sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Dia das FARP


________________________________________________________________________________________________________________________“Sucessivos governos ignoraram estratégias da defesa militar do país”, diz o CEMFA

Bissau, 14 Nov 18 (ANG) – O Chefe de Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), disse  terça-feira que os sucessivos governos que passaram no país, não têm pensado na defesa militar do país.

Ibraima Papa Camará falava `imprensa nas vésperas da celebração dos 54 anos da fundação das Forças Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) que se assinala hoje.

Referiu  que anteriormente o país tinha meios suficientes para a defesa integral do espaço aéreo nacional em todos as vertentes, nomeadamente homens e materiais adequados para o efeito.

“Mas hoje em dia, o país perdeu tudo, e  não está ainda a acompanhar as exigências das novas tecnologias militares”, disse o Chefe de Estado Maior da Forca Aérea.

Camará disse que, apesar do desaparecimento físico de alguns técnicos militares, a força aérea ainda dispõe de quadros capazes de aplicar os seus conhecimentis para o bem da pátria, caso forem criadas as condições para o efeito.


De acordo com o Chefe da Força Aérea guineense, o país enfrenta um total retrocesso em relação aos avanços tecnológicos militar .

“Quero que todos saibam que a defesa militar de qualquer país do mundo nunca é improvisado. Exige constantes treinamentos e reciclagens para permitir que as nossas Forças de defesa estejam á altura de defender a nossa pátria”, sustentou.

Questionado sobre a diferença que existe entre a Força Aérea antiga e a actual, aquele responsável respondeu  que dantes a Força Aérea dispunha de condições incomparáveis com a actual.

“Recordo que no passado, a Guiné-Bissau era alvo de ataque armado de algum país vizinho, por motivo de exploração de petróleo, mas na altura as nossas forças militares se encontravam fortemente equipadas com homens preparados para dar  resposta, e posicionamos de imediato no local para impedir a invasão da referida força inimiga”, recordou Camará.

Acrescentou por outro lado que á actual Força Aérea tem apresentado aos sucessivos governos as dificuldades que este sector militar enfrenta, mas nenhum deles mostrou a  vontade de resolvê-las.

“É pena que o nosso território nacional corre o risco de um dia  ser invadido pelos vizinhos, concretamente nas zonas fronteiriças, por falta de condições adequadas  das nossas forças armadas ”, disse. ANG/LLA/ÂC//SG



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