sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

APGB


Sindicato de base dos trabalhadores nega privatização da empresa

Bissau,18 Jan 19 (ANG) – O sindicato de base dos trabalhadores da Administração dos Portos da Guiné (APGB), insurgiu-se contra a suposta intenção do Governo  de privatização dos serviços portuários

“Somos funcionários dos Portos e reconhecemos a tutela do Governo e ele é responsável pela gestão portuária. Mas pensamos que num Estado de direito democrático como o nosso onde os seus concidadãos têm opiniões, os trabalhadores dos Portos devem ser clarificados sobre a eventual decisão de privatização desta instituição”, disse o Presidente do Sindicato de Base da APGB, em conferência de imprensa.

Ivo Cá protestou que o processo não pode ser levado a cabo sem informar os trabalhadores, acrescentando que qualquer empresa estrangeira que pretende investir no Porto de Bissau talvez não vai pretender ficar com a totalidade dos actuais funcionários.
“Por isso, o sindicato de base quer saber concretamente que no caso da privatização do Porto, quantos trabalhadores vão ser despedidos e em que condições e qual será o número dos que vão ficar”, frisou.

Ivo Cá revelou que todas estas questões estão ainda em obscuridade e para o efeito vão lutar em defesa dos seus direitos como legítimos trabalhadores e cidadãos nacionais.
O Presidente do sindicato de base dos Portos da Guiné-Bissau informou que o processo de privatização dos Portos da Guiné-Bissau remonta de 2015 à esta parte e que nunca chegou de ser concretizado.

Disse que a Direcção da APGB adquiriu um empréstimo junto do Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD) no valor de 15 mil milhões de francos CFA para a aquisição de novos equipamentos e reabilitação das infraestruturas.

Ivo Cá afirmou que dispõe de informações fidedignas segundo as quais o atraso no desbloqueamento desse fundo se deve ao  processo da eventual privatização em curso. ANG/ÂC//SG



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