Presidente
da República garante que actual governo é que
vai realizar as eleições
Bissau,
19 Nov. 18 (ANG) – O Presidente da República prometeu de que não via derrubar o
actual governo, reafirmando que é o
executivo de Aristides Gomes quem vai organizar as eleições legislativas,
alegando ser o compromisso que assumiu com o povo guineense e a comunidade
internacional.
José Mário Vaz que falava em conferência de imprensa no
Domingo, dia 18 de novembro, data inicial em que os guineenses deviam ir as
urnas para votar nas legislativas, exortou o Primeiro-Ministro Aristides Gomes
a reforçar o diálogo com os actores políticos, sobretudo com o Gabinete Técnico de Apoio ao
Processo Eleitoral (GTAPE), Comissão Nacional de Eleições (CNE) para a busca de consensos sobre o recenseamento eleitoral, que tem sido
contestado por vários sectores.
O chefe de Estado não
escondeu sua preocupação sobre o nível elevado da desconfiança no processo de
recenseamento eleitoral em curso no país.
“Apelamos para que haja entendimento entre o primeiro-ministro e todos os
partidos políticos para termos um recenseamento eleitoral limpo e umas eleições
livres, justas e transparentes”, notou Mário Vaz.
Porque, segundo o
Chefe de Estado desde a abertura democrática no país, nunca houve problemas no
registo eleitoral, por isso apelou ao primeiro-ministro a reforçar o diálogo com os atores políticos com e sem assento parlamentar, razão pela qual
prometeu fazer tudo para que o recenseamento seja fiável, acabando com
desconfiança que existe a volta do processo.
José Mário Vaz sustenta
que quando estão a procura dos mandatos ninguém possuía assentos, frisando que todos
estão em pé de igualdade perante a lei, sobretudo ao nível do Supremo Tribunal
de Justiça.
“Mas, não devemos
permitir que alguém aproveite desta situação para criar perturbações internas”,
alertou José Mário Vaz.
Voltou a pedir aos
cidadãos nacionais com capacidade eleitoral a se dirigirem às brigadas de
recenseamento para se registar.
Por
outro lado agradeceu as Forças Armadas, sobretudo o Chefe de Estado Maior
General das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan pela estabilização dos quartéis, os
agentes da polícia da Ordem Pública e bem como a Comunicação Social pelo seu trabalho
na pacificação do país.
Em abril, José Mário Vaz marcou a data do escrutínio para 18 de Novembro,
mas dificuldades admitidas pelo Governo fazem com que as eleições não tenham
lugar na data marcada.
Varias formações política têm pedido a demissão do
governo alegando que não foi capaz de organizar eleições na data prevista, 18
de Novembro. Uma nova data de eleições deve ser indicada pelo Presidente da
República. .ANG/LPG/ÂC//SG
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