Ensino/CONAEGUIB se congratula com validação
parcial do ano lectivo
Bissau, 30 Jul 20 (ANG)- A
Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) manifestou quinta-feira a sua concordância em relação à decisão do
Governo de validar parcialmente o ano lectivo 2019/2020.
A congratulação foi feita
pelo Coordenador de Ensino Médio e Superior na CONAEGUIB, Gerson Lima Ié, numa
Conferência de Imprensa .
“Estamos de acordo com a decisão do governo no que tange a
validação do ano lectivo de forma parcial. Porque na realidade, muitas escolas não têm aproveitamento suficiente para validar o ano, mas também existem escolas que conseguiram concluir mais de 50 por cento das suas matérias”, referiu Gerson Lima Ié.Sublinhou que a situação de
constantes greves verificada no sector educativo ao longo do tempo prejudicou
as escolas públicas, de modo que, só estarão em condições de validar o ano
lectivo as escolas privadas e nas escolas públicas que trabalharam na base de
auto-gestão.
Lima Ié garantiu que a CONAEGUIB fará de tudo para que o próximo
ano lectivo tenha sucesso e que na base dessa posição vão necessitar da colaboração dos sindicatos do sector da educação, para que, juntos, possam encontrar uma solução a tempo para as questões que possam perturbar o bom desenrolar do ano lectivo.“O ministro das Finanças, na
sua declaração à imprensa, disse que já liquidou quase todas as dívidas que o
governo tinha com os professores, queremos saber se isso corresponde a realidade
ou não. É bom que seja manifestada neste
momento para não comprometer o próximo ano lectivo”, disse.
Gerson adiantou que as instituições
de formação vão retomar as aulas no início de Setembro e que irá decorrer até
Novembro, tendo acrescentado que o próximo ano lectivo só iniciará em Dezembro,
e que poderá findar no período normal dos meses de Junho ou Julho.
O governo da Guiné-Bissau
decretou a suspensão das aulas desde primeiro estado de emergência, em Março último no quadro de prevenção da
pandemia de Covid-19 no país.
A reabertura chegou de ser marcada para 13 de Julho mas não chegou de se verificar, por se constatar que a maioria das escolas não oferece condições para o efeito, ou seja reabertura com segurança obedecendo as recomendações sanitárias de distanciamento social e uso obrigatório de máscaras pelos alunos e professores, para além de outras recomendações. ANG/AALS/LPG
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