Saúde Púbica/“Paludismo continua a ser grave problema da saúde pública na Guiné-Bissau”, diz representante residente do PNUD
Bissau
31 Jul 24 (ANG) – A representante residente do Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento(PNUD), afirmou hoje que o paludismo continua a ser um grave
problema de saúde pública na Guiné-Bissau.
Disse
que a sua organização é responsável pela
compra de todos os testes, produtos de
diagnósticos, tratamento e prevenção do paludismo que serão distribuidos
gratuitamente às populações.
“O PNUD
também é responsavel por financiar atividades de prevenção do paludismo com a
distribuição de redes mosquiteiras para as mulheres grávidas durante as
consultas pré-natais e à crianças durante a imunização “, acrescentou.
Alexandra
Casaza disse que no âmbito da campanha lançada
o Governo da Guiné-Bissau e seus parceiros vão trabalhar para diminuir a doença,
morbidade e aumentar a esperança de vida ao povo da Guiné-Bissau.
Segundo
Alexandra Casaza, a quimioprevenção sazonal do paludismo é uma intervenção
crucial para reduzir o risco desta doença e proteger as crianças, oferecendo-lhes
medicamentos preventivos.
Frisou que, este ano, houve um acréscimo que vai
envolver as crianças de 5 à 10 anos nas regiões de Bafatá, Gabu, Bolama e
Tombali.
A ministra
da Saúde Pública em exercício, que presidiu a abertura da campanha, disse que o
ato é muito importante para o Governo , porque vai contribuir para a redução da
mortalidade nas comunidades, sobretudo nas crianças de idade compreendida entre 0 à 10 anos.
Maria
Inácia Có sublinhou que o paludismo é uma doença endémica no país, com alta
prevalência e maior risco de transmissão durante a estação das chuvas ou seja
de Junho à Novembro.
“Esta
estratégia foi recomendada pela Organização Mundial da Saúde deste 2012 e a Guiné-Bissau
começou a implementá-la em 2017. Nos últimos anos foi constatada a emigração de
casos de paludismo da faixa etária de menores de 5 anos de idade para a faixa
etária de 5 á 10 anos”, explicou
A
campanha decorrerá de 3 à 8 de Agosto e deve abranger 250.341 mil crianças, de 3 à 10 anos de idade,
nas regiões com maiores índices da
doença,devendo os agentes de saúde andarem de casa em casa para administrar,
gratuitamente, os medicamentos preventivos.
Inacia
Có apelou à todos os governantes e demais pessoas influentes,nas regiões onde
decorrerá a campanha, para se engajarem na sensibilização e na divulgação da
campanha.
A 9ª
Campanha de Quimioprevenção do Paludismo Sazonal (QPS), conta com
apoios da PNUD, UNICEF e OMS e do Fundo Mundial, que a subvenciona.
ANG/MSC/ÂC//SG