Justiça/Empossados 13 magistrados do Ministério Público
Bissau, 02 Mar 22 (ANG)
– O Procurador-geral da República(PGR)
empossou esta quarta-feira 13 magistrados do Ministério Público, que passarão a
ser os delegados nos tribunais regionais e sectoriais.
Na ocasião, Bacari Biai
disse que o ato é importante , não só para os empossados, mas também para todo
o sistema de justiça e para o país.
Biai disse que este
empossamento acontece numa altura em que a sociedade está profundamente fraturada,
momento que convida à cada um, em
especial aos magistrados, maior imparcialidade, independência, isenção e
equidistância em relação a posição dos
segmentos em conflito.
“Temos
que continuar juntos no combate à estes fenómenos responsabilizando
criminalmente infratores, que serão neutralizados e encaminhados à barra dos
tribunais,”aconselhou.
Biai pediu aos
recém-empossados para ficarem atentos contra os que procuram vias fáceis para
se enriquecer à custa do Povo e fazer do
país placa giratória do tráfico de drogas, e centro, por excelência, de
branqueamento de capitais.
O Proccurador-geral da
República disse haver atitudes “macabras”
de pessoas que usam as novas tecnologias de informação e comunicação para desinformar
e divulgar, de forma manipulada, a realidade dos fatos fazendo passar como
vítimas de perseguição judicial.
Bacari Biai, que não
identificou ninguém, disse que essas pessoas tentam, a todo custo, desacreditar
os militantes de combate à corrupção e outros males que corroem a sociedade
guineense, fazendo com que as populações vivem e experimentam pobreza extrema.
Em nome dos empossados,
Henrique Augusto Pinhel disse que a missão dos magistrados é fazer justiça em
nome do Povo, acrescentando que têm que ser o guardião da legalidade, garante
da democracia, e combater a corrupção e fiscalizar as leis da República.
Afirmou que a corrupção, o tráfico
de influência, o peculato e o crime tornaram-se um cancro na sociedade
guineense.
Novos magistrados tomam
posse dias depois de o magistrado Fernando Mendes ter denunciado que fora
demitido das suas funções, na sequência da sua decisão de arquivar o processo e
anular a medida de coação que impedia o líder do PAIGC de se ausentar do país.ANG/JD/ÂC//SG
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