50 anos de Independência/Viúva de Amilcar Cabral diz estar satisfeita por voltar a Boé 50 anos
depois
Bissau 27 de Set 23 (ANG) – A viúva do fundador das
nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amilcar Lopes Cabral disse estar
satisfeita por ter voltado a Lugadjol, Madina de Boé, o lugar onde foi
proclamado a independência da Guiné-Bissau 50 anos depois.
“É bom recordar os tempos
vividos durante a luta da libertação e encontrei muito dos meus antigos alunos
da Escola Piloto que já são formados”, salientou.
Ana Maria Cabral realçou o
sacrificio do povo para conseguir no dia 24 de Setembro de 1973 proclamar a
independência unilateral da sua liberdade.
“Os colonos chegaram a
conclusão, em 1974, de que a Guiné devia ser livre e quem estava errado são
eles e não nós uma vez que estávamos a lutar para libertar a nossa terra. Infelizmente,
Cabral não estava presente mas foi o arquiteto da criação da primeira
Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau “,disse.
Falando do cumprimento do
Programa Maior que é o desenvolvimento do país, Maria Cabral disse que os
esforços estão a ser feitos, com escolas a formar os mais jovens e a saúde a
funcionar embora com algumas dificuldades, tendo aconselhado aos mais jovens a
estudarem e darem as suas contribições para que o país avance.
A celebração dos 50 anos da
independência da Guiné-Bissau da colonização portuguesa teve o seu ponto mais
alto na realização da reconstituição da assembleia contituinte do parlamento
guineense, em Lugadjol, Madina Boé, no domingo, 24 de Setembro.
O evento levou a Boé para
além de deputados de diferentes partidos, figuras cabo-verdianas que
participaram na luta de libertação.
Para além de Ana Maria
Cabral, veio de Cabo Verde, o antigo dirigente do PAIGC, Júlio de Carvalho.ANG/MSC/ÂC//SG
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