Política/”Domingos
Simões Pereira está a tentar focalizar uma questão de interesse nacional com
questões de índole pessoal”, diz o Porta Voz da Presidência da República
Bissau,13 jun 22(ANG) – O porta-voz da Presidência da
República, disse que, uma vez mais, o líder do PAIGC Domingos Simões Pereira
está a tentar focalizar uma questão de estrito interesse nacional, que é a
participação do partido num Governo inclusivo de Iniciativa Presidencial, com
as condições que chama de “mundanas” de índole pessoal, que visem “furtar-se” à
justiça.
António Óscar(Kankan) Barbosa, reagia à uma alegada
entrevista dada a Voz de América pelo líder do PAIGC, em que, Simões Pereira terá
dito que apresentou ao Presidente da República algumas condições prévias antes
de qualquer decisão para satisfazer
o convite para o PAIGC integrar o Governo de sua
Iniciativa, nomeadamente a abolição de
quaisquer actos de violação dos Direitos
civis e políticos dos cidadãos, entre outras.
Kankan diz que são falsas e nega que nenhuma dessas
questões foram abordadas.
Num comunicado do Gabinete de Comunicações e Relações
Públicas da Presidência enviada à ANG, Kankan disse que é ocasião para dizer “basta” ao Domingos Simões Pereira e as
suas “manobras sórdidas” e dizer-lhe para ter a coragem e hombridade de separar
as águas e dignar-se, tal como qualquer
cidadão comum, a enfrentar a justiça.
“Estamos absolutamente certos, enquanto porta voz da
Sua Excelência Senhor Presidente da República, daquilo que estamos a afirmar e
disso podem testemunhar os dirigentes do PAIGC, nomeadamente o comandante
Manuel dos Santos Manecas, Adiatu Djalo Nandigna, Ali Hijazy e Adriano
Ferreira(Atchutchi), que tiveram a oportunidades de assistir as audiências
acordadas pelo chefe de Estado ao PAIGC”, disse.
O comunicado
refere que, numa das audiências, Domingos Simões Pereiras tentou
condicionar a participação do PAIGC no Governo de Iniciativa Presidencial ao
solicitar a intervenção do Presidente da República no sentido deste mandar parar
os processos judiciais que pendem sobre ele e da situação gerada por um
militante do partido, a que Tribunal Regional de Bissau mandou suspender e
fazer reiniciar todo o processo de preparação do Congresso do partido.
Como resposta, prosseguiu António Óscar Barbosa, o
chefe de Estado dissera que os assuntos judiciais, nada têm a ver com o Presidente
da República e que ele jamais interferiu e nunca intervirá nos trabalho e nas decisões dos tribunais.
“Perante esta manobra do DSP, estamos a crer que
chegou o momento dos guineenses principalmente, os dirigentes e militantes do
PAIGC caírem na realidade de que Domingos Simões Pereira é um “embuste
político”, que se serve, de forma descarada e cobarde, duma grande instituição
política que é o PAIGC para se eximir das suas responsabilidades extra políticas
de exclusivo foro judicial”, disse.
Segundo Kankan Barbosa, Domingos Simões Pereira, mais
uma vez, está a utilizar o seu “malabarismo político”, para fugir a verdade,
aproveitando-se de um convite do chefe de Estado para integrar um Governo de
Iniciativa Presidencial, para “oportunamente”, trazer a colação, as questões
alheias como a situação dos direitos humanos, que é da responsabilidade transversal
de toda a sociedade e não do Presidente da República. ANG/ÂC//SG
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