quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Cajú


Presidente de ANINGB considera de negativo campanha de cajú 2018

Bissau, 17 Jan 19 (ANG) – O Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANINGB), considerou hoje de negativo a campanha de castanha de cajú de 2018 na medida em que o preço anunciado pelo Chefe de Estado criou grandes constrangimentos na sua comercialização.

Em entrevista exclusiva à ANG sobre o balanço da campanha de cajú do ano passado, Quecuta Baio disse que a consequência do preço básico de mil francos por quilograma, fixado pelo Presidente da República, obrigou os exportadores estrangeiros a fecharem as suas portas e bloquearam a comercialização durante dois meses.

“Em 2017 cerca de 60 por cento do nosso associado sofreram prejuízos e em 2018 igualmente cerca de noventa por cento ainda estão com dívidas para pagar,” informou.

Baio afirmou que os exportadores abdicaram da compra de castanha por um período que durou até os meados da chuva e nesta altura o produto perdeu a qualidade por causa da humidade.

Aquele responsável explicou que todos os contractos dos associados da ANINGB dependem dos exportadores indianos, salientando que até este momento muitos intermediários estão endividados.

Informou que apesar do país conseguir exportar no ano passado, 147 mil toneladas ainda resta uma quantidade suficiente de castanha para exportação, acrescentando que a sua organização teme que a mesma não venha a ser misturada com a do ano em curso.

 O Presidente da ANINGB aconselhou a todos para corrigirem o erro do ano transacto, em relação a forma de anúncio do preço básico da castanha sem que haja uma concertação prévia entre todos os actores da fileira e o estudo do mercado.

ANG/JD/ÂC

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