Artesanato/Diretor-geral perspectiva criação de
Câmara Nacional de Artes e Ofícios no país
Bissau, 12 Jan 22 (ANG) – O Diretor-geral
de Artesanato disse prespestivar para o ano a criação de uma Câmara Nacional de
Artes e Ofícios da Guiné-Bissau, uma vez que o país está a perder o seu espaço
a nivel da concertação regional, nomeadamente da UEMOA.
Fodé Darame fazia , esta
quarta-feira , para a ANG o balanço do
ano findo que considerou do positivo por, criar, em cinco regiões
administrativas, Antenas Regionais, que permitiu melhor organização da classe artesã guineense.
ʺEnquanto não temos aquela
estrutura sólida que é a Câmara Nacional de Artes e Ofícios, o país vai continuar
a reboque e a ficar ao Deus dará. O Governo
está a criar condições para a modernização da Feira de Artesanato, actualmente
instalado nos Coqueiros, em Bissau”, disse.
Disse que a Feira de
Artesanato deve entretanto ser transferida para outro local, concretamente em
frente à Direção Geral das Alfândegas de Bissau, em cumprimento de uma decisão
do Conselho de Ministros, tomada em 2017.
Para aquele responsável, o
desenvolvimento do artesanato não deve se limitar a modernização da Feira
Artesanal, mais sim abranger todas as oficinas de atividade artesanal que
existem na Guiné-Bissau, para estrem em condições de fazer produções internas e
sua comercialização.
ʺCriada a Câmara de Artes e
Oficios, vai no faltar a aprovação de dois instrumentos fundamentais, nomeadamente o
Regime Jurídico do Artesão e Estatutos de Empresas Artesanais, ao nível do
Conselho de Ministros”, salientou.
Segundo Darame, a aprovação
desses documentos vai permitir o
regresso de ofícios cujo o exercício é cobrado
por uma instituição que diz não querer revelar, mas que afirma não ter competência para fazer as
cobranças que tem estado a fazer.
“A estruturação destes
documentos vai poder vedar a referida instituição de atos de combrança que
realiza junto dos seus contribuintes, nomeadamente ferreiros, pedreiros,
seralheiros, cabelereiros, mecânicos, sapateiros entre outros oficios que estão
debaixo da tutela da Direção Geral do Artesanato”. referiu.
Disse que, 2022 vai ser o
ano em a sua instituição vai trabalhar de mãos dadas com duas ONGs parceiras,
nomeadamente IANDA GUINÉ e Ação para
Desenvolvimento (AD) para permitir a realização de várias ações de formação no domínio do artesanato. ANG/MI/ÂC//SG
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