quinta-feira, 22 de outubro de 2020

     Nigéria/ UA condena violência e apela ao respeito aos Direitos Humanos

Bissau, 22 Out 20 (ANG) -  O presidente da Comissão da União Africana (UA), Mous
sa Faki Mahamat, condenou hoje veementemente a violência em Lagos, na Nigéria, e apelou aos intervenientes para rejeitarem o uso da violência e respeitarem os direitos humanos e o Estado de direito.

Numa declaração divulgada hoje sobre a situação na Nigéria, onde se têm registado confrontos no seguimento de manifestações contra a violência policial, os quais resultaram em vários mortos e feridos na terça-feira, Moussa Faki Mahamat exortou ainda as partes "a privilegiarem o diálogo, a fim de desanuviar a situação e encontrar reformas concretas e duradouras".

O presidente da UA congratulou-se com a decisão do Governo nigeriano de desmantelar o Esquadrão Especial Anti-Roborno (SARS), uma das exigências dos manifestantes, classificando a medida como "um passo importante nesta direcção".

Reiterando "o compromisso da UA de continuar a acompanhar o Governo e o povo da Nigéria no apoio a uma solução pacífica", Moussa Faki Mahamat encorajou as autoridades nigerianas a conduzir "uma investigação para assegurar que os autores de actos de violência sejam responsabilizados".

Os protestos na Nigéria têm como alvo os membros do Esquadrão Especial Antirroubo (SARS, em inglês), uma força policial acusada por grupos de defesa dos direitos humanos de ter matado e torturado cidadãos nigerianos.

A contestação teve início depois de um vídeo de agressões alegadamente cometidas por membros do SARS ter sido divulgado nas redes sociais.

Como resposta aos protestos, o Governo nigeriano anunciou, no dia 11 de Outubro, que iria desmantelar esta força policial, mas tal não foi suficiente para demover os manifestantes, que reclamam o fim das agressões por parte das forças de segurança.

Na terça-feira, pelo menos uma dúzia de manifestantes morreram em Lagos, após uma repressão pelas forças de segurança em protestos contra a violência policial, segundo a Amnistia Internacional (AI).

A repressão já foi condenada pela Comissão Europeia e as Nações Unidas.

Os protestos têm-se realizado um pouco por todo o país, que conta com uma população superior a 196 milhões de pessoas, com principal destaque para a maior cidade, Lagos, a capital, Abuja, e outras importantes cidades, como Port Harcourt, Calabar, Asaba e Uyo.ANG/Angop

 

 

 

Política/PAIGC condena perseguição política a  Aristides Gomes

Bissau,22 Out 20(ANG) - O Partido Africano a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) condenou quarta-feira o que considerou ser uma "perseguição política" contra o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes e acusou o Ministério Público de "usurpar poderes".

Em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, Califa Seidi, líder parlamentar do PAIGC, disse que discutiram com o Presidente a situação política no país e a situação do antigo primeiro-ministro Aristides Gomes.

"Também abordamos a situação do primeiro-ministro Aristides Gomes que nos últimos tempos tem estado a ser privado dos seus direitos fundamentais, nomeadamente pelo Ministério Público que tem estado a forjar processos e já foi desmentido pelo Tribunal de Relação, que declarou não haver qualquer processo contra Aristides Gomes", afirmou Califa Seidi.

Segundo o líder parlamentar do PAIGC, o partido tem conhecimento de que está a ser "forjado outro processo".

"Para nós é uma perseguição política e o PAIGC tem de denunciar e condenar este ato, sobretudo do Ministério Público, que é a nossa instituição que defende a legalidade, mas que anda a falsificar processos, a usurpar poderes e que não salutar para um Estado de Direito democrático", salientou.

Em relação à situação política do país, Califa Seidi disse que há uma "boa via de abertura de diálogo com vista a encontrar soluções" para o que o país "tem estado a viver nos últimos tempos".

Aristides Gomes está refugiado há vários meses na sede da ONU em Bissau, depois de ter sido demitido do cargo de primeiro-ministro pelo atual Presidente guineense.

A Lusa diz ter acesso na semana passada a um despacho atribuído ao cartório do Ministério Público junto do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, com data de agosto, que aplicava a medida de coação de obrigação de permanência a Aristides Gomes por suspeita de participação económica em negócio e peculato e confirmou a veracidade deste documento junto de fonte oficial do Ministério Público.

O presidente do Tribunal de Relação da Guiné-Bissau, Tijane Djaló, afirmou que nenhum processo-crime contra o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes deu entrada na câmara criminal daquela instituição e muito menos o despacho que aplicou medidas de coação.

Por seu turno, a Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau informou na segunda-feira que há dois processos a tramitar no Ministério Público onde o antigo primeiro-ministro Aristides Gomes figura como suspeito.

O coletivo de advogados de Aristides Gomes disse que vai avançar com uma queixa-crime na câmara criminal do Tribunal da Relação contra o magistrado que elaborou o despacho contra o antigo primeiro-ministro guineense.

O coletivo de advogados salientou também que Aristides Gomes nunca foi ouvido pelo Ministério Públicos e que nunca foram notificados de quaisquer medidas de coação.ANG/Lusa

 

Covid-19/Zâmbia torna-se primeiro país africano em “default” devido à pandemia

Bissau, 22 Out 20 (ANG) -  A agência de notação financeira Standard & Poor's (S&P) colocou esta quinta-feira em Incumprimento Financeiro ('default') a Zâmbia, que se torna assim o primeiro país africano a entrar em 'default' devido à pandemia de covid-19.

Bandeira da Zambia

"A 13 de Outubro, o Governo da Zâmbia emitiu um comunicado segundo o qual disse que seria incapaz de fazer pagamentos relativamente às obrigações financeiras externas devido a pressões de liquidez que foram criadas pela pandemia", dizem os analistas da S&P na nota que acompanha a decisão de colocar o 'rating' do país em 'Default Selectivo'.

"A S&P desceu quarta-feira o 'rating' do crédito soberano em moeda externa de longo e curto prazo para SD (Selective Default, no original em inglês) e, ao mesmo tempo, manteve o nível de CCC- para os ratings relativos às emissões de dívida em moeda local", anunciam os analistas da agência de notação financeira.

Com a decisão de colocar a Zâmbia em 'default', este país africano que faz fronteira com Angola e Moçambique torna-se o primeiro a entrar em incumprimento devido ao aumento da despesa pública para combater a pandemia de covid-19 e, simultaneamente, à descida do preço das matérias-primas e da procura mundial.

Na semana passada, o Governo falhou o pagamento de uma prestação de 42,5 milhões de dólares, cerca de 35 milhões de euros, relativa à emissão de mil milhões de dólares (843 milhões de euros) que vence em 2024, já depois de ter pedido aos credores privados para suspender os pagamentos durante seis meses, ou seja, uma reestruturação da dívida privada.

"A declaração de 13 de Outubro (na qual afirmava que não iria pagar a prestação) segue-se a um anúncio anterior de solicitação de consentimento, na qual pedia efectivamente aos detentores de títulos de dívida que concordassem num congelamento dos pagamentos de dívida durante seis meses", escrevem os analistas, afirmando: "Vemos este pedido aos detentores de títulos de dívida como uma oferta problemática ao abrigo da nossa metodologia", que implica uma descida no 'rating' para 'default'.

A S&P antevê que a Zâmbia vá continuar em 'default' durante os próximos seis meses, período em que vai tentar completar uma reestruturação mais ampla, mas alerta que independentemente do resultado dessas negociações, "a qualidade de crédito geral é constrangida por factores estruturais, incluindo pouca riqueza, grandes défices orçamentais e um elevado peso da dívida".

A S&P estima que a economia da Zâmbia tenha um crescimento negativo de 4% este ano, recuperando para uma expansão de 2% em 2021, e que o rácio da dívida pública face ao PIB suba de 85,9%, em 2019, para 106,1% este ano.

África passou hoje os 40 mil mortos (40.222) devido à covid-19, tendo registado nas últimas 24 horas mais 9.800 infecções, para um total de 1.664.212 casos, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 9.672, para um total de 1.372.778 desde o início da pandemia.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,8 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Angop

 

 

Cooperação/Presidente da Gâmbia pede unidade aos guineenses para o desenvolvimento

 Bissau,22 Out 20(ANG) - O Presidente da Gâmbia, Adama Barrow, pediu quarta-feira aos guineenses para se unirem pela Guiné-Bissau e aconselhou ao seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, para "trabalhar arduamente" para deixar um legado.

"A Guiné-Bissau é um grande país, o nosso povo gosta de Amílcar Cabral, vocês lutaram muito para ter a independência. Mais ninguém vai governar este país de novo, é a Guiné-Bissau que se vai governar a si própria e não há dois presidentes só há um presidente de cada vez", afirmou Adama Barrow.

O Presidente gambiano falava aos jornalistas na Presidência da República, em Bissau, na declaração conjunta que fez com o seu homólogo.

"Devem unir-se, esqueçam as tribos, a política, unam-se para andarem para a frente. Aconselho o meu irmão para ser tolerante e todos são sua família. É um privilégio ser eleito Presidente, tem uma população de pouco mais de um milhão, deixe um legado, tem de trabalhar arduamente para deixar um legado", salientou Adama Barrow.

O Presidente gambiano insistiu também na necessidade de diálogo entre os vários países africanos porque só assim se consolida a integração da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e de África.

"Não conseguiremos integração sem falarmos, sem discutirmos é um passo na direção certa para levar os países em frente", disse.

Adama Barrow disse também aos jornalistas que Umaro Sissoco Embaló lhe telefonou na terça-feira à noite para visitar a Guiné-Bissau e que em menos de 24 horas aterrou em Bissau.

"Isto não teria acontecido se não houvesse relação, é porque somos irmãos, somos família e é por isso que estou aqui. Se tiveres amigos e família devemos falar uns com os outros, de nos ouvir uns aos outros, temos de nos aconselhar uns aos outros, porque é a única via de andarmos para a frente", sublinhou.

Adama Barrow afirmou ainda que a sua deslocação à Guiné-Bissau serviu para consolidar as relações entre os dois países.

Na sua declaração aos jornalistas, Umaro Sissoco Embaló destacou os "laços de consanguinidade" entre os dois países e a similaridade entre os dois povos.

Adama Barrow deixou Bissau ao final da tarde de quarta-feira, depois de um encontro com a comunidade gambiana residente em Bissau.
ANG/LUSA

 

Portugal /Cabo-verdiana que abandonou bebé em caixote do lixo condenada a nove anos de prisão efectiva

Bissau, 22 Out 20 (ANG) -  A mulher que abandonou o filho recém-nascido num caixote do lixo na zona de Santa Apolónia, em Lisboa, em Novembro de 2019, foi quarta-feira condenada a nove anos de prisão efectiva, por tentativa de homicídio qualificado.

O Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, considerou ter ficado provado que a arguida, de origem cabo-verdiana, tinha intenção de matar o bebé.

Em 07 de Outubro, o Ministério Público (MP) pediu “uma pena de prisão não inferior a 12 anos” para Sara Furtado.

No julgamento, o MP considerou que a arguida, acusada de tentativa de homicídio qualificado, actuou de forma premeditada, tendo escondido a gravidez da família, do namorado e de outros sem-abrigo que, como ela, viviam em tendas junto a uma discoteca em Santa Apolónia.

“Depois de ter sido encontrado o bebé, a arguida não quis saber. O que nos dá a entender é que os factos ocorreram como a acusação e não como disse a arguida”, referiu a procuradora do MP, na ocasião, adiantando que Sara Furtado “não demonstrou qualquer arrependimento”.

O MP considerou que a arguida tem uma personalidade “desconforme”, não tendo demonstrado pena pela situação, mas afirmou que a confissão dos factos e o fator idade (22 anos) deveriam ser levados em conta pelo tribunal.

No julgamento, Sara Furtado confessou que deitou o bebé num ecoponto não para se desfazer dele, mas com a intenção de que fosse encontrado, justificando o acto com a “vergonha” e o “medo” de ter um filho e viver na rua.

A defesa alegou estar em causa um crime de infanticídio (quando a mulher mata o recém-nascido que deu à luz durante ou após o parto, estando ainda sob a sua influência perturbadora) na forma tentada.

A mulher encontrava-se em prisão preventiva, indiciada da prática de homicídio qualificado na forma tentada.

As autoridades receberam na tarde do dia 05 de Novembro de 2019 o alerta a propósito de um recém-nascido encontrado num caixote do lixo na Avenida Infante D. Henrique, perto da estação fluvial.

O recém-nascido foi encontrado por um sem-abrigo, ainda com vestígios do cordão umbilical, tendo sido transportado ao Hospital Dona Estefânia, em Lisboa. Foi depois transferido para a Maternidade Alfredo da Costa por não carecer de cuidados complexos médicos e cirúrgicos.

De acordo com a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa, “ficou suficientemente indiciado que a arguida, grávida de 36 semanas e em trabalho de parto”, deu à luz o bebé em Santa Apolónia, “colocou o recém-nascido dentro de um saco plástico, juntamente com os demais tecidos expelidos no momento do parto, e colocou-o no interior de um ecoponto amarelo, abandonando, de seguida, o local”.

Na altura, a presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC) defendeu que a jovem expôs o bebé ao abandono sem querer matá-lo.

Segundo Dulce Rocha, a mulher estava numa situação de vulnerabilidade que a levou a abandonar o filho. A presidente do IAC referiu que “não há indícios”, como lesões ou sinais de asfixia, que apontem para tentativa de homicídio.ANG/Inforpress/Lusa

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)

                    Mics VI /Registo de nascimento aumenta em 20 por cento

Bissau, 21 Out 20 (ANG) – O Governo da Guiné-Bissau tornou púbico  esta quarta-feira  os   resultados do  sexto Inquérito de Indicadores Múltiplos MICS-6, com alguns avanços nomeadamente o aumento de vinte por cento no  registo de nascimento  das  crianças e redução da taxa de mortalidade infantil nas crianças de zero à cinco anos.

Na ocasião, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional  afirmou que  o referido inquérito vai permitir ao governo e seus parceiros agir com conhecimento da causa e responder as necessidades da avaliação dos programas, objetivos e metas visadas tais como Agenda 2030.

Victor Mandinga (Nado) lançou um repto à todos os técnicos ligados a este processo desde o  MICS-1 à MICS-6 para que  participem com máximo rigor e vontade para que todos possam concluir a boa utilização dos resultados ora apresentados.

Disse  que o objectivo deste relatório é facilitar a disseminação oportuna e o uso dos resultados do Inquérito aos Indicadores (MICS), acrescentando que,  o relatório contém informações detalhadas sobre a metodologia do inquérito e todas as tabelas padrão do MICS,e que é acompanhado por uma série de tabelas estatísticas dos principais resultados do inquérito.

A coleta dos dados do  Sexto Inquérito aos Indicadores Múltiplos (MICS-6) da Guiné-Bissau foi realizada em 2018-2019 pelo Ministério da Economia e Finanças, através da Direção Geral do Plano/Instituto Nacional de Estatística (INE), no âmbito do Programa Global MICS.

Para a representante do UNICEF no país, Nasdine Perrault  é preciso dispor de dados credíveis que permitem identificar claramente os avanços alcançados e as áreas que precisam de maior investimento.

Disse que  o MICS-6 apresenta resultados que lhes encorajam nomeadamente a diminuição de taxa de mortali
dade infantil e aumentou do número das mulheres grávidas que procuram os centros de saúde.

A representante do UNICEF enalteceu também o aumento de registo de nascimento em vinte por cento. ANG/JD/ÂC//SG 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

     Cooperação/ Presidente da Gâmbia em visita de algumas horas à Bissau

Bissau, 21 out 20 (ANG) – O Presidente da República da Gâmbia, Adama Barrow  está na Guiné-Bissau para uma visita oficial de algumas horas, a convite do seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embalo.

Adama Barrow foi recebido no Aeroporto

 Internacional Osvaldo Vieira pelo seu homólogo guineense, Umaro Sissoco Embalo, com honras militares e saudações culturais.

Em  declarações á imprensa no Aeroporto internacional de Bissau, após a recepção do Presidente Gâmbiano, o chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embalo considerou de excelentes as relações entre a Gâmbia e Guiné-Bissau.

“A visita de Adama serve-se para reforçar ou seja elevar os laços existentes entre os dois povos irmãos”, disse Umaro Sissoco Embalo.

Por sua vez, o Presidente Adama Barrow disse que esta é a primeira vez que vem ao país e que a sua vinda serve para reforçar as relações já existentes entre os dois países.

“A Guiné-Bissau e Gâmbia são países irmãos, com a mesma cultura, por isso é preciso trabalhar em conjunto para o desenvolvimento das duas nações, sobretudo a Guiné Bissau”, explicou.

Para tal, Barrow afirmou que o  Presidente da Guiné-Bissau precisa de ser apoiado para  que o país possa progredir.

“Os combatentes da liberdade da pátria lutaram e libertaram o país do jugo colonial e agora resta a união no seio dos guineenses e trabalhar em conjunto para desenvolver o país”, disse.

Afirmou estar esperançado de que o país vai encontrar um rumo certo, antes do Presidente Sissoco terminar o seu mandato.

O Chefe de Estado gâmbiano  depositou  coroas de flores no Mausoléu Amilcar Cabral, em Amura, em jeito de reconhecimento ao pai da nacionalidade guineense e cabo-verdiano.ANG/LPG/ÂC//SG

 

                   Moçambique/Novo período de chuvas provoca 22 mortes

Bissau, 21 Out 20 (ANG) - Vinte duas pessoas morreram e outras 16.057 foram afectadas durante as primeiras semanas do período chuvoso 2020/2021 que começou neste mês em Moçambique, disse terça-feira o porta-voz do Governo.

Do número total de vítimas, 13 morreram após serem arrastadas pela água da chuva, oito perderam a vida na sequência do desabamento de paredes e um por descarga atmosférica, segundo Fleimão Suazi, porta-voz do Conselho de Ministros.

Aquele responsável falava à comunicação social após a 38.ª sessão ordinária do Conselho de Ministros na Presidência, em Maputo.

Segundo o porta-voz do Governo moçambicano, as províncias de Niassa, Nampula, Zambézia , Tete, Manica e cidade de Maputo foram as mais afectadas, havendo , pelo menos, 922 casas totalmente destruídas e outras 1.704 parcialmente devastadas.

"Pelo menos 91 salas de aulas foram destruídas e três unidades de saúde foram afectadas, além de 14 casas de culto", acrescentou.

Entre os meses de Outubro e Abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afectam quase sempre alguns pontos do sul do país.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre Moçambique. ANG/Angop

 

 

Saneamento urbano/Presidente da CMB qualifica de positiva a operação de remoção de oficinas nas bermas de estradas 

Bissau,21 Out 20(ANG) – O Presidente da Câmara Municipal de Bissau(CMB), qualificou de positiva a 1ª fase de operação de remoção de oficinas mecânicas e cacifos nas bermas de estradas da capital-Bissau levada a cabo nos princípios do  mês de Outubro.

Luís Simão Enchama, em conferência de imprensa realizada hoje, disse que durante a primeira fase da operação, removeram as oficinas e cacifos no interior de diferentes bairros da capital Bissau, nomeadamente Antula, Enterramento, Cupelom, Reno-Gâ biafada entre outros.

Aquele responsável salientou que a segunda fase do referido trabalho será alargado para a Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria e outros bairros periféricos de Bissau.

Luis Enchama disse que todas as oficinas removidas se encontravam instaladas nos locais inadequados e sem o conhecimento da CMB, tendo apelado aos seus proprietários para entrarem em contacto com a edilidade para terem informações sobre o processo.

O Presidente da CMB disse que a segunda fase da operação irá abranger acções de apreensão das viaturas mal estacionadas nas estradas de Bissau, acrescentando que as vias públicas não podem transformar-se em garragens de carros.

“Conforme as deliberações do Conselho Directivo da CMB, todas as viaturas apreendidas nessa operação serão libertadas mediante o pagamento de uma multa”, declarou.

Enchama afirmou que uma outra acção que a Câmara Municipal de Bissau tem em carteira prende-se com a notificação dos proprietários das obras inacabadas nas principais avenidas da capital, de forma a serem estipulados os prazos para a conclusão das obras dos  prédios visados.

Segundo Luís Enchama uma outra medida a ser tomada pela CMB tem a ver com a obrigatoriedade de pintura de todas as casas situadas nas bermas das estradas.

“O prazo para a execução da referida medida será divulgado brevemente”, anunciou.ANG/ÂC//SG

 


Covid-19
/África passa os 40 mil mortos e um total de 1.664.212 casos acumulados

Bissau, 21 Out 20 (ANG) – África passou hoje os 40 mil mortos (40.222) devido à covid-19, tendo registado nas últimas 24 horas mais 9.800 infecções, para um total de 1.664.212 casos, segundo os últimos dados relativos à pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 9.672, para um total de 1.372.778 desde o início da pandemia.

Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infecção e de mortos, tendo passado hoje os 20 mil mortos (20.058), e com 779.932 infectados.

Só na África do Sul, o país mais afectado do continente, há 706.304 casos e 18.656 vítimas mortais.

O norte de África, a segunda zona mais afectada pela pandemia, tem 442.329 pessoas infectadas e 12.656 mortos e a África Oriental contabiliza agora 196.724 casos de infecção e regista 3.673 vítimas mortais.

Na região da África Ocidental, o número de infecções é de 185.740, com 2.707 vítimas mortais, e na África Central há 59.487 casos e 1.128 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.142 mortos e 105.705 infectados, e Marrocos passou hoje as três mil vítimas mortais (3.027), contabilizando 179.003 casos.

A Argélia surge logo a seguir, com 54.616 infecções e 1.865 mortos.

Entre os seis países mais afectados estão também a Etiópia, que passou hoje os 90 mil casos (90.490) e regista 1.371 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.630 infetados e 1.125 mortos.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.

Angola regista 251 óbitos e 8.049 casos, seguindo-se Cabo Verde (87 mortos e 7.901 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.074 casos), Moçambique (78 mortos e 11.190 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.403 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 932 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egipto, em 14 de Fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infecção, em 28 de Fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,4 milhões de casos de infecção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de Dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.ANG/Inforpress/Lusa

 

 

    Diplomacia/Relações Guiné-Bissau/Marrocos registam “salto qualitativo

Redação, 21 Out 20 (ANG) -  As relações diplomáticas entre Bissau e Rabat registaram um salto qualitativo com a abertura terça-feira de uma embaixada do Reino de Marrocos na Guiné-Bissau.

As primeiras relações diplomáticas oficiais entre os dois países foram estabelecidas em 1986, segundo  a revista marroquina “Aujourd´hui”, não obstante as relações entre os dois países serem do período de luta para a libertação da Guiné-Bissau do colonialismo português.

Segundo essa  “Almanaque Royal”, as primeiras armas automáticas utilizadas pelos guerrilheiros do PAIGC foram doados pelo Rei Hassan II. Mais tarde, Bissau e Rabat registaram uma certa frieza nas suas relações devido a posição indecisa das autoridades de Bissau em relação a República Árabe Saharaouie Democrática(RASD) que luta pela sua independência perante Marrocos.

Nos primeiros anos de independência as autoridades guineenses se mantiveram , de forma mais clara, em defesa da  causa dos saharaouis , até que em 2010 tudo se mudou com a retirada do reconhecimento da RASD, decisão que marcou o início de uma relação diplomática estável entre os dois países.

A ferida nas relações dos dois países ficou completamente curada com visita privada do então chefe de Estado, Malam Bacai Sanhã à Marrocos, em 2009 e de José Mário Vaz, em 2015.

O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipirano Cassamá,  terá sido quem acabara com todas as dúvidas ao reiterar no âmbito de uma visita à Rabat, em 2014, o apoio da Guiné-Bissau à Marrocos sobre a questão do Saara.

No dossié de  cooperação  há o registo de sete acordos  assinados pelos dois países em vários domínios. O primeiro foi a assinatura, em Tanger, de um protocolo de coperação no domínio de administração pública , em Junho de 1987. Os ministros dos negócios estrangeiros dos dois países assinaram em 1996 dois acordos, sendo um sobre a criação de uma comissão mista de cooperação e outro sobre  a cooperação económica, científica, técnica e cultural.

Em 2011, os dois países chegaram a um acordo de abertura  de uma linha aérea que ligou Casablanca à Bissau.

Dois anos mais tarde(2013) foi acordado pelas duas partes a elaboração de uma legislação farmacéutica, e de projectos de desenvolvimento do sector famaceutico e medical na Guiné-Bissau. Em Dezembro de 2014, um acordo entre os dois países previu troca de experiências e do saber-fazer em matéria jurídica e legislativa.

Os acordos acima referidos foram engrossados com vários outros assinados no âmbito da visita que o rei de Marrocos Mohammed VI efectuou à Bissau em Maio de 2015, abrangendo nos domínios de agricultura, saúde, educação, transporte e do turismo.

A vista de sua magestade Muhammed vI ficou ainda marcada com a condecoração do hóspede do então presidente, José Mário Vaz com a medalha Amilcar Cabral, a mais alta distinção da Guiné-Bissau.

Depois de vários anos de existência de uma embaixada guineense em Rabat, o reino de Marrocos abriu terça-feira a sua embaixada na Guiné-Bissau. ANG//SG

                          Conakry/ONU pede contenção a actores políticos

 

Bissau, 21 Out 20 (ANG) - A ONU e as organizações africanas CEDEAO e UA apelaram quarta-feira à contenção na Guiné-Conakry enquanto se aguardam os resultados das eleições presidenciais de domingo e quando se registaram três mortos em confrontos em Conakry.

"Apelamos para a calma e contenção dos actores políticos a fim de evitar manifestações violentas que possam ter consequências na paz e segurança", afirmaram, num comunicado conjunto divulgado hoje, a Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO), União Africana (UA) e Organização das Nações Unidas (ONU).

No mesmo comunicado, as organizações "convidam" os líderes políticos a respeitarem "as disposições legais" relativamente à proclamação dos resultados, lamentando a divulgação que está a ser feita "através das redes sociais".

Na sequência da votação de domingo, três jovens morreram em Conakry em confrontos entre as forças de segurança e os apoiantes do líder opositor Cellou Dalein Diallo, depois de este se ter proclamado vencedor das eleições presidenciais que disputou com o Presidente cessante, Alpha Condé.

"Enquanto os apoiantes do Presidente Cellou Dalein Diallo celebraram pacificamente a vitória do seu candidato, as forças de defesa e segurança reprimiram com sangue este momento de alegria e coexistência popular", disse a União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG), da oposição, numa declaração ao final do dia de segunda-feira.

Segundo o partido da oposição, as forças de defesa e segurança "dispararam munições reais contra a multidão em Conakry, resultando em vários ferimentos e na morte de três jovens" com 13, 14 e 18 anos.

A Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni) da Guiné-Conakry, responsável pela organização das eleições presidenciais, considerou "prematura" e "nula" a proclamação de vitória por Cellou Dalein Diallo.

Até ao momento, não há dados oficiais, e os resultados provisórios deveriam ser anunciados 72 horas após o encerramento das urnas, que tiveram lugar no domingo, oficialmente, às 18:00 horas GMT.

Na segunda-feira, o Governo guineense "lamentou profundamente" a declaração de Diallo e denunciou este acto como "irresponsável, antidemocrático e anti-republicano", considerando que o seu "único objectivo é semear a confusão, manipular a opinião pública e minar seriamente a paz social".

O processo eleitoral ficou marcado pela contestação da candidatura a um terceiro mandato de Alpha Condé, considerado inconstitucional pela oposição, mas as três organizações sublinham a forma "globalmente pacífica" como decorreu a votação.

Também advertiu que se reserva "o direito de iniciar um processo judicial contra o autor da declaração de auto-proclamação (...) para o responsabilizar perante a lei".

A CEDEAO, UA e ONU pedem ainda aos actores políticos que usem "as vias legais de recurso para uma eventual contestação dos resultados".

A missão de observação da CEDEAO é liderada pelo ex-primeiro-ministro de Cabo Verde José Maria Neves, que, em declarações à agência Lusa, considerou que as eleições decorreram num ambiente de "grande civismo" e com elevada "participação".

Cerca de 5,4 milhões de eleitores escolheram domingo o próximo presidente da Guiné-Conakry, numa eleição marcada pela contestação à recandidatura de Alpha Condé e pela morte de dezenas de manifestantes.

O Presidente cessante, Alpha Condé, de 82 anos, primeiro chefe de Estado eleito democraticamente em 2010 após décadas de regimes autoritários na Guiné-Conakry, foi reeleito em 2015 para um segundo mandato e vai tentar agora um terceiro.

Durante um referendo em Março, muito contestado, fez aprovar uma nova Constituição e de seguida considerou, com os seus apoiantes, que o novo texto lhe permite voltar a concorrer ao escrutínio.

Os seus adversários denunciaram um "golpe de Estado constitucional". Segundo a oposição, pelo menos 90 pessoas morreram no último ano devido a incidentes durante manifestações contra uma nova candidatura de Condé.ANG/Angop

 

 

Eleições Federação Andebol/Candidato Cipriano Có promete redinamizar a cooperação externa caso for eleito

Bissau, 21 Out 20 (ANG) – O candidato à Presidência da Federação de Andebol da Guiné-Bissau (FAGB),Cipriano Có prometeu hoje, redinamizar a cooperação  externa em particular a sub regional com os parceiros do sector, caso for eleito no próximo congresso agendado para o dia 24 de corrente mês.

Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Cipriano Có destacou que a experiência de longos anos adquiridos na prática desta modalidade, e ainda de uma  larga experiência como técnico e dirigente do mesmo, motivaram a sua candidatura à presidência daquela modalidade desportiva, para trazer algo positivo para o andebol nacional.

Acrescentou  que pretende ainda dar dignidade institucional a FAGB, o que passa pela promoção e desenvolvimento da modalidade com projectos concretos, criando infraestruturas e valorizar todos os recursos humanos, através de formações e superação dos  quadros  técnicos.

Cipriano Có promete  definir um novo quadro de organização das provas da modalidade no Sector Autónomo de Bissau (SAB) assim como em todas as regiões, criar  novos formatos de competições desportivas, promover festivais de andebol regional e  outras criatividades dentro da modalidade.

De acordo com Cipriano Có, caso for eleito, a sua direcção vai trabalhar ainda na criação de novas paradigmas de Marketing da modalidade, no que tem a ver com a publicitação das acções desenvolvidas dentro de modalidade, destacando  na mídia os nomes dos atletas, técnicos, equipas de SAB e das regiões de momento, todos os anos numa gala para o efeito.

Cipriano Có  nasceu a 05/09/1977,  concorreu pela primeira vez a presidência da FAGB em 2014,  e  foi derrotado.  Tenta de novo assumir a presidência
da modalidade no próximo sábado, 24 de Outubro.ANG/LLA/ÂC//SG

 

 

Segurança/Presidente da República diz  que o papel da Polícia é  “impor a ordem e proteger os cidadãos”

Bissau,21 Out 20(ANG) - O Presidente da República Umaro Sissoco Embalo afirmou que  o papel da polícia é  impor a ordem e proteger e não para matar as pessoas.

“O papel de um polícia é manter a ordem e garantir a segurança a todos os cidadãos nacionais e estrangeiros que vivem no país, moralizar a sociedade, não bater nem deter pessoas arbitrariamente”, avisou o chefe de Estado após ter visitado o Serviço de Proteção Civil, o Comando da Guarda Nacional e o Ministério do Interior para saber das dificuldades daquelas instituições responsáveis pela segurança nacional.


Sublinhou que ele não é assassino, mas que a ordem e o progresso devem prevalecer na Guiné-Bissau e que ninguém pode levantar-se quando quer para falar mal das pessoas.

Sissoco Embaló disse que, enquanto for chefe de Estado, ninguém será morto, nenhuma mulher ficará viúva porque o seu marido foi assassinado, mas que também não haverá indisciplina.

O chefe de Estado acrscentou que  caso não se concordar com o que tem estado a fazer, é simples: basta sancioná-lo nas urnas, em vez de criar  desordem na sociedade.

“O povo guineense tem o direito de viver em paz e qualquer pessoa que colocar em causa esse bem precioso, assumirá as consequências. Estou a falar deste assunto com a consciência e responsabilidade, porque a má imagem do país não pode ser hasteada mais pelo mundo fora. Um bom filho não fala mal do seu país, mas sim ser seu  embaixador, enquanto patriota”, disse.

Úmaro Sissoco Embaló, sublinhou que a Guiné-Bissau mudou desde dia 29 de dezembro, com a proclamação da sua vitoria, prova disso é que  desde que assumiu as funções de Chefe de Estado não se fala mais  da CEDEAO e P5, algo  que o guineense permitia, mas que agora  acabou e que a Guiné-Bissau será respeitada no concerto das nações.

“Ninguém pode perturbar mais a Guiné-Bissau, porque custou sangue e suor de homens guineenses, jamais será permitida a desordem, porque a missão principal é desenvolver o país na base de união, ordem e concórdia nacional”, disse.

Úmaro Sissoco Embaló prometeu trabalhar em colaboração com o governo no sentido de criar as condições necessárias para o funcionamento cabal do Serviço da Proteção Civil, Guarda Nacional e Policia de Ordem Pública como forma de garantir a segurança e a paz à todos os cidadãos.ANG/ÂC//SG

 

Cooperação/“Níger promete continuar  a apoiar  Guiné-Bissau a encontrar estabilidade politica”, diz Chefe do Governo

Bissau, 21 Out 20 (ANG) – O Primeiro-ministro afirmou  terça-feira que o Presidente da República do Níger prometeu que o seu país vai continuar a ajudar a Guiné-Bissau a encontrar um clima de paz e entendimento entre seus filhos.

Nuno Gomes Na Bian proferiu estas palavras no Aeroporto Internacional de Bissau, no regresso de uma visita  ao Níger e o Burkina Faso,  como enviado do Presidente de República Umaro Sissoco Embaló.

Na ocasião, salientou que o Chefe de Estado nigerino tem contribuído muito para a criação de um clima de paz  e entendimento entre os guineenses.

“Temos uma abertura total da sua parte para continuar ajudar a Guiné-Bissau a sair da situação em que se encontra”, disse.

Nabian sublinhou que depois das eleições presidenciais o país voltou para o concerto das nações e que é preciso que todos os guineenses assumam as  suas responsabilidades no sentido de se trabalhar melhor para que o país possa estar ao nivel dos outros países do mundo.

O Chefe do Governo disse que aprendeu muito com essa viagem nomeadamente sobre a forma como o Níger conseguiu resolver muitas situações difíceis, tendo salientado que as autoridades da Guiné-Bissau vão usar a mesma estratégia para desenvolver o país.

“Para isso, como diz o  Chefe de Estado, é preciso ter a paz e entendimento entre os filhos da Guiné-Bissau e  deixar de falar mal  do país”, referiu.

O Primeiro-ministro pediu para que os filhos da Guiné-Bissau andem de mãos dadas para trabalhar no sentido de fazer o país avançar tal como o resto dos países da sub-região e do mundo.

Informou que a Ministra dos Negócios Estrangeiros vai continuar a diligenciar  para poder, de facto, apoiar e criar as melhores condições para os estudantes guineenses que estão actualmente no Centro de Aviação Civil nigerino.

Disse que brevemente, os Ministérios dos Negócios Estrangeiros dos dois países vão criar uma Comissão Mista numa perspectiva de fortificar cada vez mais as relações  .ANG/MSC/ÂC//SG

 

 

 

 Prevenção contra coronavirus

No plano individual deve-se  manter o distanciamento físico, usar  uma máscara,  lavar as mãos  regularmente e tossir fora do alcance  dos outros. Façam  tudo isso!

A nossa mensagem às populações e aos governos é clara.Façam tudo isso!"

                                        ( Tedros Adhanom Ghebreyesus - DG da OMS)