Caso 01 Fevereiro/Liga Guineense dos Diritos Humanos exige a libertação
imediata dos três Juízes Conselheiros detidos
Bissau, 25 Jul 24 (ANG) – A
Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), exigiu hoje ao Chefe de Estado-maior
General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntam que ordenasse a soltura imediata e
incondicional dos três Juízes
Conselheiros detidos desde terça-feira (24), por terem decidido a libertação
dos militares e civis acusados de tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro
de 2022.
Segundo um comunicado à
imprensa, divulgado na pâgina da LGDH no facebook, à que a Agência de Notícias
da Guiné (ANG) teve acesso, a mesma entidade que defende os direitos e a
igualidade dos seres humanos, condenou a
atuação que considera de “ilegal e árbitrária” do Estado-maior General das Forças
Armadas, exortando o mesmo a adequar os seus comportamentos aos ditâmes da lei.
A Liga responsabiliza Biaguê
Na Ntam pela vida e integridade física dos ´três Juízes Conselheiros do
Tribunal Militar Superior (TMS), na pessoas de Melvim Sampa, Júlio Embana e
Rafael Luís Gomes.
“Exigimos ainda do Biaguê Na
Ntam, o cumprimento escrupuloso do Acordão nº 01/2024 de 19 de Julho do
Tribunal Superior Militar que ordenou a libertação imediata de todos os detidos
em connexão com o caso 01 de Fevereiro de2022”, lê-se no comunicado.
A LGDH, no mesmo documento, acuasa o EMGFA de prática de atos
ilegais que diz consubstanciarem uma afronta aos princípios de estado de
direito democratico.
Os três juízes conselheiros foram
chamados ao EMGFA depois da publicação do acórdão que determinou a libertação
de mais 50 militares e civis detidos há mais de dois sob a acusação de
envolvimento na alegada tentativa de golpe de Estado de 01 de Fevereiro de
2022. ANG/LLA/ÂC//SG
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