ONU Mulher e UNIOGBIS organizam ateliê de avaliação da
implementação da Lei de Paridade
Bissau, 11 Jul 19 (ANG)
– O Programa ONU Mulher na Guiné-Bissau em parceria com o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da
Paz (Uniogbis), organizam a partir de hoje e durante dois dias, um ateliê
nacional de discussão e reflexão sobre a implementação da Lei de Paridade nas
últimas eleições legislativas.
De acordo com o
comunicado à imprensa das duas organizações à que Agência de Notícias da Guiné
teve acesso hoje, o evento permitirá aos participantes analisar o quadro
jurídico do sistema político guineense, sobretudo a Constituição da República
da Guiné-Bissau, a Lei de Paridade, a lei Eleitoral e a lei-quadro dos partidos
políticos, face aos compromissos internacionais assumidos, no quadro da
Convecção para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Contra as
Mulheres.
Ainda segundo o
documento, o ateliê tem como objectivo avaliar o apoio da participação política
das mulheres em termos de abordagens e eficácia do quadro legal adoptado.
Quanto aos objectivos
específicos, o seminário visa ainda o análise dos dados comparativos sobre a participação
de mulheres na política durante as duas últimas eleições como eleitores,
candidatos e membros eleitos a nível nacional, a revisão da programação da
participação da camada feminina e das acções implementadas pela comunidade
internacional e nacional.
A missiva refere ainda
que o ateliê serve igualmente como uma oportunidade, para discussão e avaliação
do papel dos actores nacional e internacionais no apoio à participação das
mulheres na política e nas esferas de tomada de decisão, e, por conseguinte,
desenvolver uma estratégia, a médio e longo prazo, com objectivos robustos e
claros, visando aumentar ainda mais os indicadores da participação política das
mulheres.
“A recente formação do
governo inclusivo com 35,48 por cento das mulheres, representa um importante
avanço no domínio da igualdade de género e colocou a Guiné-Bissau no patamar do
primeiro país da África Ocidental com um executivo inclusivo e equilibrado,
permitindo ambos os sexos revelarem as suas capacidades para a melhoria das
condições de vida da população”, enaltece o documento.
Acrescenta que a
consolidação destas conquistas, traduz uma obrigação e responsabilidade de
todos aqueles que acreditam que a
igualdade de género é o principal alicerce para o alcance de paz e
desenvolvimento inclusivo.
No evento estão presentes cerca de 40
participantes da comunidade nacional e internacional que trabalham na participação
política das mulheres eleitas assim como
membros de partidos políticos, entre outros.
ANG/LPG/ÂC//SG
ANG/LPG/ÂC//SG
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