Ambiente/IBAP satisfeito com trabalhos de preservação dos mangais
Bissau 27 Jul 20 (ANG) – O
Diretor-geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas(IBAP),
Justino Biai, disse estar satisfeito com os ganhos tidos com o projeto
desencadeado há décadas no setor de preservação e plantação de mangais nas
zonas costeiras na Guiné-Bissau.
Justino Biai que falava hoje em entrevista exclusiva à ANG, no quadro do Dia Internacional da preservação dos mangais, assinalado no Domingo 26 do corrente, em todo o planeta, manifestou a satisfação e preocupação da sua instituição em matéria de preservação da biodiversidade e em especial o setor de mangais.
De acordo com o Diretor-geral
de IBAP, a Guiné-Bissau é um dos países mais interessados na defesa dos mangais,
por ter nove por cento do seu território nacional, que corresponde 326.087
hectares cobertos por mangais.
Segundo este responsável, a
região de Cacheu é aquela que tem maior área ocupada por mangal e com parques
naturais de mangais do Rio Cacheu com 39.777 hectares.
"Com avanços na informação e sensibilização
para fazer conhecer a importância de mangais no país, a ação humana está constituindo
ainda enorme preocupação com comportamentos nocivos devido as construções nas
zonas da plantação do mangal, resíduos tóxicos e cortes para outros fins"
ressaltou Justino Biai
Aconselha a população em
geral para mudarem de comportamentos, na forma de lidar com o meio ambiente e salienta
que, para além da contribuição na
produção da vida marinha, o mangal protege as catástrofes naturais, pelo que
deve ser bem tratado tendo em conta que o país consta na lista de países com
risco de inundações com a subida do nível da água.
A Guiné-Bissau assinalou
pela primeira vez o Dia Internacional de Conservação do Ecossistema do Mangal
com um convite lançado pelo IBAP para se continuar a dinamizar e renovar a restauração ecológica e preservação de
mangal, tidas como essencial para o planeta e os seus habitantes.
De acordo com uma nota de
imprensa do IBAP, o mangal protege as zonas costeiras da erosão, graças aos
seus raízes, servindo de barreira para
diminuir o impacto dos ventos fortes, as ondas e correntes de água e das
inundações periódicas.
O documento do IBAP refer ainda que o mangal é importante para a segurança alimentar e para a sobrevivência das comunidades, porque é ali que os peixes, os camarãos, carangueijos, ostras e outros mariscos reproduzem e crescem. ANG/CP/ÂC//SG
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