terça-feira, 2 de junho de 2020


  Caso Floyd/Trump considera “actos de terror doméstico” protestos no país
Bissau, 02 jun 20 (ANG) -  O presidente norte-americano, Donald Trump, considera "terror doméstico" as acções de manifestantes que assolaram o país após a morte do afro-americano George Floyd por um polícia, em Minneapolis. 
Uma delegacia policial foi invadida. Aqui na capital do país [Washington], o Memorial Lincoln e o Memorial da Segunda Guerra Mundial foram vandalizados. Uma das nossas igrejas mais históricas foi incendiada. Um oficial federal da Califórnia, um herói afro-americano, foi baleado e morto", disse Trump, falando na Casa Branca nesta segunda-feira.
"Estes não são actos de protesto pacíficos. São actos de terror doméstico, destruição de vidas inocentes e derramamento de sangue inocente, é uma ofensa à humanidade e um crime contra Deus", complementou, citado pela ABC News.
Previamente, o presidente americano disse que as autoridades americanas incluirão o movimento radical de esquerda Antifa na lista de organizações terroristas proibidas.
O procurador-geral dos EUA, William Barr, observou que as acções dos membros desse movimento são consideradas terrorismo.
Uma onda de protestos e tumultos está a varrer as cidades dos Estados Unidos após a morte de George Floyd por um polícia. Uma autópsia independente pedida pela família do homem assassinado descobriu que ele morreu de asfixia devido à pressão constante no pescoço e nas costas. ANG/Angop



segunda-feira, 1 de junho de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid-19/Alfaiates consideram  “negócio lucrativo” venda de máscaras de proteção

Bissau, 01 Jun 20 (ANG) – Dois alfaiates guineenses produtores de máscaras  para proteção contra Coronavirus consideraram hoje de lucrativo a produção e vendas das mesmas durante este período da pandemia.
Wilson Gomes (Nitchon)

As considerações dos dois foram feitas  hoje à ANG, tendo em conta o uso obrigatório de máscaras  decretada pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, no quadro da prevenção contra a pandemia.

Mário Wilson Gomes, proprietário da alfataria “Nitchon”,no Bairro de Cupelum disse que trabalham com  um Projecto que lhes deu um contrato para fazer 30 mil máscaras, e que para o efeito tiveram que contratar outras alfaiatarias, uma vez que não podem produzir toda a quantidade solicitada, no período acordado.

“Cada alfaiate que produzir a quantia de mil máscaras recebe de imediato o seu dinheiro e nós entregamos toda a quantia produzida no preço de 500 francos CFA cada ao projecto, que, por sua vez, as revende  no valor de 750 francos”, explicou.

Explicou  que é melhor trabalhar com os projectos uma vez que o Estado não não lhes oferece uma alternativa melhor. Disse que com os projectos conseguem mais lucros.

Wilson Gomes disse que, uma vez que já concluíram os trabalhos dos 30 mil máscaras, estão a espera de uma outra encomenda.

“As máscaras diferem da qualidade e do preço dependendo do tipo de tecido utilizado na sua feitura. As de panos custam entre 250 à 500 francos e as de tecidos custam mais caro”, disse.

Assegurou que o que ganham com a venda de máscaras dá para a sobrevivência  e disse que, as vezes oferecem mais para atrair a clientela.

Alfa Canté
Por seu turno, o dono da Alfataria “Fashion Canté”, sita na Rua Angola, em Bissau explicou que a ideia de fazer máscaras caseiras  veio de um amigo seu  estilista Ghanês.

Canté disse que foi o primeiro as produzir localmente as máscaras e que começou sem o interesse da as comercializar.

 Em declarações a ANG, Alfa Conté contou  que depois que lançar as máscaras nas redes sociais apareceram muitas criticas de que as máscaras feitas de tecidos não são apropriadas para a protecção do covid-19.

“A partir dali começou a pesquisar e descobriu que afinal a Organização Mundial de Saúde(OMS) aprovou que estas máscaras, apesar de não serem cem por cento eficazes , ajudam na protecção com 50 por cento de probabilidade de não infectar o seu próximo”, disse.

Informou que desde que iniciou os trabalhos até a data presente,  já fez cerca de 9 mil máscaras que tem oferecido  à amigos e conhecidos, e salientou que os lucros ganhos são revertidos para a compra de matéria-prima  para continuar os trabalhos.

“Tive que começar a vender as máscaras por um preço razoável, apesar de continuar a oferecer à pessoas mais carenciadas . Vendo em  preços que variam entre  250, , 500 ,1000 e 1500 francos CFA, tendo em conta a qualidade dos tecidos “,disse. ANG/MSC/ÂC//SG



Covid-19/ACOBES e o Deputado  Hussein Farat distribuem terça-feira quatro mil máscaras,  em Bissau

Bissau, 01 jun 20 (ANG) – A Associação de Consumidores, Bens e Serviços(Acobes),  em parceria com o Deputado da Nação Hussein Farat fazem na terça-feira a distribuição de 4 mil máscaras como forma de reduzir o contagio de covid-19, em
diferentes mercados da capital Bissau.

O anúncio foi feito hoje pelo Presidente da ACOBES, em entrevista exclusiva  à ANG sobre uso obrigatório das mascaras decretada pelo executivo no quadro da prevenção de covid-19 e o poder de compra dos consumidores.

Bambó Sanhá disse a medida deveria ser acompanhada de  uma campanha de sensibilização junto da população sobre a necessidade do uso das máscaras.  

Sanhá acrescenta  que qualquer medida do  executivo, para que tenha eficácia é necessário que seja  acompanhada de criação de condições mínimas para o seu cumprimento, mas, segundo disse, “isso não aconteceu”.

“Com isso, quero dizer que aquando da tomada desta medida da parte de governo, imediatamente, devia  haver disponibilidade de máscaras em grande quantidade e de qualidade nas lojas, num preço acessível, porque, nessa altura, o Povo se depara com dificuldades em termos de mobilidade e de fraca capacidade  de compra”,lamentou o Presidente da ACOBES

Bambó Sanhá recomenda as autoridades a criação de  parcerias com algumas alfaiatarias capazes de confeccionar máscaras com bons materiais para prevenção de covid-19, num preço razoável.

O preço das máscaras, segundo dois  costureiros contactados pela ANG, variam actualmente entre 250 e 1500 fcfa, cada, algumas delas sem qualidade, situação que Bambo Sanhá considera de “roubo aos consumidores”.

“O Estado de emergência decretado pelo Presidente da República para a prevenção covid-19 criou mais dificuldades à população em termos de mobilidade e piorou ainda mais a sua fraca capacidade do poder de compra”, disse Sanhá.

Sugere que as autoridades indicassem à  diferentes alfaiatarias o material que deve ser usado para a confecção de máscaras, “que irá de facto proteger a população”.

Relativamente ao aumento de casos de covid-19 no país, o Presidente da ACOBES aconselha  a população em geral sobre a necessidade de cumprir com as recomendações dadas pelos técnicos de saúde e outras organizações, e lamenta, por outro lado, a  atitude de alguns cidadãos que continuam a negar  existência da Covid-19 na Guiné-Bissau.

Indicou, para justificar a sua  opinião, a  aglomeração que se verifica em algumas  instituições públicas e privadas, e sugeriu que se faça  maior controlo das deslocação para o interior do país, por não haver recursos humanos e financeiros para combater a pandemia, caso a doença atinja todo o território nacional.

O Governo, na pessoa de seu porta-voz, Serifo Jaquité tem  lamentado a impossibilidade de adquirir máscaras para toda a população da Guiné-Bissau, estimada em cerca de dois milhões de habitantes. ANG/LPG/ÂC//SG   





Campanha de caju/Governo e actores de fileira de  caju estudam mecanismos de acesso aos 15 mil milhões de francos CFA

Bissau,01 Jun.20(ANG) – O Governo e actores da  fileira de caju reuniram-se no último fim de semana visando encontrar  mecanismos de acesso aos 15 mil milhões de francos CFA, disponibilizados recentemente pelo executivo para financiar a campanha de comercialização deste produto estratégico para economia do país.

O referido montante foi depositado nos cinco bancos comerciais do país e deve ser usado em crédito  aos comerciantes que operam na campanha de comercialização da castanha.
À saída do encontro, o ministro da Economia Victor Mandinga disse que a reunião visa a criação de um  quadro legal que permita ao Governo assumir as suas responsabilidades para  financiar a campanha de caju nos limites dos seus recursos.

“O executivo irá assegurar os fundos no sentido de aumentar a liquidez e igualmente servir de garantias em caso de força maior e como pessoa de bem junto dos bancos, de forma a facilitar a saída da castanha das mãos dos produtores”, garantiu.

Victor Mandinga informou que o Governo vai assegurar ainda que os bancos paguem e trabalhem em condições de segurança de crédito e de exportação de cajú e que ganhem os rendimentos nesta fase de crise da pandemia de Covid-19.

Por seu lado , o ministro do Comércio e Indústria, Artur Sanhá promete tolerância zero para qualquer comerciante apanhado com arroz impróprio para o consumo humano, neste período de campanha.

“Temos informações que neste momento grande quantidade de caju já se encontra estocado em diferentes armazéns e que foram adquiridos pelos comerciantes que precipitaram a campanha sem que tenham sido concedidas Alvarás e sem esperar pelo anúncio do preço indicativo”, revelou o ministro do Comércio.

Sanhá disse que ninguém tem o direito de desvirtuar o Estado das suas funções, tendo prometido tomar medidas duras contra os comerciantes que transportam arroz impróprio para o terreno.

Para o Presidente da Associação Nacional dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Jamanca, o Governo terá que tomar uma decisão política sobre o que será melhor para a sua população e para a campanha de caju.

“Falou-se do financiamento, taxas e impostos mas tudo ficou na responsabilidade do Governo.Portanto resta ao executivo avançar para o real tendo em conta que não estamos num ano normal, mas sim num período com extremas dificuldades, porque a crise da pandemia veio complicar as coisas”, explicou.

Aquele responsável sublinhou que o Governo tem que assumir as suas responsabilidades para salvar a presente campanha de caju, porque “dispõe de  condições mínimas para o efeito”, acrescentando que é imaginável a crise que o atraso da campanha já causou na economia do país.

O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau, Lássana Sambu exortou, exortou, por sua vez, o Governo no sentido de, junto dos bancos, agilizar o acesso aos créditos de forma a facilitar o escoamento da castanha da mata para Bissau.

O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau e o país produz anualmente mais  de 200 mil toneladas deste produto.ANG/ÂC//SG


            RDC/Detido o suspeito do homicídio de dois peritos da ONU
Bissau, 01 jun 20 (ANG) - Um dos suspeitos do assassinato de dois peritos da ONU na República Democrática do Congo (RDC) em 2017 foi detido a poucos quilómetros de Kananga, na província de Kasai Central (centro), informaram hoje fontes militares.
"Confirmo a prisão pelos nossos serviços de Trésor Mputu Kankonde. Está nas nossas mãos e já foi interrogado", disse hoje o procurador do Ministério Público militar em Kasai Central ao portal de notícias local Actualité.
"É acusado de vários crimes, incluindo o assassinato dos peritos da ONU [Zaida Catalán e Michael Sharp]. Desde 2017 que tentámos em várias ocasiões prendê-lo, mas sempre nos escapou", acrescentou o procurador de justiça militar, Jean Blaise Bwamulundu.
Segundo a mesma fonte, a prisão de Mputu, um dos líderes da milícia Kamuina Nsapu, ocorreu na noite de 29 de Maio (sexta-feira) na cidade de Katole, a cerca de 15 quilómetros a norte da capital provincial de Kananga.
Os corpos de Sharp, um cidadão norte-americano, e de Catalán, um cidadão sueco-chileno, ambos peritos da Organização das Nações Unidas (ONU), foram encontrados a 27 de Março de 2017, duas semanas após terem sido dados como desaparecidos - juntamente com outros quatro trabalhadores congoleses --, numa altura em que estavam a investigar violações de direitos humanos naquela província.
Os dois peritos da ONU eram membros do grupo criado pelas Nações Unidas para controlar as sanções impostas pelo Conselho de Segurança, em resposta aos episódios de violência entre o exército e à milícia de Kamuina Nsapu, que se armou após o assassinato do seu líder, em Agosto de 2016, pelas forças militares da RDC.
Este conflito resultou em centenas de mortos e mais de 1,3 milhões de pessoas deslocadas na região, dando origem a uma das piores crises humanitárias do mundo.
Em maio de 2019, mais dois suspeitos de envolvimento neste assassinato, Évariste Ilunga Lumu e Tshiaba Kanowa, fugiram da prisão de Kananga, onde se encontravam detidos enquanto decorria o seu julgamento. ANG/Angop


São Tomé e Príncipe/Presidente da República reforça apelo de ajuda à comunidade internacional
Bissau, 01 jun 20 (ANG) - O presidente são-tomense reforçou o pedido de ajuda aos parceiros internacionais no combate à Covid-19, justificando que é para "não morrer muito mais gente por falta de condições técnicas, económicas e financeiras, durante e pós pandemia".

"Gostaria de agradecer à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao sistema das Nações Unidas que têm apoiado o nosso país nessa pandemia e reforçar o pedido de ajuda aos parceiros bilaterais e multilaterais para que não venham a morrer muito mais pessoas por falta de condições técnicas, económicas e financeiras, durante e pós pandemia", disse no domingo Evaristo Carvalho em mensagem a nação.
Informações divulgadas pelo ministério da Saúde indicam que o país acumulou até sábado 479 infecções e 12 óbitos, incluindo sete pacientes internados no hospital de campanha e quatro outras pessoas internadas no serviço sintomático respiratório.
O presidente são-tomense decreta esta segunda-feira a prorrogação, pela quinta vez, do estado de emergência, até 15 de Junho, justificando o facto com "o número assustador de casos positivos em crescimento diário no país e a explicação pouco convincente".
Em mensagem ao país, Evaristo Carvalho reconheceu que há já "75 dias que o país se encontra praticamente parado devido à Covid-19", defendendo, no entanto, que há uma "fragilidade organizativa" dos serviços de saúde.
O chefe de Estado são-tomense refere que há "sinais de melhoria de capacidade técnica em meios humanos, material e equipamentos", reconhecendo, contudo, a "necessidade absoluta de tempo para aferição de equipamentos e início de trabalho consistente de vigilância, avaliação, programação e testagem massiva".
Para Evaristo Carvalho, o nível actual de infecção por Covid-19 no país reclama a "urgência na determinação das situações epidemiológicas e de contágio a todos os níveis, local, distrital, regional e territorial".
Na mensagem ao país, que antecede o decreto presidencial a anunciar a prorrogação do estado de emergência, cujo último dia terminaria hoje, Evaristo Carvalho disse ter a convicção de que essa acções "resultarão em melhor conhecimento da situação sanitária do país".
O governante renovou o apelo à população para "uma melhor compreensão, adesão e respeito de cada um e de todos" pelo cumprimento das medidas de emergência impostas pelas autoridades sanitárias e de segurança pública.
"As regras de prevenção e de combate ao novo coronavírus valem para todos e sem excepção", explicou Evaristo Carvalho.
Chegou hoje a São Tomé e Príncipe uma equipa de 12 especialistas chineses no combate à Covid-19, no âmbito do acordo bilateral entre São Tomé e China e outros contratados pela OMS.
"Nós queremos mostrar a nossa solidariedade com o povo de São Tomé e Príncipe", disse o embaixador chinês Wang Wei sublinhando que a deslocação dessa equipa de médicos especialistas chineses "responde a uma solicitação das autoridades" são-tomenses.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, que se deslocou ao aeroporto para receber os médicos chineses, garantiu que "a pandemia está numa fase crescente", considerando que essa missão chinesa é composta de técnicos que "mais fazem falta".
Entre os 12 médicos chineses estão especialistas em epidemiologia, infecciologistas, pneumologistas, intensivistas, enfermeiras, e técnicos de análises e diagnóstico.
"Pensamos que a partir de agora temos um quadro de técnicos nacionais e estrangeiros para formular uma nova forma de actuar face à pandemia que assola o nosso país", disse Elsa Pinto.
Em África, há 4.179 mortos confirmados em mais de 145 mil infectados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infecções (1.306 casos e 12 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.256 casos e oito mortos), Cabo Verde (435 casos e quatro mortes), São Tomé e Príncipe (479 casos e 12 mortos), Moçambique (254 casos e dois mortos) e Angola (86 infectados e quatro mortos).
O país lusófono mais afectado pela pandemia é o Brasil, com 27.878 mortos e mais de 465 mil contaminados, sendo o segundo do mundo em número de infecções, atrás dos Estados Unidos (1,7 milhões) e à frente da Rússia (mais de 405 mil). ANG/Angop




            TPI/ Laurent Gbagbo e Charles Blé Goudé "quase em liberdade"
Bissau, 01 jun 20 (ANG)- O Tribunal Penal Internacional  -TPI - anunciou recentemente, que autoriza, sob condições, o antigo Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, a sair da Bélgica, onde se encontra em liberdade condicional, desde que foi absolvido em 2019 de acusações de crimes contra a humanidade.
Laurent Gbagbo poderá viajar para os 134 países membros de TPI e que assinaram o Estatuto do Roma, entre os quais a Costa do Marfim, mas o país deverá previamente aceitar a sua entrada no território e prevenir o TPI, segundo um porta-voz do tribunal com sede em Haia, na Holanda.
O TPI rejeitou no entanto, o pedido de liberdade plena apresentado em fevereiro pelo ex-chefe de Estado.
Depois de permanecer detido por mais de sete anos aguardando uma decisão judicial, em 2019 Laurent Gbagbo e Charles Blé Goudé, seu ex-ministro da Juventude e ex-chefe da milícia dos Jovens Patriotas da Costa do Marfim, foram considerados inocentes de crimes contra a humanidade,cometidos entre 2010 e 2011, durante a violência pós-eleitoral na Costa do Marfim, que causou mais de 3.000 mortos em cinco meses, mas a procuradora do TPI, a gambiana Fatou Bensouda interpos um recurso à sentença.
Laurent Gbabgo e Charles Blé Goudéacusados e detidos no mesmo processo, foram libertados sob condições, incluindo a obrigação de residir num estado membro do TPI disposto a acolhê-los, enquanto aguardam julgamento.
Desde então, Laurent Gbagbo vive em Bruxelas, enquanto Charles Blé Goudé permanece em Haia, ambos podem doravante recuperar os seus passaportes, viajar e mesmo estabelecer residência noutro país quase livremente, se encontrarem um país que aceite acolhê-los.
Os dois ficam ainda impedidos de se exprimir publicamente sobre o processo de recurso que continua no TPI, com novas audiências marcadas inicialmente para esta semana, mas adiadas para 10 e 12 de junho e que poderão ser de novo reportadas, devido ao confinamento provocado pela pandemia de Covid-19.
Eles deverão apresentar-se a todas as convocações dos juízes e designadamente às audiências do processo, cujo desfecho poderá durar ainda vários meses, pois após meses de hesitação a procuradora Fatou Bensouda propos aos juízes duas soluções: ou anular a absolvição e recomeçar o processo, ou os juízes pronunciarem um despacho de não pronúncia, o que equivale ao arquivamento definitivo do processo.
Os partidários de Laurent Gbagbo e do seu partido FPI - Frente Popular Ivoiriana - de que continua presidente, regozijam-se com esta "quase liberdade" e aguardam o seu regresso à Costa do Marfim.
A sua esposa Simone Gbagbo, que o TPI acusa dos mesmos crimes que Laurent Gbagbo, mas que a Costa do Marfim recusou enviar para Haia, foi acusada em 2011 em Abijã de atentado à segurança do Estado e crimes económicos, tal como o seu marido e cerca de 80 outras personalidades marfinenses e membros do governo, mas foi amnistiada a 6 de agosto de 2018 pelo Presidente Alassane Ouattara. ANG/RFI



             Líbia/Viragem na guerra civil  a favor das forças de Tripoli
Bissau, 01 jun 20 (ANG) - A guerra civil na  Líbia entre o  Governo de  União Nacional do Presidente Fayzeel-Sarraj e o Exercito Nacional Líbio do marechal Haftar regista uma  viragem  desfavorável ao último.
Há  treze meses que Haftar e as suas forças, apoiados, nomeadamente, pela Rússia tentam controlar a cidade de Tripoli. A Turquia  tornou-se um elemento crucial na mudança da situação a favor de Fayez el-Sarraj, cujo governo é reconhecido pela ONU.    
A decisão tomada em Janeiro pelo Presidente turco, Recepe Tayyip Erdogan de ajudar militarmente  o  seu homólogo líbio, Fayez el-Sarraj, foi  fundamental  na  viragem ocorrida nas últimas semanas, no conflito que põe frente a frente Sarraj e o marechal Haftar que tinha prometido conquistar o poder ao seu rival de Tripoli.
O apoio militar da Turquia ao GNA (Governo de União Nacional) contra o Exército Nacional Líbio (ENL) liderado  por khalifa Haftar contribuiu para o recuo das  forças de Haftar, na sua batalha pela conquista de Tripoli.
De acordo com os analistas, o recuo das tropas do marechal Haftar às portas  de Tripoli, é  também o fracasso dos países que o apoiam, nomeadamente a Rússia e  os  Emirados Árabes Unidos.  
Nas últimas semanas, as forças do Presidente Sarraj apoiadas por drones e por sistemas de defesa aéreos turcos ,infligiram sérios reveses as suas homólogas chefiadas  por Khalifa Haftar.
Na esteira da debandada das tropas de Haftar, estavam mercenários russos da organização paramilitar Wagner Group, tida como próxima do Presidente Vladimir Putin.
Os Estados Unidos acusam a Rússia  de tentar fazer pender a balança a seu favor, na guerra  civil líbia.
A França, por intermédio do chefe da sua diplomacia, Jean-Yves Le Drian expressou a sua preocupação sobre a internacionalização do conflito sírio, que ela qualificou de "sírianização da Líbia". ANG/RFI

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Prevenção contra Coronavírus

Não permita que o Medo, Pânico ou a Negligência te entregue ao Coronavírus. Sair sem necessidade pode te levar a isso. Fique em Casa.

O Cronovírus anda de pessoa à pessoa. Não consegue viver para fazer estragos(matar) fora do ser humano. Evita a contaminação, lavando sempre as mãos bem com sabão.

Beba sempre água para evitar que sua garganta fique seca.

Garganta húmida leva o vírus directamente para o estômago, aí morre, por força de sucos gástrico produzidos pelo estômago.

Evite lugares onde haja muita gente. Afaste-se de alguém que tosse.

Recomendações médicas de Prevenção contra Coronavírus//ANG

Covid -19/”FIFA doou 250 mil dólares à Federação Nacional de Futebol para custos operacionais, não para clubes”, diz Bonifácio Sanhá

Bissau 29 Mai. 20 (ANG) – A Federação Internacional de Futebol(FIFA), doou  250 mil dólares à Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau(FNFGB) para fazer face as despesas operacionais neste período da pandemia de Covid-19.

Bonifácio Malam Sanha
Em declarações hoje à ANG, Bonifácio Malam Sanhá, membro do Comité Executivo da Federação Nacional de Futebol da Guiné-Bissau,  desmentiu  informações postas a circular segundo as quais o referido montante se destina aos clubes.

Aquele dirigente federativo afirmou que a FIFA não deu nenhum tostão para dar aos clubes de futebol, acrescentando que a verba é um adiantamento da tranche habitual que a Federação Internacional de Futebol devia doar  à Guiné-Bissau em Julho do ano em curso, devido a  situação da pandemia de coronavirus.

“Foi nesse quadro que recebemos os 250 mil dólares da FIFA e o montante global é de  500 mil, tal como  contemplado no programa denominado Far Word daquela instituição que gere o futebol mundial. Mas, como nós, Guiné-Bissau, estamos em restrição financeira com a FIFA, só recebemos  50 por cento da verba“,explicou.

Malam Sanhá frisou que a Federação de Futebol, através do seu Comité Executivo, entendeu que por causa da situação difícil que os clubes estão a enfrentar, decidiu apoiá-los.

Disse que   não é que os clubes tenham  direito ao referido dinheiro ou seja, “a FNFGB decidiu, de uma forma livre, doar parte do montante aos clubes no valor de 2 milhões de francos CFA cada”.

Aquele responsável disse que existe um fundo a ser preparado pela FIFA destinado aos actores de futebol, mas que ainda nem se sabe quanto será e que deve ser disponibilizado para as federações, clubes e outras associações desportivas.

Bonifácio Malam Sanhá referiu  que cabe a Federação justificar como geriu o dinheiro doado pela FIFA,  caso contrário não receberá a segunda tranche dos 250 mil dólares. ANG/MSC/ÂC//SG




Meteorologia/ Previsão Sazonal indica que as chuvas iniciam tarde e terminam em novembro na Guiné-Bissau

Bissau, 29 Mai 19 (ANG) - O Ponto Focal de Previsão Sazonal dos Serviços da Meteorologia Nacional disse hoje que, de acordo com os dados de previsão feita este mês, as chuvas vão iniciar no mês de Junho próximo e terminarão em Novembro, devido as alterações clímáticas.

A informação foi revelada hoje por Cherno Luís Mendes, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné(ANG).

“Tínhamos dito que as chuvas deste ano iam iniciar muito cedo nas algumas localidades da Guiné-Bissau, mas, infelizmente não foi o caso, porque só tivemos chuvas em Abril, na zona Leste do país”, referiu.

Aquele responsável acrescentou que deixaram sempre claro de que os dados da previsão sazonal climática que apresentaram em Abril eram apenas provisórios, e que iriam ser actualizados a qualquer momento que as condições ocêanícas forem favoráveis.

 “Tínhamos previsto que na Guiné-Bissau ia chover de forma normal, mas com a tendência de chover muito, nos meses de Junho, Julho e Agosto.  Com essa actualização  de Maio vimos que a pluviometria será normal até  Setembro”, afirmou aquele responsável.

Cherno Luís Mendes disse que este ano o tempo será muito húmido e que por causa isso, haverá probabilidade de ocorrência de  fenómenos extremos, sobretudo com ventos fortes.
Questionado sobre o que provocou  a chuva na zona leste do país ,em Abril, respondeu que tal se deve a  questão de instabilidade que acontece na atmosfera.

Mendes garantiu que estarão sempre disponível para revelar qualquer actualização caso venha a ser necessário e que por isso, pede a colaboração dos jornalistas  na divulgação das actualizações. ANG/AALS/ÂC//SG





    Covid-19/Curva da epidemia continua em trajectória ascendente em África
Bissau, 29 mai 20 (ANG) - A curva epidémica da covid-19 continua a subir em África, com uma média de 4.200 novos casos por dia, disse quinta-feira o director do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), John Nkengasong. "A curva continua a subir.
Entre 21 e 27 de Maio, houve 30 mil novos casos registados comparado com a semana anterior, em que tivemos registo de 21.700 novos casos. É um aumento de 1,4 vezes. Temos uma média de 4.200 novos casos diários no continente", disse John Nkengasong.
O director do África CDC, que falava na conferência de imprensa semanal, a partir da sede da União Africana, em Addis Abeba, assinalou que parte deste crescimento é justificado pelo aumento do número de testes ao novo coronavírus realizados pelos países.
Quase um terço dos novos casos foi registado na África Austral (30%), seguida do Norte de África (24%), da África Ocidental (16%), África Central (15%) e África Oriental (13%).
Globalmente, o continente africano regista 124.482 casos acumulados de infecções pelo novo coronavírus e 3.696 mortes, o que representa uma taxa de letalidade de 3%.
John Nkengasong sublinhou os progressos alcançados na realização de testes à covid-19, assinalando que o continente passou de menos 400 mil testes, no início de Abril, para quase 2 milhões actualmente.
"Desde Abril, aumentámos significativamente o número de testes. Há países que hoje estão a fazer entre 5 mil e 7 mil testes por dia. Até ao final desta semana, o África CDC terá distribuído 2,5 milhões de testes aos Estados-membros", disse.
Apesar do progresso, o director do África CDC reconheceu que o continente está ainda longe do nível ideal de testagem.
"Com um continente de 1,2 mil milhões de pessoas, o nosso objectivo é testar 1% da população, ou seja, temos de fazer 12 milhões de testes. Estamos próximo dos 2 milhões, ainda temos uma lacuna de 10 milhões", apontou.
Segundo o África CDC, o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.589 para 3.696 (+107), enquanto os casos de infecção aumentaram de 119.391 para 124.482 (+5.091).
O número total de doentes recuperados subiu de 48.618 para 51.095 (+2.477).
O norte de África é a região mais afectada pela doença no continente, com 1.708 mortos e 37.566 infectados pelo novo coronavírus.
A África Ocidental regista 663 mortos e 31.279 infecções, enquanto a África Austral contabiliza 575 mortos e 27.858 casos, quase todos num único país, a África do Sul (25.937).
A África Oriental regista 383 mortos e 13.850 casos registados e na África Central há 367 vítimas mortais em 13.939 casos.
Seis países - África do Sul, Argélia, Egipto, Marrocos, Nigéria e Ghana - concentram mais de metade (57%) das infecções pelo novo coronavírus no continente e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egipto é o país com mais mortos (816) e tem 19.666 infecções, seguindo-se a Argélia, com 623 vítimas mortais e 8.857 infectados.
A África do Sul é o terceiro com mais mortos (552), continuando a ser o país do continente a registar mais casos de covid-19 (25.937).
Marrocos totaliza 202 vítimas mortais e 7.601 casos, a Nigéria regista 254 mortos e 8.733 casos, enquanto o Gana tem 34 mortos e 7.303 casos.
Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infecções, com 1.195 casos, e regista oito mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 443 casos e 12 mortos e Cabo Verde tem 390 infecções e quatro mortos.
Moçambique conta 227 doentes infectados e um morto e Angola tem 73 casos confirmados de covid-19 e quatro mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ultrapassou os mil casos positivos de infecção (1.043) e 12 mortos, segundo o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto em 14 de Fevereiro e a Nigéria foi o primeiro da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 352 mil mortos e infectou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Cerca de 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.ANG/Angop