Tráfico de drogas/ONU disponível
para dar “todas condições” à PJ guineense no combate à droga
Bissau, 13 Set 24(ANG) –
As Nações Unidas estão disponíveis para dar “todas as condições” à Polícia
Judiciária (PJ) guineense no combate ao tráfico de drogas, disse hoje a
representante em Bissau da agência da ONU sobre a Droga e Crime Organizado
(UNODC).
Acompanhada da nova coordenadora residente do sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, a canadiana Geneviève Boutin, a responsável da UNODC, Ana Cristina Andrade, visitou as instalações da direção central da PJ guineense, para apresentar felicitações sobre a recente operação que culminou na apreensão, no aeroporto de Bissau, de uma aeronave, procedente da Venezuela, com mais de 2,6 toneladas de cocaína.
O aparelho, um jato
privado Gulfstream IV, e as cinco pessoas que vinham a bordo foram apreendidos
e detidos pela PJ guineense e entregues ao Ministério Público.
Ana Cristina Andrade, de
nacionalidade cabo-verdiana, notou que a UNODC acompanha o dossiê da apreensão
da droga e a visita hoje às suas instalações visou transmitir encorajamento.
A visita destinou-se a
“fazer o reconhecimento e dar todas as condições para que a Polícia Judiciária
prossiga o seu trabalho em estreita colaboração com as outras polícias
a nível internacional, para que a rede envolvida nesta operação seja
desmantelada”, precisou.
A responsável adiantou
que a UNODC vai “mobilizar mais parceria, mais financiamento” para ajudar os
esforços da Guiné-Bissau “na luta contra o tráfico de drogas e a criminalidade
organizada”.
“Enquanto UNODC estamos
satisfeitos pelo importante trabalho feito pela Polícia Judiciária”, declarou
Ana Cristina Andrade, destacando que a forma como a operação foi desenvolvida
revela a “confiança” na PJ guineense por parte de agências policiais
internacionais.
Cristina Andrade afirmou
que a sua agência vai continuar a acompanhar o dossiê, para que a operação
tenha sucesso “em todas as etapas da justiça criminal”.
A responsável da ONU acrescentou que a ação desenvolvida pela PJ representará menos presença da droga na sociedade em geral, mais saúde e mais proteção para as crianças e adolescentes, mas também menos presença daquele produto a circular a nível regional e global. ANG/Inforpress/Lusa
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