“É
necessário leis que punem prática de aprendizagem de condução fora das escolas”, diz Luís Taborda
Bissau, 30 Jul 19 (ANG) - O
Proprietário e Director-geral da Escola de Condução “Taborda” defendeu esta
terça-feira a necessidade de criação das leis que punem práticas de apredizagem
de condução fora das escolas de condução.
Luís Taborda defendeu esta
necessidade em entrevista à Agência de
Notícias da Guiné sobre formas de
diminuir acidentes de viação no país.
“Apreender à dirigir o carro fora da escola
aumenta os riscos de acidentes uma vez que não permite que as pessoas conheçam
os Códigos de Estrada e as sinalizações. Por isso, é necessário sempre ir a
escola com o objectivo de evitar as consequências negativas”, apelou aquele
responsável.
Luís Taborda acrescentou que o
Estado da Guiné-Bissau deve incentivar a abertura das Escolas de Condução em
diferentes regiões do país para dar facilidade de acesso aos cidadãos que vivem
no interior do país.
“Quando digo que o Estado deve
incentivar, isso significa que, deve baixar as taxas de abertura de uma Escola de
Condução nas regiões ou seja a taxa de abertura de uma Escola na capital Bissau
deve ser diferente com as das regiões e deve igualmente estender os serviços de
Identificação Civil e de Registo Criminal”, explicou.
O Director-geral da Escola “Taborda”
disse que na realidade, o serviço público da Guiné-Bissau concentra-se mais na
capital Bissau e que existe apenas duas Escolas de Condução no interior do
país, nomeadamente nas cidades de Bafatá e Canchungo.
Taborda afirmou que as Escolas de Condução
existem para defender a segurança rodoviária, e que, sendo assim, é preciso
passar sempre nestas instituições de formação para ter a oportunidade de
aprender as instruções de circulação nas estradas, de modo à evitar os
possíveis riscos.
Por outro lado, referiu sem
identificar que noutros países os
condutores profissionais passam pelo processo de reciclagem de quatro em quatro
anos, devido as constantes mudanças que se verificam no processo de
codificação.
Acrescentou que na
Guiné-Bissau isso não acontece “por ser
um país no qual não se verificam bastantes mudanças e que por isso, as pessoas
só precisam ir à escola de condução uma vez.
“A Guiné-Bissau está do jeito
que está, cada um faz o que quer, mas é necessário que as entidades competentes
comecem a estabelecer as leis para evitar certas situações que podem piorar a
segurança do país”, alertou.
Taborda disse que os Viação e
Transportes Terrestres, Polícia de Trânsito assim como Guarda Nacional carecem
de condições para fazer os seus trabalhos como deve ser, acrescentando que na
realidade a Direcção Geral de Viação não tem os dados informatizados.
“Igualmente a Polícia Trânsito
e Guarda Nacional não têm matérias para detectar qualquer tipo de irregularidades
cometidas nas estradas, a não ser que estejam presente no momento, e tudo isso faz com que aumentam, cada vez mais,
situações de desordem nas vias
públicas”, frisou.
Apela ao Estado da
Guiné-Bissau à criar condições para que a Policia de Trânsito, Guarda Nacional
assim como os serviços de Viação e Transportes Terrestres possam fazer os seus
trabalhos como deve ser de forma a garantir mais segurança nas estradas do
país.
Luís Taborda pede a colaboração entre os Guardas
Nacionais, a Polícia de Trânsito e Viação e Transportes Terrestres, para se
evitar situações de desordem nas vias
públicas, e para se evitar igualmente constantes interrupções de trânsito.ANG/AALS/ÂC//SG
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