Bissau, 04 Mai 18 (ANG) - O Dia Mundial de lavagem das mãos que se
assinala amanhã, dia 5, celebra-se este ano sob o lema “Está em suas Mãos Prevenir
a Sepse na Assistência à Saúde”.
A informação consta num comunicado à imprensa da Organização Mundial de
Saúde (OMS), enviado à redação da Agência de Notícias da Guiné.
“O simples ato de lavar as mãos com sabão impede em 40 por cento a
incidência de infecções tais como diarreia, gripe, erupções, doenças de pele,
dores de garganta, infeções do ouvido e estômago”, lê-se na nota da OMS.
Segundo o documento, muitos fungos e germes se acumulam nas mãos e são
facilmente transmitidos à outras pessoas através do aperto de mãos ou
utilização comum de utensílios.
A OMS informa que o ato de lavar as mãos fomenta a segurança de
pacientes assim como dos profissionais de saúde e de todas as pessoas com as
quais se convive dia-a dia.
“Ao nível da saúde, a Sepse é um evento adverso relacionado à
assistência que afeta mais de 30 milhões de pacientes anualmente em todo o
mundo. Requer ações imperativas de prevenção destes eventos em serviços de
saúde”, refere o comunicado.
A Organização Mundial de Saúde incentiva os profissionais que trabalham
com os alimentos a tomarem medidas seguras de higiene tendo em conta a campanha
de três eixos de intervenção.
Estes três eixos de intervenção, prosseguiu, são a adopção de cinco
momentos para higienizar as mãos e prevenir a Sepse em serviços de saúde,
adoptar a higiene das mãos como um indicador de qualidade em seu hospital e
promoção da higiene das mãos para o controlo de infecção hospitalar.
O comunicado informa que na Guiné-Bissau muitas das vezes as regras de
higienização das mãos não são respeitadas nos hospitais devido à falta de
equipamentos e em alguns casos por negligência de certos profissionais.
A organização Mundial de Saúde sublinhou que a situação acima referida
não é favorável nem para os pacientes, seus familiares e muito menos para os profissionais
de saúde e que por isso, a campanha será dirigida tanto para os pacientes assim
como para os profissionais de saúde.
“Apesar de melhoria na prestação dos serviços nos estabelecimentos de
saúde da Guiné-Bissau, existe ainda muito por fazer, por isso a colaboração do
governo, Sociedade Civil, parceiros e a população é extremamente
indispensável", refere o documento. ANG/AALS/ÂC/SG
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