Covid-19/Governo estuda possibilidades de apoiar operadores turísticos mais afectados pela pandemia
Bissau,13 Jul 20(ANG) – O
Director-geral do Turismo disse que o Governo está empenhado neste momento a
fazer diligências junto dos seus parceiros de forma a conseguir apoios para dar
uma “mãozinha” à alguns operadores turísticos que sofreram grandes prejuízos
neste período da pandemia de covid-19.
Em entrevista exclusiva à ANG, Sirma Seide disse que foi com base nesta preocupação que estão a efectuar os levantamentos, ao nível das regiões do país, para constatar
de facto as reais situações dos empreendimentos turísticos.“Por exemplo, visitamos
recentemente um empreendimento turístico na região de Biombo onde constatamos
que está a beira de fechar as portas por falta de condições financeiras para
suportar encargos com o trabalhadores e outras despesas diárias”, explicou.
Sirma Seide sublinhou que
muitos empreendimentos turísticos sofrem enormes prejuízos quando preparam as
refeições e outros serviços disponíveis e ao fim ao cabo não têm clientes para
as consumir.
Referiu que muitos iniciaram os seus serviços de forma legal,
investindo avultados somas em dinheiro, e reconhecidos pelas vistorias dos
técnicos do turismo mas que, com o
eclodir da pandemia todo esse investimento foi para água baixo, e resolveram
fechar as portas.
“Constatamos ainda que muitos empreendimentos, sem apoio do Governo, não vão conseguir se recuperar dos prejuízos
sofridos no fim da crise”, disse.
O Director-geral do Turismo
sublinhou que este conjunto de situações por que passam os operadores turísticos neste momento, está a
preocupar a Secretaria de Estado de Turismo e o Governo em geral, acrescentando
que, é com esse propósito que estão a
fazer um levantamento exaustivo das suas necessidades com vista a um eventual
apoio.
Sirma Seide frisou que, para
que isso aconteça é preciso que os operadores turísticos estejam devidamente
legalizados e que cumpram com os seus deveres, nomeadamente de pagamento de
impostos, licenças e outros requisitos que o Estado exige para qualquer
operador do sector.
Salientou que quem erguer um empreendimento turístico sem o aval das autoridades competentes e sem licenças prévias e que decida começar a operar a revelia do Estado, terá dificuldades para beneficiar de um eventual apoio do Estado. ANG/ÂC//SG
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