Presidente João
Lourenço quer diplomacia "mais eficaz"
Bissau, 24 Mai 18 (ANG) - O Presidente
angolano pediu quarta-feira aos embaixadores um acompanhamento "permanente
e atento à situação política internacional", para Angola estar à altura de
a "interpretar e encontrar soluções para os desafios que se colocam a cada
momento".
João Lourenço que discursava na abertura da VIII reunião de embaixadores de Angola defendeu que numa altura em que o país quer diversificar a economia a diplomacia tem de ser mais eficaz.
João Lourenço que discursava na abertura da VIII reunião de embaixadores de Angola defendeu que numa altura em que o país quer diversificar a economia a diplomacia tem de ser mais eficaz.
"Quando colocamos no topo da nossa
agenda a diversificação da nossa economia, precisamos de trabalhar no sentido
de tornar a nossa diplomacia mais eficiente e virada para a promoção e boa
imagem do país, captação de investimento privado estrangeiro e promoção de
Angola como destino turístico", sustentou.
O chefe de Estado de Angola aproveitou a
ocasião para lembrar ao ministro das Relações Exterior de Angola, Manuel
Augusto, que este é o momento certo para afastar funcionários sem
qualificações.
"Esta deve ser uma oportunidade que o
senhor ministro, concerteza, não perderá para mexer naqueles funcionários sem
qualificações, ou que foram nomeados apenas por serem familiares ou protegidos
deste ou daquele político", explicou.
João Lourenço reiterou que o país está a
trabalhar para "uma
mudança radical" na gestão do minsitério das Relações
Exteriores e pediu, por isso ao chefe da diplomacia e respectiva equipa para
que façam uma "gestão
exemplar".
Terça-feira o ministro de Relações Exteriores
de Angola, Manuel Augusto, exonerou dois funcionários da diplomacia angolana
que estiveram envolvidos na inauguração da Embaixada dos EUA em Jerusalém.
O diretor para África e Oriente Médio de
Angola, Joaquim do Espírito Santo, teria autorizado a presença do ministro
conselheiro da Embaixada de Angola em Tel Aviv, João Diogo Fortunato, na
transferência da diplomacia norte-americana em Israel. Ambos os funcionários
foram exonerados.
De acordo com o responsável político a
atitude “prejudicou” a imagem e as relações diplomáticas do país. ANG/RFI
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