quarta-feira, 31 de julho de 2024

Saúde Púbica/“Paludismo continua a ser  grave problema da saúde pública na Guiné-Bissau”, diz  representante residente do PNUD

Bissau 31 Jul 24 (ANG) – A representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento(PNUD), afirmou hoje  que o paludismo continua a ser um grave problema de saúde pública na Guiné-Bissau.

Alexandra Casasa proferiu estas afirmações no acto de lançamento da 9ª Campanha de Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS), uma iniciativa que tem como objetivo a administração interminente de  medicamentos preventivos da doença nas crianças de 3 à 59 meses.

Disse que  a sua organização é responsável pela  compra de todos os testes, produtos de diagnósticos, tratamento e prevenção do paludismo que serão distribuidos gratuitamente às populações.

“O PNUD também é responsavel por financiar atividades de prevenção do paludismo com a distribuição de redes mosquiteiras para as mulheres grávidas durante as consultas pré-natais e à crianças durante a imunização “, acrescentou.

Alexandra Casaza disse que no âmbito da campanha  lançada o Governo da Guiné-Bissau e seus parceiros vão trabalhar para diminuir a doença, morbidade e aumentar a esperança de vida  ao povo da Guiné-Bissau.

Segundo Alexandra Casaza, a quimioprevenção sazonal do paludismo é uma intervenção crucial para reduzir o risco desta doença e proteger as crianças, oferecendo-lhes medicamentos preventivos.

Frisou  que, este ano, houve um acréscimo que vai envolver as crianças de 5 à 10 anos nas regiões de Bafatá, Gabu, Bolama e Tombali.

A ministra da Saúde Pública em exercício, que presidiu a abertura da campanha, disse que o ato é muito importante para o Governo , porque vai contribuir para a redução da mortalidade nas comunidades, sobretudo nas crianças de idade compreendida entre  0 à 10 anos.

Maria Inácia Có sublinhou que o paludismo é uma doença endémica no país, com alta prevalência e maior risco de transmissão durante a estação das chuvas ou seja de Junho à Novembro.

“Esta estratégia foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde deste 2012 e a Guiné-Bissau começou a implementá-la em 2017. Nos últimos anos foi constatada a emigração de casos de paludismo da faixa etária de menores de 5 anos de idade para a faixa etária de 5 á 10 anos”, explicou

A campanha  decorrerá de 3 à 8 de Agosto  e deve abranger  250.341 mil crianças, de 3 à 10 anos de idade, nas regiões com maiores  índices da doença,devendo os agentes de saúde andarem de casa em casa para administrar, gratuitamente, os medicamentos preventivos.

Inacia Có apelou à todos os governantes e demais pessoas influentes,nas regiões onde decorrerá a campanha, para se engajarem na sensibilização e na divulgação da campanha.

A 9ª Campanha de Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS), conta  com  apoios da PNUD, UNICEF e OMS e do Fundo Mundial, que a subvenciona.

ANG/MSC/ÂC//SG

Ensino/ Polícia da Intervenção Rápida dispersa com gás lacrimogénio professores em vigilia  e violenta jornalistas

Bissau, 31 jul 24 (ANG) – A Polícia da Intervenção Rápida(PIR) usou na manhã de hoje o gás lacrimogénio para dispersar  um grupo de professores contratados em vigília frente do Ministério da Educação Nacional, exigindo pagamento de cinco meses de salários em atraso.

Segundo a Rádio Capital FM que cita o porta-voz do grupo, Nicandro Indjai,  os docentes estavam  apenas a reivindicar os seus direitos mas alguns deles foram chicoteados pela polícia.

“Chegámos ao ministério e encontramos com o Director dos Recursos Humanos e perguntamos-lhe da nossa situação em termos de pagamento de salário, que desde  o início do contrato recebemos apenas  um mês e outros não. Ele  respondeu todas as perguntas que colacamos”, disse.

Indjai acrescentou que, surpreendentemente, quando já estavam a deixar o local, chegou uma viatura da Policia, que  atropelou uma jornalista, além de ter dado ordem para   se abandonar o espaço. Disse que o agente que conduzia direcionou a viatura sobre as pessoas com a intenção de as atropelar e que algumas foram chicoteadas.

“Como se não bastasse, perseguirem os manifestantes até a escola de Ensino Básico  Unificado Salvador Allende, batendo mais uma vez num jornalista que estava a cobrir a vigília”, disse.

Nicandro Indjai disse que a violência policial não lhes vai fazer desistir dos preotestos, porque, diz, “ se não querem manifestação ou vigilia que faça  questão de nos pagar”.

O porta-voz de professores contratados exorta  os ministros da Educação e o das  Finanças no sentido de deligenciarem a liquidação das  dívidas contraidas com os professores em causa.

Em causa , segundo Nicandro Indaji, estão  cerca de 1.200 professores, dos quais  900 reintegrados e 3 mil  contratados, de 2022.ANG/LPG/ÂC//SG

Sahara Ocidental/Presidente francês reconhece,finalmente,  Plano de Autonomia proposto por Marrocos em 2007

Bissau, 31 Jul 24(ANG) - O Presidente francês Emmanuel Macron reconhece oficialmente o Plano de Autonomia proposto por Marrocos em 2007 sobre o território do Sahara Ocidental.

Em mensagem endereçada ao rei de Marrocos, Mohamed VI, por ocasião da celebração do 25º aniversário da sua subida ao trono,  o chefe de Estado francês, Emmanuelle Macron disse assegurar ao Rei a  intangiblidade da posição francesa em prol da segurança nacional no Reino, frisando que o seu país entende agir em coerência nesta posição ao nível  internacional.

Macron considera que o presente e o futuro do Sahara Ocidental se inscrevem no quadro da soberania marroquina e que o apoio da França ao “plano de autonomia proposto por Marrocos em 2007 é claro e constante".

Na missiva, o Presidente francês refere ainda que, na sua óptica, “o plano marroquino constitui a única base para alcançar uma solução política justa, duradoura e negociada em conformidade com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Considera que o plano de autonomia de Marrocos para o território do Saara Ocidental é a única base para resolver o conflito vigente há 50 anos entre Rabat e os independentistas sarauís, que têm reclamado, sem sucesso, um referendo sobre a sua autodeterminação.

A Guiné-Bissau já reagiu à esse reconhecimento da soberania de Marrocos sobre Sahara Ocidental, através do  Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades.

“É uma honra felicitar o Reino de Marrocos por esta decisão que a Guiné-Bissau irá acompanhar”, disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, em Nota Verbal endereçada ao Embaixador do Reino de Marrocos na  Guiné-Bissau, à  que a ANG teve acesso hoje.ANG/ÂC//SG

 

CAN-2025/Os Djurtus iniciam  eliminatória em casa frente ao Eswatini

BIssau, 31 Jul 24 (ANG) – A Seleção Nacional de Futebol da Guiné-Bissau “Os Djurtus” vai iniciar, em casa, e contra Eswatini, as provas de eliminatória para o próximo Campeonato Africano das Nações (CAN-2025), que será disputado em Marrocos,  no dia 01 de Setembro do ano em curso.

Segundo o calendário divulgado pela Confederação Africana de Futebol (CAF), no dia 10 de mesmo mês, desloca para Moçambique, para o cumprimento da segunda jornada.

Para encerrar a primeira ronda da eliminatória, os comandados de Luís Boa Morte, voltam a jogar em casa, e desta vez com os Super Águias do Mali, em busca de uma vitória que poderá garantir a sua permanência na corrida para o quinto CAN consecutivo.

A Guiné-Bissau está  inserida no grupo I da fase de qualificação para o Campeonato Africano das Nações (CAN’2025) .ANG/LLA//SG

     

Tráfico de Pessoas/ Diretor nacional da PJ convida guineenses a refletirem sobre a gravidade deste crime

Bissau, 31 jul 24 (ANG) - O Diretor Nacional da Polícia Judiciária, Domingos Monteiro Correia convida aos guineenses a refletirem “seriamente” sobre a gravidade do crime de tráfico de pessoas.

O convite foi feito através do  site da Policia judiciaria, consultada hoje pela ANG, no quadro das celebrações do Dia Mudndial de Luta Contra Tráfico de Pessoas, que se assinala a 30 de Julho.

A data instituída pelas Nações Unidas é ,este ano, celebrada sob o tema “Não deixe nenhuma criança para trás na luta contra o tráfico de pessoas”.

Domingos  Correia  afirmou que o crime viola os direitos humanos mais fundamentais e ameaça a dignidade e a liberdade de milhares de pessoas.  

Reiterou o empenho da Polícia Judiciária  no combate ao tráfico de pessoas, segundo diz, “ com toda a determinação e rigor que esta causa exige”.

Monteiro Correia  reconhece que este crime não conhece fronteiras e afeta indiscriminadamente crianças, mulheres e homens, “explorando-os de maneiras cruéis e desumanas”.

“A nossa missão é clara: identificar, investigar e levar à justiça os responsáveis por estas atrocidades. Com o apoio da comunidade e a colaboração de parceiros nacionais e internacionais, temos intensificado os nossos esforços para prevenir, detectar e desmantelar redes de tráfico de pessoas”, afirmou o director anciaonl da pj guineense.

Apontou a  formação contínua dos  agentes, a melhoria das técnicas de investigação e a implementação de estratégias eficazes como pilares fundamentais do compromisso da instituição

Correia manifestou a sua  solidariedade para com todas as vítimas de tráfico de pessoas e  reafirmou o compromisso  de lutar contra este flagelo.

Encoraja à  todos os cidadãos a estarem vigilantes e para denunciarem qualquer suspeita de tráfico de pessoas às autoridades competentes, para, Juntos, se proteger aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

Diretor Nacional da Polícia Judiciária Domingos Monteiro Correia reiterou  que a instituição  permanecerá na linha de frente desta luta, determinada a garantir que a justiça prevaleça e que a liberdade e a dignidade humana sejam salvaguardadas. ANG/LPG//SG

  Irão/Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, morto em ataque de Israel

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) - O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, estava em T
eerão para a tomada de posse do novo Presidente do país e terá morrido num ataque aéreo levado a cabo pelas forças israelitas. Irão e Hamas prometem uma resposta à altura.

Ismail Haniyeh tinha 61 anos e vivia em exílio entre o Qatar e a Turquia. Assumiu a direcção política do Hamas em 2017. Em 2006, Haniyeh tinha mesmo sido primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana. Era militante do Hamas desde a sua fundação em 1987 e mantinha boas relações com líderes de outras facções.

O líder do Hamas estava em Teerão para participar na tomada de posse do novo Presidente Masoud Pezeshkian quando a casa onde estava instalado foi atingida por um ataque áereo que se acredita ter sido levado a cabo pelas forças israelitas, embora Israel não tenha, até agora, assumido a autoria deste ataque.

A morte de Ismail Haniyeh nesta madrugada tem causado violentas reacções um pouco por todo o Médio Oriente. Desde logo, o Hamas disse que esta morte é "um acto cobarde e não deixará de ter resposta". Já o Ayatollah Ali Khamenei disse que é dever do Irão "procurar vingar-se pelo sangue deste mártir" derramado no seu território.

A Síria avisou que este ataque ia "incendiar ainda mais a região", enquanto a Turquia classificou o ataque como "um horrível assassinato". A Rússia declarou tratar-se de um "assassinato político" que vai aumentar a tensão na região. 

Haniyeh teria feito várias viagens nos últimos meses, nomeadamente à Turquia e ao Irão, procurando apoios para o Hamas.ANG/RFI

      Índia/Pelo menos 150 pessoas morreram em deslizamentos de terra

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) – Pelo menos 150 morreram após os deslizamentos de terra causados pelas fortes chuvas das monções que devastaram plantações de chá no sul da Índia, segundo um novo balanço divulgado hoje pelas autoridades indianas.


O balanço anterior dos responsáveis locais relatou 122 mortos. A maioria das vítimas mortais eram trabalhadores agrícolas e os seus familiares.

O estado costeiro de Kerala foi atingido na terça-feira por chuvas torrenciais que causaram deslizamentos de terra, bloqueando as estradas que conduzem à zona do desastre no distrito de Wayanad, complicando as operações de resgate.

A única ponte que ligava as aldeias devastadas de Chooralmala e Mundakkai foi destruída e as equipas de resgate foram obrigadas a transportar os corpos em macas através de uma tirolesa improvisada sobre as águas.

Várias pessoas que fugiam dos deslizamentos de terra foram arrastadas pelas águas de um rio próximo que transbordou, disse à agência de notícias AFP Arun Dev, socorrista voluntário de um hospital que trata de sobreviventes.

“Até agora, recuperámos mais de 150 corpos”, disse M.R. Ajith Kumar, um oficial da polícia local, acrescentando que cerca de 500 pessoas foram resgatadas.

“Grandes áreas ainda têm de ser exploradas para saber se há pessoas vivas”, sublinhou Kumar.

A agência de gestão de desastres de Kerala alertou que estão previstas mais chuvas e ventos fortes para quinta-feira.

O distrito de Wayanad é conhecido pelas suas plantações de chá nas encostas e empregam um grande número de trabalhadores sazonais. Várias zonas do distrito foram atingidas por dois deslizamentos de terra sucessivos durante a madrugada de terça-feira.

Várias filas de casas de tijolo, construídas para os trabalhadores sazonais, foram engolidas pela lama enquanto os seus habitantes dormiam. Outros edifícios ficaram submersos e a força do deslizamento levou carros, chapas de ferro e outros destroços.

Mais de 3.000 pessoas abrigaram-se em abrigos no distrito de Wayanad, segundo o governo estadual.

A Índia regista regularmente inundações graves durante a estação das monções, que decorre entre junho e setembro e que produz a maior parte da precipitação anual do Sul da Ásia. As chuvas são cruciais para as culturas de sequeiro plantadas durante a estação, mas causam frequentemente danos consideráveis.

De acordo com cientistas, as monções estão a tornar-se mais irregulares devido às alterações climáticas e ao aquecimento global. ANG/Lusa

 

China Popular/Instalação de mísseis norte-americanos nas Filipinas cria tensão na região

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) – A China afirmou hoje que a instalação do sistema de mísseis de médio alcance Typhon nas Filipinas “vai criar tensão e confronto na região”.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse hoje, em conferência de imprensa, que a medida “contribui para a corrida ao armamento e é contrária à necessidade de paz e prosperidade na região”.

Lin Jian instou Manila e Washington a “ouvirem as exigências das nações da região” e a “corrigirem as suas ações erradas”, “retirando os sistemas de mísseis intermédios o mais rapidamente possível, em conformidade com os compromissos anteriormente assumidos”.

“A região precisa de estabilidade e desenvolvimento, não de mísseis e confrontos”, acrescentou o porta-voz, apelando a Manila para que “não continue no caminho errado”.

O sistema Typhon foi instalado na ilha de Luzon, no norte do país, em abril passado, no âmbito de exercícios militares conjuntos entre EUA e Filipinas, o que suscitou protestos de Pequim, que o considerou uma “reminiscência da Guerra Fria” e exigiu a sua retirada imediata e o compromisso de nunca mais o trazer para a região.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, abordou recentemente a questão com o seu homólogo filipino, Enrique Manalo, em Vientiane, capital do Laos, durante a cimeira dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).

Os altos e baixos entre Pequim e Manila nos últimos anos “mostram que não é fácil construir uma boa relação, mas é muito fácil destruí-la”, disse o chefe da diplomacia chinesa, que sublinhou que estas relações atravessam atualmente “sérias dificuldades e desafios”.

Wang responsabilizou Manila por esta situação: “As Filipinas violaram repetidamente os consensos entre as duas partes e os seus próprios compromissos, promoveram continuamente infrações marítimas e incitaram a opinião pública”.

Filipinas e China estão envolvidas numa disputa territorial no Mar do Sul da China, onde os confrontos entre navios de ambos os países aumentaram nos últimos meses.

Para além do atol Segundo Thomas, Manila e Pequim disputam a soberania do recife de Scarborough, perto da ilha filipina de Luzon, e de várias ilhas do arquipélago de Spratly, onde o Brunei, a Malásia, o Vietname e Taiwan também têm reivindicações.

As tensões entre China e Filipinas aumentaram desde a chegada ao poder de Ferdinand Marcos Jr., em 2022, que reforçou a sua aliança militar com os EUA e alargou o acesso das tropas americanas às suas bases, incluindo algumas com acesso estratégico ao Mar do Sul da China ou à ilha de Taiwan. ANG/Lusa

 

Moçambique/Grupo naval Privinvest condenado a pesada pena pelo Tribunal Comercial de Londres

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) – O Tribunal Comercial de Londres condenou o grupo naval Privinvest a pagar a Moçambique cerca de 2 mil milhões de dólares ao governo moçambicano.


A compensação resulta das perdas, em consequência das garantias emitidas pelo antigo Ministro das Finanças Manuel Chang, detido nos Estados Unidos, a favor das empresas Ematum, MAM e Proindicus.

A compensação resulta das perdas, em consequência das garantias emitidas pelo antigo Ministro das Finanças Manuel Chang, detido nos Estados Unidos, a favor das empresas Ematum, MAM e Proindicus. 

A decisão judicial no caso das “Dividas Ocultas”, da Privinvest pagar 2 mil milhões de dólares a Moçambique, foi aplaudida pelo governo que, segundo o vice ministro da Economia e Finanças Amilcar Tivane, há muito esperava por este desfecho.

"Vai de encontro à estratégia que foi desenhada desde que a República de Moçambique iniciou o processo de busca de uma solução para a mitigação do risco, ou melhor, a redução dos potenciais impactos portanto da exposição do país a estas dívidas", declarou o governante.

O Procurador-Geral Adjunto de Moçambique, Ângelo Matusse, garante que transitado em julgado este veredicto, o governo vai agora executar a própria sentença. 

"Significa procurar identificar os activos da Privinvest, salvo se a Privinvest voluntariamente pagar este valor, mas de contrário, o Estado vai ter que identificar estes valores, digamos estes activos e, são estes activos da Privinvest que depois vão servir de compensação", disse este responsável.

Vitória também no caso das Dívidas Ocultas segundo o Governo, é a devolução de 7 milhões de dólares por Manuel Chang, antigo Ministro das Finanças detido nos Estados Unidos, em conexão com o caso das Dívidas Ocultas.

Recorde-se que tinham sido iniciados vários processos pelo mundo neste caso, que está na origem de uma profunda crise no país. Em Londres, Moçambique tinha atacado o banco Crédit Suisse - adquirido em 2023 pela UBS - bem como várias outras entidades, incluindo a Privinvest.

Tendo sido recentemente alcançado um acordo extrajudicial entre o Crédit Suisse e Moçambique, o processo no Tribunal Superior de Londres centrou-se na Privinvest.

Entre 2012 e 2014, três empresas estatais moçambicanas, a Ematum, MAM e a Proindicus, contraíram secretamente, sem conhecimento do parlamento, empréstimos de cerca de 2 mil milhões de dólares junto de bancos estrangeiros - incluindo o Crédit Suisse - para comprar equipamento de vigilância marítima e embarcações militares. A Privinvest esteve envolvida em alguns destes contratos e projectos. ANG/RFI

Portugal/CPLP destaca abolição da pena de morte embora não total nos 10 anos de adesão da Guiné Equatorial

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) - O secretário-executivo da CPLP destacou terça-feira, dia em que a Guiné Equatorial celebra 10 anos como Estado-membro da organização, o passo dado pelo país de abolir a pena de morte em 2022, embora ainda não totalmente.

"Eu só posso referir-me aos compromissos que a Guiné Equatorial fez com a CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] aquando da sua adesão, em 2014", afirmou Zacarias da Costa, e neste contexto "é importante assinalar a abolição da pena de morte".

Mas, admitiu, quando questionado sobre o assunto, que o processo legal para a abolição da pena de morte não está concluído. "Não é total, porque é preciso ainda fazer uma alteração à Constituição", reconheceu, em declarações à Lusa a propósito dos 10 anos de adesão da Guiné Equatorial à CPLP.

Porém, fazer aquela alteração constitucional também "não é um grande problema", porque, na Guiné Equatorial “não será necessário recorrer a um referendo", basta que as duas Câmaras (Senado e Câmara dos Deputados) possam alterar a Constituição através de uma votação. E "o mais importante" é que a abolição da pena de morte já tenha sido consagrada no Código Penal.

A CPLP “está satisfeita" por o país ter dado aquele passo, adiantou.

Já em relação a relatos e acusações de organizações internacionais sobre violações de direitos humanos na Guiné Equatorial, Zacarias da Costa disse que "não compete à CPLP" pronunciar-se sobre isso.

"O mais importante é reforçarmos os mecanismos nacionais que existem", de monitoramento das recomendações internacionais "por forma a que situações de violação de direitos humanos possam diminuir", defendeu.

O secretário-executivo destacou "os esforços de capacitação desenvolvidos em todos os setores da atuação da CPLP, conducentes a maior integração [da Guiné Equatorial] nos trabalhos da organização", nestes 10 anos.

Além dos esforços feitos pela Guiné Equatorial para tornar a língua portuguesa, já oficial no país, mais falada, citando como exemplo a inclusão do português como opção curricular, não apenas em estudos superiores e a emissão de programação em língua portuguesa na televisão pública do país.

Já sobre o que a Guiné Equatorial deu à CPLP nesta década como Estado-membro, o secretário-executivo disse que o país "teve um profundo impacto na história" da comunidade, porque "ampliou a sua configuração geográfica, ofereceu novos caminhos para a difusão da língua [portuguesa] e proporcionou renovadas perspetivas de relacionamento com um Estado que era observador associado há vários anos, abrindo novos caminhos para um reforço da cooperação e da concertação deste país com a CPLP".

Além disso, frisou, reforçou a CPLP “enquanto organização internacional que prossegue o desenvolvimento e a prosperidade dos seus membros".

Hoje, em Malabo, capital da Guiné Equatorial, celebram-se os 10 anos da adesão daquele Estado-membro, com uma sessão solene, que conta com as presenças e os discursos do Presidente do país, Obiang Nguema Mbasogo, e do seu homólogo de São Tomé e Príncipe, agora também presidente da CPLP, Carlos Vila Nova.

Na sessão, que decorre hoje de manhã, estarão presentes também os embaixadores representantes dos estados-membros junto da CPLP e, em representação do secretário executivo, o director-geral, Armindo Brito Fernandes.

De acordo com agenda das cerimónias, a Confederação Empresarial da CPLP apresentará os seus projetos na Guiné Equatorial e serão doados aos Ministérios da Educação e da Cultura os livros provenientes de uma campanha de recolha de livros em português que decorreu em Portugal.

A entrada da Guiné Equatorial, país falante de espanhol, como estado-membro foi aprovada na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP que decorreu em 23 de Julho de 2014 em Díli, Timor-Leste.

Desde a sua independência de Espanha em 1968, a Guiné Equatorial é considerada pelas organizações de defesa dos direitos humanos como um dos países mais corruptos e repressivos do mundo.

Teodoro Obiang Nguema, de 82 anos, governa o país com “mão de ferro” desde 1979, quando derrubou o seu tio Francisco Macías num golpe de Estado, sendo o Presidente que está há mais tempo no poder no mundo.

ANG/Inforpress/Lusa

 

Venezuela/Quatro mortos e 749 detenções nos protestos contra os resultados das presidenciais

Bissau, 31 Jul 24 (ANG) – A Venezuela continua desde segunda-feira a ser abalada por manifestações de protesto contra os resultados das presidenciais de domingo que deram oficialmente a vitória ao Presidente Maduro, o que a oposição contesta.

 De acordo com as autoridaes pelo menos quatro pessoas morreram nas manifestações, tendo-se igualmente registado mais de 700 detenções.

A ONG Foro Penal (FP) informou que pelo menos uma pessoa faleceu e, logo a seguir a National Hospital Inquiry, rede que também acompanha esta crise, deu conta de mais três mortes e 44 feridos, a maioria por armas de fogo. Segundo o Ministério da Defesa, 23 militares também ficaram feridos durante as manifestações que se registaram em vários pontos do país.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta terça-feira a detenção de 749 pessoas durante os protestos contra a reeleição do Presidente Nicolás Maduro, e alertou que o número pode crescer nas próximas horas. 

"Há 749 destes criminosos detidos", disse Saab num comunicado à imprensa, no qual especificou que o Ministério Público avalia se vai acusá-los de "resistência à autoridade e nos casos mais graves, (de) terrorismo".

De entre as pessoas detidas pelas forças de segurança do Governo, destacam-se pelos menos quatro elementos da oposição, três delas figuras de proa, e um cuja identidade não foi revelada, segundo a imprensa local. 

A Embaixada de Portugal na Venezuela e os Consulados-Gerais em Caracas e Valência dizem estar a acompanhar "a Comunidade Portuguesa residente no país e apelam a que os cidadãos portugueses se mantenham tranquilos, evitando deslocações não necessárias".

Fora da Venezuela, a situação está a igualmente a ser acompanhada com atenção, nomeadamente em Portugal, onde foram organizadas manifestações de protesto contra os resultados eleitorais, Portugal tendo uma grande diáspora naquele país.

O presidente da Associação dos Pensionistas e Reformados da Venezuela em Portugal, Olivier Mouton, denuncia "uma mentira" que saiu da boca das urnas.

A denúncia de “fraude eleitoral” e a certeza na vitória do candidato presidencial da oposição continuam a mover dirigentes da comunidade venezuelana em Portugal, que hoje terça-feira (30 de Julho) promoveram uma pequena concentração em Lisboa frente à estátua do “libertador” Simão Bolívar.

“Não se pode tapar o sol com um dedo”, disse Olivier Mouton, de 70 anos, residente em Portugal há 17 anos, presidente da associação de pensionistas e reformados da Venezuela em Portugal. O veterano activista considera que a declaração de vitória eleitoral atribuída ao actual Presidente Nicolás Maduro é simplesmente uma “mentira”.

“O povo da Venezuela disse que queria liberdade, em paz, e isso não está a acontecer. É claramente uma mentira enorme que não queremos aceitar nem vamos aceitar. A luta vai continuar na rua, pacificamente, nada de banhos de sangue, nada de guerra civil. Isso está na cabeça de Maduro, não está na nossa”, diz o activista.

Desde segunda-feira que se registam manifestações em várias cidades venezuelanas contra os resultados oficiais das eleições de domingo, divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral que anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) consecutivo, com 51,2% dos votos.

O principal candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, obteve 44,2%, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo CNE.

A oposição venezuelana reivindica a vitória nas presidenciais de domingo, com 70% dos votos para González Urrutia, afirmou a líder opositora María Corina Machado, recusando reconhecer os resultados proclamados pelo CNE.

Vários países como a Rússia, Nicarágua, Cuba, China e o Irão, já felicitaram Maduro pela vitória, mas outros Estados da comunidade internacional, reconhecidos como democráticos, demonstraram grande preocupação com a transparência das eleições na Venezuela, casos de Portugal, Espanha ou Estados Unidos.

Nove países latino-americanos - Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai - pediram hoje uma “revisão completa” dos resultados eleitorais na Venezuela. ANG/RFI

terça-feira, 30 de julho de 2024


Cooperação
/Presidente da República de Madagáscar condecorado com  medalha   Amílcar Cabral

Bissau, 30 Jul 24  (ANG) - O Presidende da República de Madagáscar Andry Rajeolina foi condecorado hoje pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló   com a medalha   Amílcar Cabral, pela sua contribuição para o aprofundamento das relações de amizade e cooperação entre os dois países.

O Chefe de Estado guineense ainda justificou a distinção de   Andry Rajeolina com a mais alta condecoração do país, com o facto de ser  o primeiro Presidente  malgaxe a ralizar uma visita de Estado  à Guiné-Bissau.

Esta terça-feira, segundo dia de visita, ficou marcado pela assinatura de três acordos de cooperação geral pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Carlos Pinto Pereira e o da Defesa de Madagáscar, Sahivelo Lala Monja Delphin com destaque para o sector da Defesa e Segurança Marítima.

No documento, as partes se comprometeram a reforçar as relações em várias  àreas de interesse comum, nomeadamente, nos sectores da agricultura, Pecuária, Turismo, Transporte, Mereorologia, Educação e Pesquisa Cientifica, Indústria e Artesanato, Pesca e Economia Azul, Cultura, Telecomunicações e Desenvolvimento Digital, Serviços, Meio Ambiente, Minas, Energia, Saúde, Finanças e Investimento, Juventude e Desportos, Assuntos Judiciais e Migração Laboral.

Durante a visita, os dois Chefes de Estado mantiveram reuniões cordiais e amigáveis, em que  foram trocadas opiniões aprofundadas sobre o reforço da cooperação entre os dois países.

Em declarações conjunta, os dois Presidentes se comprometeram em  trabalhar para a implementação dos acordos assinados entre os ministros dos  Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau e o da Defesa de Madagàscar.

O Presidente da República de Madagascar disse ser uma honra, com a delegação que lhe acompanhou  fazer a primeira visita  de Estado e oficial a Guiné Bissau..

Acrescentou que a visita marca uma nova página de história entre a Guinè-Bissau e Madagáscar  e que simboliza igualmente o engajamento mútuo para o reforço das relações de amizade e de cooperação.

 Andry Rajeolina deseja  prosperidade contínua ao povo guineense  e  diz que a sua presença na Guiné Bissau marca uma nova página para o reforço das relações diplomáticas, de amizade  e da cooperação.

A visita , de acordo com Andry Rajeolina, demonstra a vontade  mútua de os dois países andarem de mãos dadas,  tendo em conta o interesse dos países africanos de colocar a solidariedade em primeiro plano.

Rajeolina agradeceu ao seu homólogo pela   condecoração com a medalha de Amílcar Cabral, a mais alta distinção da República da Guiné, e  convidou o Presidente Sissoco Embaló  a visitar a República de Madagáscar .

O Presidente Umaro Sissoco Embaló destacou o estabelecimento de parceria no dominio da Defesa, por forma a reforçar a capacidade dos oficiais e jovens militares na Academia Militar de Madagáscar, que diz ser uma das mais antigas do continente africano.

Disse estar satisfeito com a visita do Presidende da República de Madagáscar, considerando-a de memorável por ser a primeira vez que um Presidente malgaxe vem ao país.

Umaro Sissoco Embaló enalteceu os acordos assinados entre os dois ministros, sobretudo no dominio da Defesa, Agricultura e  Engenharia, e diz que fazem falta ao país.

No âmbito desta visita que termina na quarta-feira, os dois chefes de Estados depositaram corôas de flores no mausoléu de Amílcar Cabral , na Fortaleza da Amura, em Bissau.

O chefe e Estado guineense disse que este ato se enquadra nas celebrações dos 100 anos de nascimento do pai das nacionalidades guineenses e cabo-verdianos.

Umaro Sissoco Embaló defende que as celebrações do centenário de Amicar Cabral devem ser feitas na Guiné-Bissau e não noutro país, tal como alguns estão a fazer em Portugal. ANG/LPG/ÂC//SG

Caju/Diretor-geral do Comércio Externo anuncia exportação de 92 mil toneladas de castanha da  campanha 2024

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) – O Diretor-geral do Comércio Externo anunciou hoje que já foram exportadas 92 mil toneladas da castanha de caju da presente campanha, num  total de  175 mil toneladas escoadas para Bissau.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Lassana Fati acrescentou  que   já foram declaradas para exportação 135 mil toneladas da castanha de caju, algo que diz encorajar o Governo a assumir que a campanha do  2024 tem sido  positiva.

Fati destaca que  44 empresas que actuam no setor já dispõem de  Alvarás para efetuarem as suas exportações ,recordando que no ano transato o número das empresas era inferior.

“Uma das medidas que fizeram com que esta campanha esteja a correr de maneira desejada até ao momento tem a ver com as “duras medidas” aplicadas nas zonas fronteiriças, entre a Guiné-Bissau e o Senegal, e de igual modo com a Guiné-Conacri. Nestes corredores registam-se maiores fugas da castanha de caju para países vizinhos”, disse.

Disse  que o aperto no  controlo da castanha resultou na apreensão de  500 tonetalas desse produto colocadas na rota de fuga para países vizinhos, para além de documentos incompletos e e de descoberta de violações  do preço fixado, logo na abertura da campanha.

“A partir de momento em que o Governo fixou o preço em 300 CFA por cada quilograma de castanha,  começou-se a sentir a reação do mercado relativamente ao valor da compra de castanha. Em Abril já se encontrava em 400 CFA por quilo, e mais tarde esse valor subiu até aos  750 fcfa. Sendo assim, podemos dizer que a campanha do presente ano está num bom pé”, disse Fati.

A previsão de exportação de 2024 é de  230 mil toneladas.ANG/LLA/ÂC//SG

 

                UEMOA/Bureau da Câmara Consular  reunido em Bissau

Bissau, 30 Jul 24 (ANG) –  A presidente da Câmara Consular da União Económica e Monetária Oeste Africana(CCR-UEMOA), Helena Maria Nosoline Embaló defendeu esta, terça-feira,  a implicação efetiva do sector privado no processo de integração  da organização.

Helena Embaló falava na abertura dos trabalhos da primeira reunião do Bureau da CCR-UEMOA que deve deccore, em Bissau, até quarta-feira(31), tendo na agenda de trabalho a aprovação dos estudos feitos pelas comissões técnicas.

“O encontro visa essencialmente analisar esse trabalho e um dos temas é o papel do sector informal nas economias, vantagens e desvantagens, bem como a sua inserção harmonioso no espaço económico da UEMOA”, disse .

Segundo Helena Nosoline, outro tema que deverá ser submetido a análises dos particiantes deste encontro de dois dias tem a ver com a industrialização.

A Presidente da CCR-UEMOA disse que,  no quadro dessa reunião, irão analisar  o processo de industrialização nos 08 países da UEMOA, frisando que há países que já estão mais avançados outros não, realçando a importância da concorrência.

Falando da Guiné-Bissau, Helena Nosoline  reconheceu que ainda há muito que fazer em relação a industrialização, e diz que deve passar pela criação de um bom ambiente de negócio, muito mais atrativo, para que as empresas estrangeiras possam vir investir no país.

“Isso implica estabilidade macroeconómica, mas também estabilidade política e Governativa”, sublinhou.

A cerimónia de abertura dos trabalhos da primeira reunião do Bureau da CCR-UEMOA foi presidida pelo minisro da  Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social Aly Hijazy em representação do ministro do Comércio Orlando Mendes Viegas.

Para Hijazy a realização da reunião em Bissau representa uma prova de reconhecimento e consideração por um Governo que está dedicado a dar o seu  lugar aos atores da economia guineense.

“Por isso, gostaria de tranquilizar todos os Estados Membros quanto a disponibilidade do Governo da Guiné-Bissau para prosseguir os seus esforços de promoção do sector privado comunitário, uma vez que esta área assegura cerca de 90 por cento de empregos nos países em desenvolvimento em geral e, mais particularmente, nos nossos Estados membros”,disse.

O governante acrescentou que  a Câmara Consular Regional da UEMOA , que reúne as organizações do sector privado da União, é uma ferramenta poderosa para a integração regional, e diz que as suas ações diárias são orientadas para melhorar o clima de negócios no espaço comunitário.

Por seu turno, o Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau (CCIAS) Mama Samba Embalo destacou que  o evento de Bissau ressalta a importância e o compromisso do país para  com o desenvolvimento do sector privado na sub-região.

 “E como Presidente da CCIAS da Guiné-Bissau gostaria de sublinhar a importância da CCR-UEMOA nesse processo ou seja, esta instituição desempenha um papel crucial ao reunir os atores dos nossos sectores privados dos Estados membros, facilitando a cooperação, partilha de conhecimentos e a implementação de projetos comuns”, salientou.

A CCR-UEMOA é um órgão consultivo criado pelo artigo 40 do Tratado de 10 de Janeiro de 1994, que institui como principal missão da União , a participação efetiva do sector privado no processo de integração da união, sob a supervisão do seu Bureau,  responsável pela administração da instituição, e que está atuaalmente a ser dirigida pela Guiné-Bissau, na pessoa da guineense,   Helena Maria Nosoline Embaló, ex-governadora do BCEAO/GB, para um mandato de quatro anos.ANG/MSC/ÂC