Guiné-Bissau e Portugal priorizam sectores da Educação,
Saúde e segurança
Bissau, 26 Jul 19 (ANG)
– O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal disse hoje que o novo
Programa de Cooperação, entre a Guiné-Bissau e Portugal vai priorizar os
sectores sociais, nomeadamente Educação, Saúde e de Segurança, bem como o apoio
às instituições de soberania, economia, agricultura e desenvolvimento rural.
Augusto Santos Silva
que falava aos jornalistas após encontros separados com o primeiro-ministro da
Guiné-Bissau, Aristides Gomes, a ministra dos Negócios Estrangeiros e das
Comunidades, Suzi Barbosa e o ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins,
disse que teve oportunidade de transmitir ao chefe do executivo os cumprimentos
das mais altas entidades portuguesas e que está aqui para cooperar e estreitar
as relações.
A Cooperação entre
Portugal e Guiné-Bissau, de acordo com Augusto Santos Silva, significa parceria,
da qual ambos retiram benefícios, não para um ajudar o outro, mas sim apoios mútuos,
enquanto companheiros duma estrada comum que é o desenvolvimento.
O que quer dizer,
conforme Augusto Santos Silva, para que o potencial da cooperação seja maior e
para que as relações económicas sejam mais intensas é evidente que deve se
trabalhar para aproveitar toda a oportunidade disponível.
Em relação ao encontro
com ministro da Economia e das Finanças, o governante português disse que foi
bem informada das prioridades, no ponto de vista do desenvolvimento económico
da Guiné-Bissau, inscrita no Programa “Terra Ranka”, que são as pescas,
agricultura, turismo, energia e as minas.
“Em todos esses eixos ou áreas a cooperação
das empresas portugueses e das instituições é possível e é bem-vinda”, garantiu.
Santos Silva considera
a visita de uma marca importante na retoma de relações diplomáticas e de
cooperação com o governo legítimo da Guiné-Bissau ao mais alto nível, “porque
entre Portugal e a Guiné- Bissau a relação só pode ser nos patamares mais alto em
cada momento possível”.
Disse que registou dois
factos positivos ao longo dos quatros anos com base no Programa Estratégico de
Cooperação 2015/2020 em que se desenvolveu, com muita intensidade, cuja taxa de
execução ultrapassou os cem por cento.
“Se eu usar a mesma referência
temporal, também é verdade ao longo dos últimos quatro anos, as relações
económicas e comerciais entre Portugal e a Guiné-Bissau aumentaram
significativamente”, afirmou o governante português que iniciou quinta-feira
uma visita de três dias ao país.
ANG/LPG/ÂC//SG
Sem comentários:
Enviar um comentário