67 anos do PAIGC/ DSP diz que celebrar a fundação do partido é renovar o compromisso para criação do bem-estar do povo
Bissau, 19 Set 23
(ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC)
disse que celebrar a data de fundação do partido é renovar o compromisso alinhando ao trabalho,
a capacidade e a energia para a
criação do bem-estar do povo.
Para Simões Pereira,
celebrar 19 de Setembro é comemorar Cabral, render homenagem aos combatentes da
liberdade da pátria, e enaltecer a epopeia dos jovens, mulheres e homens que
consagragam suas vidas à luta pela liberade.
“Pela liberade e autodeterminação, deve-se apreender com as mulheres e homens que não só lutaram para
proclamar a independência, mas também por uma vida melhor, para educação, saúde para população e construção da
nação, na paz e aprosperidade, elevando a fasquia do desenvolvimento.
Simões Pereira reconheceu
que existe ainda longo caminho a percorrer e muito por fazer, razão pela qual diz
que não se pode desperdiçar o tempo e a energia. “Há que retomar a caminhada e
nunca mais interrompê-la”, sublinhou.
O Presidente do PAIGC defendeu que há necessidade de se repor os fundamentos ideológicos do partido, porque “ninguém tem a paciência nem disponibilidade de perder tempo, e todos querem ser atendidos, atendidos já.“Estamos na casa de Amilcar Cabral e perante os combatentes que se tivessem escolhido os mesmos valores materiais não estariamos aqui hoje a celebrar”, salientou.
Domingos Simões
Pereira afirmou que ninguém reconhece e nem se orgulha do país e da realidade que se vive, e que, por isso, exorta à todos a se mobilizarem
para promover a mudança desta realidade, que diz depender só de “nós” e não de aqueles que temtam impedir a construição
desta nação. “Se dependesse da oposição
ou de adversários Cabral não teria triunfado com os combatentes”, acrescentou.
Acrescentou que Cabral não convocou intelectuais e homens
fortes para a luta mas sim cidadãos guineenses e cabo-verdianos comprometidos
com a conquista da sua liberdade. “E dizia que essa conquista só dependia de
nós e em onze anos da luta armada conseguimos”.
Pereira referiu que o
povo guineense deu confiança ao PAIGC mas que está-se a perder tempo com
reclamações de que devia dar mais, para se estar mais acomodado. “Se for para
estar bem acomodado os diplomatas presentes não estariam ali sentados”, disse.
Defendeu a herança do
pensamento de Amicar Lopes Cabral e o renovar do compromisso de transformar essa
realidade, porque “é por isso que o povo votou na Coligação”.
“Porque, hoje estamos mais pobres, atrasados, infelizes, tristes”,lamentou Simões Pereira que propôs que se faça deste Setembro “um juramento de honra, da determinação para servir com elevação, em defesa do mérito baseado no trabalho árduo e fidelidade à causa comum, para sair desse buraco”.
Simões Pereira advertiu
aos que estão no governo no sentido de
terem um bom desempenho, porque, num futuro próximo, serão avaliados e diz, os que estiverem bem vão
ficar e os que estiverem mal serão substituidos por outros.
“Não podemos
continuar a perder tempo no lamento, quando
devemos mobilizarmo-se todos a volta do governo para que possa
cumprir as suas missões”, disse.
O líder do PAIGC,
coordenador da Coligação PAI-Terra Ranca, vencedor das legislativas de Junho
passado diz esperar que este Setembro sirva para se assumir o desafio de se sair
para grandes conquistas futuras. ANG/LPG//SG
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