Portugal/Criado Prémio Amílcar Cabral
para estudos sobre “resistências anticoloniais”
Bissau, 11 Jun 21(ANG)
– O Instituto de História Contemporânea e o Padrão dos Descobrimentos criaram o
Prémio Amílcar Cabral, para reconhecer estudos científicos sobre “as
resistências anticoloniais” desde o século XV até à actualidade, foi hoje
anunciado.
O prémio destina-se
a investigadores de qualquer nacionalidade, de universidades portuguesas ou
estrangeiras, que estudem e produzam conhecimento, através de um artigo de
investigação histórica, “sobre qualquer temática e problemática relativa à
história das resistências anticoloniais e dos impérios coloniais”, refere a organização.
“O artigo poderá
incidir sobre qualquer contexto geográfico mundial e sobre qualquer período
histórico, da actualidade ao século XV”, lê-se no comunicado.
A primeira edição
do Prémio Amílcar Cabral foi “anunciada simbolicamente a 10 de Junho”, Dia de
Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, pela EGEAC, a empresa
municipal que gere os equipamentos culturais de Lisboa, incluindo o Padrão dos
Descobrimentos.
O prémio, que
tomará a forma de uma bolsa de investigação, é também uma iniciática do
Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas,
da Universidade Nova de Lisboa.
O júri da primeira
edição do prémio é composto por António Tomás (Universidade de Joanesburgo),
Francisco Bethencourt (King’s College London) e Manuela Ribeiro Sanches
(Instituto de História Contemporânea).
O prémio foi
baptizado com o nome do político e intelectual Amílcar Cabral (1924-1973), um
dos fundadores do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde
(PAIGC) e que “contribuiu de forma singular para o fim do colonialismo europeu
em África”.ANG/Inforpress/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário