Paulo
Gomes privilegia parceria com Portugal
Bissau, 06 Dez 13 (ANG) - O
Candidato Independente às Eleições Presidenciais de Março próximo Paulo Gomes,
anunciou quinta-feira ter proposto um acordo de parceria, que pensa implementar
em caso de vitória, entre a Guiné-Bissau e Portugal ao luso, que é mais “dinâmico
e rico” em relação ao de Lisboa/Luanda, ou Lisboa/Maputo.
Em conferência de imprensa,
o candidato informou que a sua recente deslocação a Portugal permitiu-lhe
reunir-se com a diáspora guineense que ali vive e, prosseguiu, constatou que o
país possui muitos recursos humanos deslocados no exterior. “Reuni com a
comunidade guineense em Portugal, e constatei que ela é altamente intelectual e
da qual o que o país necessita, frisou Paulo Gomes.
Disse ainda ter tido encontros
com diferentes personalidades e partidos políticos portugueses e com o sector
privado tendo-lhes apresentado sua visão para o futuro no relacionamento bilateral
entre os dois países. “Eu acredito fortemente que é possível iniciarmos uma
parceria com Portugal, pois somos a porta de entrada de Portugal em África “, afirmou
manifestou Paulo Gomes.
O candidato destacou ainda
que a parceria entre Bissau e Lisboa pode levar para África Ocidental experiencia
que agora não existe na sub-região, nomeadamente em áreas como a construção
civil, os serviços, o sector agro-alimentar, áreas nos quais Portugal tem um forte
conhecimento.
Questionado sobre as
relações entre Lisboa e os países africanos de língua portuguesa, Paulo Gomes
respondeu que Portugal esta a ir ao mais difícil e ao mais evidente, sobretudo
guiado pelos recursos.
“A transformação do Mundo, da
África em particular, nos próximos 10/15 anos, não será motivada essencialmente
por recursos minerais ou petrolíferos”, advertiu dando o exemplo de parceria
entre Bissau e Lisboa exortando que a mesma deve assentar-se em factores como o
mar, o ambiente e o turismo.
Paulo Gomes apelou a população
a recensearem em massa. “Para quem pretende mudar a situação do país deve recensear-se
para poder escolher quem achar mais apto para assumir o destino da nação”, justificou.
Perguntado sobre a questão da
reforma no sector da defesa e segurança, se exige mudanças no poder civil, o
candidato defendeu efectivamente tal processo requer uma modificação do poder
civil porque a relação incestuosa que se verifica hoje entre políticos e
militar foi criada por políticos.
Na opinião de Paulo Gomes, os
militares guineenses estão prontos para a reforma do sector da defesa e
segurança, pois é um projecto antigo que se considera essencial para a
estabilidade política no país.
ANG/LLA/JAM
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