Eleições Legislativas antecipadas/ Presidente da República convida partidos para recorrerem da sua decisão junto do Supremo Tribunal de Justiça
Bissau, 19 Jul 24 (ANG) – O Presidente da República convidou os partidos que descordam com a sua decisão de maracar eleições legislativas antecipadas para 24 de novembro a recorrerem ao Supremo Tribunal de Justiça para fazer valer as suas posições.
Foto Arquivo |
O chefe de Estado guineense publicou na terça-feira, dia 17 do mês em
curso, o Decreto Presidêncial nº 26/24
que marcou a realiazação das eleições legislativas antecipadas para 24 de Novembro,
depois de ouvir os partidos politicos, em conformidade com Constituição da
República da Guiné-Bissau.
Além disso, Umaro Sissoco Embaló, que falava aos jornalista no final da
reunião ordinária do Conselho de ministros,disse que não tem problema de aceitar
a decisão do Tribunal e revogar o referido Decreto,alegando não estar
acima da lei.
O Chefe de Estado guineense instou os politicos e pessoas que manifestam
contra a sua medida a lerem a Constituição da Republica e Lei Eleitoral.
Sobre a remodelação do governo, o Presidente da República disse que o
processo está em curso,mas aguarda
regresso do Primeiro- ministro que se encontra ausente do país.
A remodelação será feita, na sequência do pedido de demissão apresentado pelos três ministros ligados a Assembelia do Povo Unido-Partido Democratico da
Guiné-Bissau APU-PDGB, em obdiência as orientações da direção superior do
referido partido,que pôs fim a sua participação
no atual Executivo.
Trata-se do ministério da Energia, da Cultura, Juventude e dos Desportos e
o ministério da Saúde publica e da Secretária de Estado da Juventude, que no
passado dia 18 de junho entregaram ao Primeiro ministro as suas cartas de
pedido de demissão.
Essas funções estão a ser desempenhadas cumulativamente pela Ministra da
Mulher, Familia e Solidareidade Social, da Economia Plano e Integração Regional
e da Comunicação Social respectivamente.
Em relação a CNE o PR disse que depois das eleiçãos legislativas de 04 de Junho
de 2023, vencida pela Coligação Pai Terra Ranka, os deputados não preocuparam
em agendar na sessão do plenário a eleição da nova direção do organismo
responsável pela organização das eleições no país.
“Se de facto a eleição da nova direção da CNE constituisse preoridade dos
partidos políticos, na primeira sessão é
que os deputados deveriam agendar esta
questão, mas não fizeram o essencial e hoje enfrentam a mesma situação”, disse.
Acrescentou que o país vai as eleições legislativas anteicpadaas e quém
ganhar deve ter em consideração de que a primeira coisa que deve fazer logo na sessão inicial dos trabalhas é a
caducidade da direção da CNE. ANG/LPG//SG
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