“O
país já exportou 147 mil toneladas no
presente ano”, afirmou o Inspector-geral do Comércio
Bissau, 29 Nov 18 (ANG) – O
Inspector-geral do Comércio afirmou que o país já exportou até o momento 147.410
toneladas de castanha contra a previsão inicial de 130 mil.
Em declarações exclusivas à
ANG, Alberto Mendes Pereira disse que esperam atingir uma cifra de 150 mil toneladas
até o fim das exportações.
O Inspector-geral do Comércio qualificou a campanha de comercialização da castanha de
caju de positiva visto que ultrapassou as expectativas.
Alberto Mendes Pereira disse que com toda a
turbulência verificada no início da campanha deste ano, o país conseguiu
exportar mais do que era previsto.
"Muitas pessoas pensam
que não íamos atingir 100 mil toneladas mas com o grande esforço, empenho e
dedicação de todos nós, conseguimos atingir a quantidade desejável", disse.
Afirmou que não restou nenhuma castanha de caju junto
dos agricultores, adiantando que há empresas que têm castanha nos seus armazéns
que ainda não declararam, razão pela qual não podem anunciar a quantidade
exacta da castanha que ainda resta no país.
Aquele responsável disse que
ainda sobrou castanha para exportar, mas devido a exportação de troncos de
madeiras ficou cancelado o embarque da castanha de caju para o estrangeiro, ou
seja se exporta de vez enquanto no intervalo dos contentores de madeiras.
Chamou a atenção aos políticos
para não misturar a política com a campanha de caju, acrescentando que o preço
mais praticado na compra deste produto este ano é de 500 francos CFA por quilo.
O caju é o principal produto
de exportação da Guiné-Bissau. ANG/DMG/ÂC//SG
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