quarta-feira, 22 de julho de 2020

Saúde pública/Saluspharma nega que o país esteja em rotura de stock de medicamentos

Bissau,22 Jul 20(ANG) – O administrador da empresa Saluspharma disse que no início da pandemia de Covid-19, a Guiné-Bissau estava mais bem preparada que muitos países no mundo com stocks elevados dos principais medicamentos para o combate às principais patologias causadas pelo Covid-19 nomeadamente gripes em pessoas com idade avançada, hesmáticos, diabéticos entre outras.

“Não entendemos porquê que não são mencionados quais os 

medicamentos a que se referem na peça como existindo ruturas, se o mercado paralelo é difilcultado agora com o Estado de emergência e fecho de fronteiras”, refere o administrador da Saluspharma em declarações à ANG.

Para o efeito, a Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias(Anaprofarm), promete accionar medidas “duras e adequadas”, contra a acusação de que foi alvo pelo importador grossista de medicamentos Salusparma.

O secretário executivo e porta-voz da Associação Nacional dos Proprietários da Farmácia(Anaprofarm), afirmou recentemente que o país está a beira de rotura total do stock de medicamentos neste período da pandemia.

Na referida entrevista, Ahmed Akhdar disse que, dos três depósitos de medicamentos existentes no país, um foi encerrado recentemente pelas autoridades judiciais e os restantes não têm capacidade de resposta para as necessidades dos operadores farmacêuticos.

O porta-voz da Anaprofarm disse que a Saluspharma não  dispõe de meios logisticos capazes de abastecer os 300 operadores farmaceuticos privados com medicamentos, em todo o território nacional, tendo em conta que só dispõe de uma pequena carinha para o efeito.

Em resposta o administrador da Saluspharma explciou que a empresa reforçou os seus stocks em mais de 30 por cento para poder disponibilizar em caso de necessidade aos técnicos de saúde.

 “Como é possível um grossista de medicamento a reclamar a exclusividade no sector se, esporadicamente, só importa um contector de medicamentos, no periodo de um mês, quantidade insuficente para cobrir todo o país”, criticou o porta voz da Anaprofarm.

Disse que a Saluspharma dispõe de um stock de gama de medicamentos na ordem de 1000 produtos farmacêuticos, quantia inferior se comparado com o depósito dos países da sub região que estão na ordem de mais de 10.000.

A Saluspharma por sua, vez referiu que a Guiné-Bissau tem uma estrutura de importação e distribuição de medicamento única e que cumpre todos os requisitos da Organização Mundial de Saúde(OMS).

O secretario-geral e porta-voz da Anaprofarm convida a Saluspharma a divulgar a lista de medicamentos de combate ao covid-19, nomeadamente a hodroxycloroquina, Ivermectina, entre outros, de que afirma dispor, segundo o seu comunicado.

Akdhar afirma  que o stock de medicamentos  que a Saluspharma tem no seu armazêm foi importado no periodo antes da pandemia de covid-19, e acusa essa empresa de importação de estar a especular os preços de medicamentos nesse período de pandemia, o que considera de muito prejudicial para as populações.

A Anaprofarm através do seu porta-voz promete reunir brevemente a sua direcção para apelar os seus associados em todo o territorio nacional para o boicote provisório da aquisição de medicamentos da Saluspharma.ANG/ÂC//SG

 

 


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