Ensino/Ministro da educação diz que governo adoptou Plano de Emergência para evitar greves no setor
Bissau, 06 Set 23 (ANG) - O ministro da Educação, do
Ensino Superior e Investigação Cièntífica, disse que o governo tem em mãos um Plano de Emergência para o
decurso de um ano letivo sem
sobressaltos.
"Esse Plano de Emergência de 30 dias irá nos permitir que
este ano letivo seja de êxito. Mas, para
que isso aconteça é necessário que haja uma estratégia de desenvolvimento,
colaboração e trabalho conjunto com
todas as estruturas do país, particularmente os sindicatos, organizações
sociopolíticas e as comunidades”, apontou Braima Sanhá.
Acrescentou que todas essas estruturas devem participar no
processo de preparação do novo ano letivo e diz que só assim é que se pode ter
condição efetiva e eficaz para ter um ano letivo de qualidade e sem
sobressaltos.
O governante indicou que houve várias reuniões com os sindicatos
e reitera que o diálogo é a base do trabalho.
"Outra ferramenta é a preparação dos quadros que vão
trabalhar no sistema. Vamos estruturar as escolas, melhorá-las, e dar às
escolas as condições para que possam funcionar. Uma delas é a capacitação dos
professores, pôr à disposição os materiais didáticos, a tempo e hora. Na base
disso podemos então avançar. Seja como for, não vamos ter tudo neste momento,
pois a Educação é pesada. As coisas vão ser feitas passo a passo", garante
Sanhá.
Por sua vez, o porta-voz dos sindicatos do setor, Sene Djassi declarou
que vão criar as condições para que haja
um ano letivo sem sobressaltos,
contrariamente ao que foi registado nos últimos três anos, em que o sistema
educativo quase não funcionou.
A espera de resolução no ministério estão os casos de dívida de
subsídios de isolamento, de giz, da carga horária, assim como da dívida de
alguns professores e novos ingressos referentes ao ano letivo 2021/2022 e de
alguns professores contratados do mesmo ano.
Sene Djassi disse esperar do novo Governo o atendimento destes pontos para
o bem do sistema educativo, não obstante mostrar-se um pouco cauteloso.
"Habitualmente,
qualquer governo sempre mostra abertura. Mas, levando alguns meses, a situação
se complica. Seja como for, temos expectativas, aliás, o governo de PAI – Terra
Ranka bem sabe que ganhou eleições, tendo em conta a má Governação do Governo
cessante", conclui Djassi.
A Frente Comum integra a Frente Nacional dos Professores
(Frenaprof) e o Sindicato Democratico dos Professores (Sindeprof).cANG/LPG/ÂC//SG
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