quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Comunicação Social


Adiada para Dezembro aprovação do Quadro Jurídico da Comunicação Social guineense revisto

Bissau, 22 nov 18 (ANG) - Os participantes do Fórum de Análise do Quadro Jurídico da Comunicação Social guineense adiaram para  05 de Dezembro  a discussão e  aprovação das alterações ao  “Quadro Jurídico da Comunicação Social na Guiné-Bissau”.

No final do Fórum que decorreu de 20 à 21 do corrente mês em Bissau, os participantes alegaram a sensibilidade dos conteúdos apresentados relativamente aos instrumentos jurídicos reguladores da classe jornalística do país e a necessidade de uma análise mais concentrada sobre as alterações sugeridas tanto pelo consultor como pelos próprios jornalistas.

Afirmam que é crucial  aprofundar a discussão e alargar a consulta entre os profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau.

O Fórum de Análise do Quadro Jurídico deliberou ainda convocar os responsáveis dos órgãos da comunicação social para analisar e consequentemente validar os referidos documentos na primeira semana de dezembro.

Recomendaram a consultora do referido estudo para recorrer as propostas para proceder a revisão e melhorar os documentos apresentados e entregar as versões alteradas as direcções dos diferentes órgãos para facilitar eventuais comentários pelas partes envolvidas. 

Na  sessão de abertura do Fórum, o ministro da Comunicação Social Victor Pereira disse estar motivado em apetrechar  esta área profissional de melhores instrumentos legais e mais claros em conformidade com a nova realidade de informação, daí a pertinência de realização do referido fórum.

Por sua vez, o representante do secretário geral da ONU no país, José Viegas Filho disse acreditar que o Fórum de Análise de Quadro Jurídico da Comunicação Social vai fortalecer a sua independência e proporcionar melhorar condições de trabalho aos profissionais guineenses.

Viegas Filho afirmou que a média guineense assume, na medida exacta, as suas responsabilidades na realização de eleições transparentes, confiáveis e pacíficas, cumprindo um papel insubstituível na informação dos cidadãos na consciencialização dos eleitores e na divulgação dos projectos e programas de candidatos e partidos políticos.

Referiu  que as fragilidades económicas e condições precárias de trabalho dos jornalistas os tornam vulneráveis à pressões económicas e políticas, sublinhando  que é nesse contexto que se inscreve a necessidade de fortalecer o quadro jurídico que regula o sector.

Durante dois dias os participantes analisaram  as recomendações das propostas de revisão do Quadro Jurídico dos órgãos da comunicação social, apresentadas pela consultora Carmelita Pires, O Regulamento da Comissão da Carteira Profissional dos jornalistas, O Código de Conduta dos jornalistas no periodo eleitoral, e do Estatuto Revisto do Conselho Nacional de Comunicação Social. ANG/LPG/ÂC//SG

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