Presidente de Cabo Verde manifesta disponibilidade de
visitar brevemente a Guin é-Bissau
Bissau,30 Jan 19(ANG)
- O Presidente da República cabo-verdiano mostrou-se terça-feira disponível
para visitar em breve a Guiné-Bissau, caso isso contribua para que “o processo
eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, ideia que agrada ao embaixador guineense
em Cabo Verde.
“Na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], o meu papel é ajudar a que as coisas corram o melhor possível, que o processo eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, disse Jorge Carlos Fonseca à agência Lusa.
Para o chefe de Estado, que falava à margem da conferência internacional “Cabo Verde e Atlântico”, que decorre na Cidade Velha, ilha de Santiago, esta visita só terá sentido se, de facto, houver a possibilidade de ela ajudar todos os protagonistas políticos eleitorais na Guiné Bissau a se entenderem para que as coias corram da melhor forma possível”.
O Presidente da República disse que está neste momento a recolher informações sobre o que poderá resultar desta deslocação.
“Se houver opiniões relevantes de que ela poderá neste momento não ser adequada para um normal desenrolar do processo eleitoral, adiarei essa visita para outra oportunidade”, disse.
Por outro lado, “se houver uma espécie de consenso de que a visita ajuda a que este processo decorra da melhor forma possível, eu farei a visita”.
A presidência guineense anunciou, a 11 de janeiro, que o Presidente de Cabo Verde e o secretário-executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, visitam a Guiné-Bissau de 12 a 14 de fevereiro, naquela que é a primeira visita ao país no mandato do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.
A confirmar-se, a visita de Jorge Carlos Fonseca e Ribeiro Telles à Guiné-Bissau termina a dois dias do início da campanha eleitoral para as eleições legislativas, marcadas pelo Presidente guineense para 10 de março.
Sobre esta possível visita, o embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Mbála Alfredo Fernandes, disse hoje à Lusa que, até ao momento, não existe nenhuma instituição partidária, política ou da sociedade civil que tenha vindo contrariar a intenção manifestada pelo Presidente da República de Cabo Verde.
Ao nível da CPLP, adiantou o diplomata, à margem de um encontro que manteve hoje com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, também “não houve nenhum Estado que pusesse alguma dúvida ou alguma objeção quanto à visita do Presidente da República” cabo-verdiano.
Para Mbála Alfredo Fernandes, este é “o momento de levar uma amizade”.
Recordou que a CPLP já há dois anos que não está representada no concerto de países que compõem o P5 (cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau).
Sobre o papel que o chefe de Estado cabo-verdiano poderá ter num momento pré-eleitoral como o que se vive na Guiné-Bissau, com eleições marcadas para 10 de março, o diplomata afirmou que Jorge Carlos Fonseca “sabe muito bem que o trabalho dele na Guiné será ouvir e acalmar e ele tem essas mestrias, o que poderá ser muito útil para o Estado da Guiné”.
A data da possível visita ainda está a ser trabalhada a nível diplomático, mas Mbála Alfredo Fernandes está a contar qe a mesma se concretize, até porque “não há nenhuma objeção, quer do Presidente da República de Cabo Verde, quer dos parceiros da CPLP, assim como da sociedade guineense na sua generalidade, não há nenhum ator político que tenha dito até hoje que está contra ou tenha alguma objeção a esta visita”. ANG/Lusa
“Na qualidade de presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP], o meu papel é ajudar a que as coisas corram o melhor possível, que o processo eleitoral decorra de forma justa e tranquila”, disse Jorge Carlos Fonseca à agência Lusa.
Para o chefe de Estado, que falava à margem da conferência internacional “Cabo Verde e Atlântico”, que decorre na Cidade Velha, ilha de Santiago, esta visita só terá sentido se, de facto, houver a possibilidade de ela ajudar todos os protagonistas políticos eleitorais na Guiné Bissau a se entenderem para que as coias corram da melhor forma possível”.
O Presidente da República disse que está neste momento a recolher informações sobre o que poderá resultar desta deslocação.
“Se houver opiniões relevantes de que ela poderá neste momento não ser adequada para um normal desenrolar do processo eleitoral, adiarei essa visita para outra oportunidade”, disse.
Por outro lado, “se houver uma espécie de consenso de que a visita ajuda a que este processo decorra da melhor forma possível, eu farei a visita”.
A presidência guineense anunciou, a 11 de janeiro, que o Presidente de Cabo Verde e o secretário-executivo da CPLP, o português Francisco Ribeiro Telles, visitam a Guiné-Bissau de 12 a 14 de fevereiro, naquela que é a primeira visita ao país no mandato do chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.
A confirmar-se, a visita de Jorge Carlos Fonseca e Ribeiro Telles à Guiné-Bissau termina a dois dias do início da campanha eleitoral para as eleições legislativas, marcadas pelo Presidente guineense para 10 de março.
Sobre esta possível visita, o embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Mbála Alfredo Fernandes, disse hoje à Lusa que, até ao momento, não existe nenhuma instituição partidária, política ou da sociedade civil que tenha vindo contrariar a intenção manifestada pelo Presidente da República de Cabo Verde.
Ao nível da CPLP, adiantou o diplomata, à margem de um encontro que manteve hoje com o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, também “não houve nenhum Estado que pusesse alguma dúvida ou alguma objeção quanto à visita do Presidente da República” cabo-verdiano.
Para Mbála Alfredo Fernandes, este é “o momento de levar uma amizade”.
Recordou que a CPLP já há dois anos que não está representada no concerto de países que compõem o P5 (cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau).
Sobre o papel que o chefe de Estado cabo-verdiano poderá ter num momento pré-eleitoral como o que se vive na Guiné-Bissau, com eleições marcadas para 10 de março, o diplomata afirmou que Jorge Carlos Fonseca “sabe muito bem que o trabalho dele na Guiné será ouvir e acalmar e ele tem essas mestrias, o que poderá ser muito útil para o Estado da Guiné”.
A data da possível visita ainda está a ser trabalhada a nível diplomático, mas Mbála Alfredo Fernandes está a contar qe a mesma se concretize, até porque “não há nenhuma objeção, quer do Presidente da República de Cabo Verde, quer dos parceiros da CPLP, assim como da sociedade guineense na sua generalidade, não há nenhum ator político que tenha dito até hoje que está contra ou tenha alguma objeção a esta visita”. ANG/Lusa
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