GB está vulnerável a eventual ataque terrorista, conclui missão da UA
Bissau, ANG – A Guiné-Bissau apresenta fragilidades, quase em todas as áreas estratégias de defesa, facto que a torna num país vulnerável a eventual ataque terrorista.
A conclusão é da Missão do Centro Africano do Estudo sobre o Terrorismo (CAET) da União Africana (UA), que concluiu seu trabalho de seis dias este fim-de-semana, com uma conferência de imprensa para proceder ao balanço geral.
De acordo com o Director do CAET, se terroristas decidirem atacar importante infra-estrutura deste país, o plano seria concretizado, pois para prevenir isso seria necessária tomada de medidas rápidas.
De acordo com o moçambicano Francisco Madeira, após visitar o aeroporto internacional Osvaldo Vieira, o Porto de Bissau e as zonas fronteiriças do país, a missão chegou ao alarmante conclusão que a Guiné-Bissau não reúne condições materiais e nem recursos humanos com formação suficiente para prevenir e lutar contra o terrorismo e crime organizado em larga escala.
Por isso, sem avançar uma data precisa, Francisco Madeira assegurou que a União Africana, em colaboração com parceiros internacionais, vai diligenciar no sentido de proporcionar assistência “urgente” a Guiné-Bissau, em termos de materiais e na formação de pessoal ligado a segurança.
A vinda da missão da UA, que seguiu depois para Mali e Níger com a mesma finalidade, tinha por objectivo avaliar o sistema de segurança guineense em relação a prevenção e na luta contra o terrorismo e crime organizado transnacional.
ANG/QC
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