Sindicatos
de professores exigem participação na
fiscalização de fundos das escolas
Bissau, 21 Nov. 18 (ANG) – O
Presidente em exercício do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) exigiu
segunda-feira a participação dos
sindicatos do sector na fiscalização dos fundos nas escolas públicas do país.
Citado pela Rádio África FM,
Domingos de Carvalho que falava em nome dos três sindicatos do sector numa
conferência de imprensa disse que o Governo deve permitir os sindicatos dos professores, a Confederação
Nacional dos Estudantes da Guiné-Bissau (Conaiguib) e Associação dos Pais e
Encarregados de Educação tomarem parte
no controlo dos fundos que entram nas escolas.
“Não queremos ter acesso ao
dinheiro líquido, mas devemos estar presentes na fiscalização do dinheiro que
nós professores ajudamos a entrar nos
fundos das escolas porque muitos milhões são gastos de uma formam anormal
“,disse.
O sindicalista disse que nos
100 por cento das receitaa, 60 por cento fica nas escolas enquanto que os
restantes 40 por cento vão para o Ministério da Educação, frisando que ambos
são usados de uma forma descontrolada, tendo afirmado que os professores não
podem ser usados para enriquecer os outros.
Carvalho frisou ainda que,
se as receitas internas das escolas fossem bem controladas, a parte que o
Governo devia completar para pagar os professores seria pouca.
“Temos
professores que não recebem já a 10 meses e os contratados há 7 meses que não
recebem, com que moral pode-se exigir deles o resultado do trabalho”,
questionou.
Os três sindicados da área da educação
nomeadamente o Sindicato Nacional dos Professores, Sindicato Democrático dos Professores
(Sindeprof),e o Sindicato das Escolas Superiores da Educação, prometem levantar
a greve só quando o Governo cumprir todos os pontos em reivindicação e em
particular a implementação do Estatuto da Carreira Docente. ANG/MSC/ÂC//SG
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