Autoridades russas negam qualquer envolvimento no abate do avião da Malásia
Bissau, 24 Mai 18 (ANG) - Uma investigação
internacional revelou ter provas concretas e legais de que o míssil que abateu
o avião MH17 da Malaysia Airlines na Ucrânia, em julho de 2014, foi disparado
por um sistema antiaéreo do exército russo.
O avião fazia a escala de Amesterdão para Kuala Lumpur
quando foi abatido sobre a zona em conflito no leste do país. Morreram as 298
pessoas a bordo, a maioria de nacionalidade holandesa.
O The Guardian recorda que, em 2016, os mesmos investigadores
holandeses tinham anunciado que existiam provas de que o sistema BUK envolvido
no incidente tinha cruzado a fronteira do leste da Ucrânia com a Rússia e
regressado após o abate do avião.
Em
conferência de imprensa, esta quinta-feira, em Haia, a polícia e os
investigadores mostraram as provas: fotografias e vídeos que identificam o
sistema específico BUK como o responsável pelo lançamento do míssil.
As autoridades russas negam qualquer envolvimento no
abate do MH17 e os meios de comunicação russos ligados ao governo têm divulgado
várias teorias consideradas impossíveis, como a de que terá sido a Ucrânia a
abater o avião.
A Rússia usou ainda o seu veto na ONU para impedir que
um tribunal internacional determine a culpa pela tragédia, o que significa que
qualquer julgamento posterior será realizado na Holanda e responderá apenas à
lei deste país.
ANG/DN
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