Cimeira
da CEDEAO/Presidente
Sissoco pede mais atenção à situação política na Guiné-Conacri
Bissau, 28 Jul 20 (ANG) – O
Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló
chamou a atenção dos Estados membros da comunidade sobre a importância
do acompanhamento da evolução sociopolitica e de segurança nos países da
sub-região, em particular na República da Guiné
Conacri, tendo em conta a crescente situação de tensão que se vive
naquele país vizinho.
“É verdade que a situação do Mali é complicada, mas temos outros problemas muito grave na República da Guiné Conacri onde sempre que há manifestações
politicas populares acontecem registos de vitimas mortais, por isso é importante sanear esta situação”, disse no discurso proferido no âmbito da cimeira extraordinária, por videoconferência, de chefes de Estados e de Governos da CEDEAO sobre a situação no Mali, realizada segunda-feira.Manifestou a sua solidariedade com o Presidente do Mali e o seu
Povo, neste momento difícil que este país enfrenta.
Para Embaló deve-se agir com
respeito escrupuloso aos dispositivos da comunidade e as demais normas
internacionais em matéria de restabelecimento da paz e segurança, sem perder de
vista o imperativo moral de solidariedade necessária para a sobrevivência da CEDEAO
como um todo.
Nesta perspectiva, declarou
que apoia o projecto da declaração que
foi apresentada,frisando que acredita que, com a união e determinação, a
sub-região irá vencer todos os desafios.
Umaro Sissoco Embaló disse
estar atento e a acompanhar a evolução da situação na República do Mali, tendo
realçado o envio de uma Missão Ministerial de Bons-Ofícios por parte do
Presidente em exercício da CEDEAO de 18 à 20 de Junho findo, com vista a
encontrar uma solução airosa para a crise naquele país.
Salientou que está convicto
de que estarão a ser criadas as condições para a resolução pacífica da crise
maliana e consequente restabelecimento da confiança entre os principais
protagonistas.
Por outro lado, o Chefe de
estado guineense agradeceu a CEDEAO pelo empenho na resolução das crises
sociopolíticas na sub-região e em particular na Guiné-Bissau e no Mali.
Disse que o seu agradecimento
é extensivo à todos os chefes de Estados da organização, tendo mostrado total disponibilidade e solidariedade para com
o Povo maliano, “uma vez que a Guiné-Bissau também passou por fase de crises
cíclicas”.
Ainda na ocasião, em nome do
Povo guineense e em seu nome pessoal, renovou os votos de pesar ao Povo ivoiriense e dirigiu
condolências ao seu homólogo Alassane
Ouattara e à família do malogrado Amadou Gon Coulibaly, ex-Primeiro-ministro da
República da Costa de Marfim, recentemente falecido.
Entretanto, os 15 chefes de
estados da CEDEAO ameaçam sancionar os opositores ao seu plano de saída da
crise no Mali, que defende a criação de um Governo de Unidade Nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário