sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Eleições 2014



Paulo Gomes privilegia parceria com Portugal

Bissau, 06 Dez 13 (ANG) - O Candidato Independente às Eleições Presidenciais de Março próximo Paulo Gomes, anunciou quinta-feira ter proposto um acordo de parceria, que pensa implementar em caso de vitória, entre a Guiné-Bissau e Portugal ao luso, que é mais “dinâmico e rico” em relação ao de Lisboa/Luanda, ou Lisboa/Maputo.

Em conferência de imprensa, o candidato informou que a sua recente deslocação a Portugal permitiu-lhe reunir-se com a diáspora guineense que ali vive e, prosseguiu, constatou que o país possui muitos recursos humanos deslocados no exterior. “Reuni com a comunidade guineense em Portugal, e constatei que ela é altamente intelectual e da qual o que o país necessita, frisou Paulo Gomes.

Disse ainda ter tido encontros com diferentes personalidades e partidos políticos portugueses e com o sector privado tendo-lhes apresentado sua visão para o futuro no relacionamento bilateral entre os dois países. “Eu acredito fortemente que é possível iniciarmos uma parceria com Portugal, pois somos a porta de entrada de Portugal em África “, afirmou manifestou Paulo Gomes.

O candidato destacou ainda que a parceria entre Bissau e Lisboa pode levar para África Ocidental experiencia que agora não existe na sub-região, nomeadamente em áreas como a construção civil, os serviços, o sector agro-alimentar, áreas nos quais Portugal tem um forte conhecimento.

Questionado sobre as relações entre Lisboa e os países africanos de língua portuguesa, Paulo Gomes respondeu que Portugal esta a ir ao mais difícil e ao mais evidente, sobretudo guiado pelos recursos.

“A transformação do Mundo, da África em particular, nos próximos 10/15 anos, não será motivada essencialmente por recursos minerais ou petrolíferos”, advertiu dando o exemplo de parceria entre Bissau e Lisboa exortando que a mesma deve assentar-se em factores como o mar, o ambiente e o turismo.

Paulo Gomes apelou a população a recensearem em massa. “Para quem pretende mudar a situação do país deve recensear-se para poder escolher quem achar mais apto para assumir o destino da nação”, justificou.

Perguntado sobre a questão da reforma no sector da defesa e segurança, se exige mudanças no poder civil, o candidato defendeu efectivamente tal processo requer uma modificação do poder civil porque a relação incestuosa que se verifica hoje entre políticos e militar foi criada por políticos.

Na opinião de Paulo Gomes, os militares guineenses estão prontos para a reforma do sector da defesa e segurança, pois é um projecto antigo que se considera essencial para a estabilidade política no país. 

ANG/LLA/JAM

    
   

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