No terceiro dia de greve ainda não há consenso entre
governo e UNTG
Bissau, 09 Mai 18 (ANG) – O Porta-voz da Comissão
negocial da maior central sindical do país, a União Nacional dos Trabalhadores da
Guiné(UNTG) afirmou esta quarta-feira que ainda não há consenso entre as partes.
José Alves Té que
falava aos jornalista a saída da audiência com Presidente da República revelou
ser a aplicação imediata de tabela de
reajuste salarial e quem assume o engajamento relativamente a esta questão o
ponto divergente entre as partes.
Sobre a audiência disse
que entregaram ao Presidente Mário Vaz um conjunto de documentos para analisar os pontos das propostas sindical.
Acrescentou que o
assunto da greve é puramente da competência do poder executivo, e que o Chefe de Estado apenas vai usar a sua
influencia para se conseguir uma resolução que satisfaça as partes.
Confrontado com as mortes
nos hospitais como consequencia da greve
durante estes dias, Alves Té respondeu que é triste e que , mesmo sendo filho
de um sindicalista ou de um funcionário público, a UNTG lamenta a perda de
vidas humanas, mas que o governo tem que cumprir com as suas obrigações.
José Té referiu que nenhum direito é dado de “mão beijada” mas
sim que deve ser conquistado.
O porta-voz da comissão
negocial disse que o sindicato dos professores não aderiu a greve porque tem um
acordo com o governo para não fazer greve até final do ano em curso .
Disse que o sindicato dos professores é assinante
deste compromisso assumido entre o
governo e a UNTG, cujo documento fora promulgado
pelo Presidente da República e publicado
no Boletim Oficial.
O Chefe de Estado também recebeu em audiência, o
sindicato dos magistrados do Ministério Público, que lhe convidou para presidir a cerimónia de abertura do segundo congresso da classe que será
realizado nos dias 23 e 24 do mês em curso.
Os funcionários públicos
cujos sindicatos são filiais da UNTG cumprem hoje terceiro e último dia de
paralizacão laboral, em reivindicação de cumprimento do reajuste salarial.
ANG/JD/DMG/SG
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