Comércio/”Revisão da lista de
engajamento da ZLECAF é um exercício que o país não pode ignorar”, diz
Jaimentino Có
Bissau,05
Set 23(ANG) – O Inspector-geral do Comércio, disse que a revisão da lista de
engajamento da Guiné-Bissau relacionado ao sector de serviços no âmbito da Zona de Livre
Comércio Continental Africana(ZLECAF), é um exercício que o país não pode dar ao
luxo de ignorar.
Jaimentino
Có, falava hoje, em representação do ministro do Comércio, na cerimónia de
abertura da reunião destinada a Revisão
da Lista de Engajamento da Guiné-Bissau no Comércio de Serviços, no âmbito da
ZLECAF.
Aquele
responsável salientou que essa revisão e adequação da lista de engajamentos da
Guiné-Bissau havia sido recomendada na 12ª Reunião do Comité do Comércio de
Serviços da ZLECAF, assim como no Relatório da Auditoria Regulamentar.
“O
exercício da revisão da lista de engajamento deve permitir aos diferentes setores,
pronunciarem-se sobre as ofertas que lhes são relacionadas, de acordo com as
respectivas legislações para, consequentemente, proporcionar maior atração ao
investimento neste setor”, sublinhou.
Jaimentino
Có acrescenta que será igualmente uma
oportunidade para os setores onde prevalecem alguma restrição, refletissem
sobre a necessidade da revisão ou não do seu quadro legal, a fim de permitir
uma maior abertura, em conformidade com as prioridades do país, no quadro do
seu programa de desenvolvimento.
“Por
estas e demais razões, apelamos aos participantes dos diferentes setores aqui
presentes, a se engajarem, energicamente, nas discussões e propor contribuições
que tendem a melhorar a lista inicial revista”, frisou.
Có,
reforçou que a iniciativa pode resultar numa lista consolidada que reflita as reais
necessidades do país, no domínio de serviços e que tenha igualmente em
consideração as recomendações da 12ª Reunião do Comité do Comércio de Serviços
e do Relatório da Auditoria Regulamentar.
“Os
desafios que a ZLECAF nos impõem é de andar a mesma volocidade com os outros e
quiça, mais ainda, pois, se quisermos chegar a meta juntos ou antes, temos de
redobrar os esforços”, destacou.
O
Inspector-geral do Comércio alertou que
o Setor Privado deve melhorar estrutural e organizacionalmente as suas ações,
reforçar a capacidade dos seus associados, preparar-se para os desafios da
concorrência, porque segundo diz, “é mais que evidente que, nos próximos anos,
haverá uma invasão de empresas estrangeiras ao país”.
Durante
quatro dias, os cerca de 40 participantes do seminário irão debater temas sobre
“Lista dos Sectores 1, que compreende as empresas, “Sector 2, concernente a
serviços de comunicação, Sector 3, relativos ao serviços financeiros, Sector 4
que aborda o Turismo e Viagens, o Sector 5 que trata de Transportes entre
outros. ANG/ÂC//SG
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