Política/Líder do MSD diz que combate a corrupção não deve ser “seletivo”
Bissau 04 Jul 24 (ANG) – A Presidente do Movimento Social Democrática (MSD),defendeu esta quarta-feira que o combate a corrupção no país não deve ser “selectivo” e que a justiça deve ser para todos sem exceção.
Joana Cobdé Nhanca falava em
conferência de Imprensa sobre a actual situação sociopolítica da Guiné-Bissau,
e disse que o combate a corrupção deve
ser imparcial.
“A justiça é para todos, sem
exceção ou seja o caso 6 biliões de francos CFA, deve ser tratado como os dos
12 milhões de dólares doados por Angola, do caso arroz do povo roubado e outros crimes
praticados pelos detentores de cargos públicos”, disse.
Nhanca salientou que a
Presidência da República não deve ser refúgio dos partidos políticos para
fizerem fazem algo errado procuram proteção sobretudo do Chefe de Estado.
Frisou que nestas situações,
não se pode falar do combate à corrupção, tendo aconselhado ao chefe de Estado Sissoco
Embaló a procurar jovens com dignidade para o acompanhar na sua caminhada
presidencial.
“A tenção politica no país
está a subir cada dia e o povo está com medo, uma vez que tudo está descontrolado,
desde a subida exorbitante dos preços dos produtos da primeira necessidade até
a maneira de viver da população nas tabancas, que estão com problemas sérios,
principalmente na luta pela posse de terra”, sublinhou Joana Cobdé Nhanca.
A lider partidária pediu ao
Chefe de Estado para se investir na formação de jovens quadros para poderem vir
a participar na exploração dos recursos naturais nacionais, em vez de estar a
recrutar tropas e construir pequenas infraestruturas nas tabancas, com os
milhões que disse ter dado aos políticos
que, segundo ela, são o “maior foco de instabilidade na Guiné-Bissau”.
Falando da recém criada
força denominada pelo Chefe de Estado de “Ante-Golpe”, de 620 militares, disse
que estas forças foram criadas para apoiar o segundo mandato de Sissoco Embaló.
“É um plano para ele se manter
no poder através das suas milícias que ninguém sabe quem são, uma vez que não
se sabe qual é o interesse que ele tem
de investir nas forças de segurança”, disse Joana Cobde Nhanca
ANG/MSC/ÂC//SG
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