sexta-feira, 4 de março de 2011

Justiça


      Problemas técnicos condicionam abertura das duas prisões de alta segurança

Bissau, (ANG) – As prisões de alta segurança construídas nas cidades de Mansoa, região de Oio, e Bafatá no Leste, ainda não estão a funcionar, devido a falta de domínio no manejamento das armas pelos 80 guardas prisionais seleccionados para trabalharem nas duas instituições de correcção.
A informação foi avançada pelo director dos serviços prisionais do Ministério da Justiça em entrevista à ANG.
São oitentas guarda prisionais recrutados pelo executivo e formados recentemente  pelo gabinete da ONU de combate a drogas e crime organizado, e com apoios de Portugal e União Europeia, para irem servir nos dois estabelecimentos prisionais inaugurados em finais de 2010.
Mirando Lima Có afirmou que, apesar da formação recebidas em vários domínios ligados a arte de manter vigilância numa prisão de alta segurança, faltam ainda aos novos guardas adquirirem conhecimentos sobre técnicas de manejamento das armas.
“O Ministério da Justiça está com dificuldades em encontrar uma entidade especializada para apoiar os novos guardas no domínio de habilidade de lidar com armas”, explicou Mirando Lima Có.
Diligências junto do Ministério do Interior e da Defesa Nacional com vista a encontrar uma solução para esta situação estão sendo feitas de momento, disse este responsável que acrescenta que até agora aguardam respostas destas duas instituições.
“De momento, procedemos ao recenseamento de todos os prisioneiros com a pena efectiva e preventiva, para assim puder ter um banco de dados, para que, quando a situação for ultrapassada, estes sejam conduzidos imediatamente para as novas prisões”, esclareceu Mirando Lima Có.
Salientou que, têm a consciência de que o Povo necessita da prisão porque quando uma pessoa ofende a sociedade ou os seus valores fundamentais, tem que cumprir as sanções conforme a lei.
Quanto ao projecto futuro, este responsável anunciou ter em carteira a construção de mais duas prisões nas cidades de Canchungo, no norte do país, e em Buba no sul e uma outra prisão central a ser edificada na zona de Prábis bem como a reabilitação da antiga instalação da Polícia Judiciária em Brá.
Em relação ao início das obras das prisões da zona norte e sul do país, o director dos serviços prisionais, explicou que os seus serviços estão a deparar com problemas do espaço, que ainda não foram disponibilizados pelas autoridades locais para o início das obras.
 ANG/ Intombé/JAM
  






   
  

 

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