar a
trabalhar neste projeto que terá um ciclo contínuo, por ser uma situação
rotineira.
Durante os dois dias de
formação, os cerca de 20 mulheres
jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos e privados
foram capacitadas com conhecimentos nos domínios de segurança das mulheres
jornalistas e igualdade de género na Comunicação Social.
ANG/JD/ÂC//SG
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