quarta-feira, 16 de março de 2022


Caju/
Presidente Interino da ANINGB diz que  abandono ao país da empresa MAERSK terá consequências graves para campanha 2022

Bissau, 16 Mar 22(ANG) – O Presidente Interino da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau(ANINGB) afirmou hoje que se a empresa transportadora marítima MAERSK abandonar o país terá consequências graves para a campanha de caju deste ano.

Em entrevista exclusiva à ANG, Lássana Sambú disse que a MAERSK é a  única que conseque transportar maior quantidade de contentores e com um tempo limite máximo de 45 dias para chegar ao destino.

Disse  que  a outra empresa, denominada CMA dispõe de uma embarcação  mais pequena e que leva  mais de 90 dias para fazer a entrega, o que segundo Sambú pode prejudicar a castanha, “porque o  contentor contém um produto chamado “deribaite”, para conservação da castanha mas que dura apenas 60 dias.

Segundo Lássana Sambú, o embróglio começou em  pleno campanha de caju de 2021, quando  o governo  sequestrou o documento de pagamento bancário de um empresário e este moveu uma queixa contra a empresa MAERSK e na sequência  desta queixa,  o Tribunal mandou prender o barco da empresa.

“Entretanto, o anterior ministro dos Transportes e Comunicações, Jorge Mandinga havia ordenado a soltura desse barco e o juiz do processo obrigou a empresa MAERSK a pagar uma caução de mais de cinco mil milhões de francos, mas a MAESK recusou pagara alegando que o culpado pela situação é o governo guineense.

Lassana Sambú disse que o  governo e os intervenientes  da fileira de caju ainda não concluiram  o fecho de balanço da campanha do ano transato,devido à alguns problemas que devem ser ultrapassados.

 “A ANINGB já fez todo seu trabalho de base e está a espera do executivo para podermos  ver a estrutura de custos ou as bases tributárias fixadas, que permitem aos intermediários e empresários fazer as suas contas e determinar os seus  lucros. ANG/JD/ÂC//SG

 

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