Recenseamento
Eleitoral: Analista político dá razão a Empresa “Palmarés”
Bissau, 09 Dez 13 (ANG) - O
Analista político Guineense, Pedro Morato Milaco culpou hoje o governo de
transição por não ter comunicado, com antecedência, a empresa “Palmarés”
vencedora do concurso para o recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau de que mudou
de opinião e já não lhe contrataria.
Em declarações exclusivas à ANG,
Pedro Morato Milaco advertiu o executivo de estar a correr o risco de vir a indemnizar
a “Palmares”, pelos eventuais trabalhos preliminares.
Entretanto, o analista sublinhou
que qualquer concurso possui as fases em que a empresa vencedora prepara os
seus meios matérias e humanos para uma possível materialização dos planos traçados
enquanto a seguinte se resume na formalização da assinatura do contrato.
“Por esta razão, o governo
devia explicar com antecedência a palmarés que já tinha desistido do plano de a
contratar para a realização do recenseamento, evitando desta forma o prejuízo
causado a empresa”, explicou.
Segundo Morato Milaco o
governo deve arranjar bons advogados para evitar o pagamento de pesadas indemnizações
a empresa “Palmarés”.
A concluir, voltou a
criticar o governo lembrando-o que devia ter rubricado o contrato com a empresa
em questão, pois, na sua opinião, a palmarés é credível e dispõe de meios técnicos
e financeiro para avançar com o recenseamento eleitoral.
Palmarés é uma empresa do Benin que levou a cabo os trabalhos do recenseamento eleitoral para as eleições gerais no Mali.
ANG/ BI/JAM
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