Novo Ministro de Interior pretende repor a autoridade de Estado no país
Bissau,17
Jul 19(ANG) – O novo ministro do Interior afirmou que pretende incutir regras
de funcionamento naquela instituição, de forma a repor a autoridade de Estado
no país.
Juliano
Fernandes,em declarações â imprensa após visitas que efectuou hoje à todos os
departamentos que compõe o Ministério do Interior, salientou que irá
reorganizar as estruturas daquela instituição para que a autoridade de Estado
seja uma realidade no país.
“Mas será
uma autoridade legal do Estado, porque, antes de mais, é uma autoridade que
vela pelo bem estar das populações”, disse o governante.
Juliano
Fernandes disse que um Estado sem autoridade, torna-se fraco e consequentemente
inoperante.
“Temos uma palavra a dizer nessa matéria e por
isso é importante que organizemos melhor e que respeitemos as normas e tenhamos
as condições de trabalho minimamente necessárias para nos capacitar e dar
respostas quando fomos interpelados a agir”, frisou.
O
ministro do Interior sublinhou que irão
estar presentes em todo o território nacional com patrulhas e vigilâncias no
domínio da prevenção e do combate a criminalidade, acrescentando que só isso é
que traz as garantias de sossego à
população.
Instado a
falar sobre a possibilidade de extinção do Posto de Controlo de Safim, arredores de Bissau, Juliano
Fernandes respondeu que o Governo não está em condições hoje de puder dizer o
que pensa daquela Brigada de Controlo assim como dos que existem noutras
localidades do país.
“Os
Postos de Controlo são necessários mas
devem situar-se onde é preciso. Os Postos são colocados estrategicamente porque
é necessário para que a presença do Estado e das autoridades sejam visíveis e
estejam onde são mais úteis, de forma a
não atrofiar e nem limitar a mobilidade da nossa população”, explicou.
Juliano
Fernandes salientou que é preciso que as pessoas se movam em liberdade dentro
do seu território mas em estrita observância e respeito às leis, cumprindo os
deveres da cidadania e que o Estado crie
as condições para que as populações possam gozar os seus direitos.
“Portanto,
os Postos de Controlo não podem estar para atrapalhar ninguém num determinado
sitio, mas sim devem estar onde é preciso para assegurar garantias de que a
ordem e a tranquilidade é respeitada e a prática de actos ilícitos devem ser
prevenidas e combatidas”, rematou a concluir.ANG/ÂC//SG
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