FMI inicia hoje avaliação das receitas e despesas do
actual governo
Bissau, 19 Set 18 (ANG)
- A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), iniciou hoje a avaliação das
receitas e despesas gastos pelo país ao longo de 2018 com objectivo de poder
fazer um balanço do desempenho macroeconómico do actual executivo.
Foto arquivo |
O Primeiro-inistro e
encarregue da pasta da Economia e Finanças, Aristides Gomes disse após um
encontro de avaliação com a missão de FMI, que o programa de FMI lhes permite
sempre avaliar aquilo que o país consegue como as receitas e igualmente dos
gastos com as despesas.
“A avaliação das
receitas e despesas permite com que os doadores possam tirar as suas conclusões
no que concerne o investimento num dado país e também permite com que os mesmos
possam ter mais vontade de investir”, explicou o ministro da Economia e
Finanças.
Questionado sobre para
quando o arranque do recenseamento eleitoral, Aristides Gomes respondeu que vai
começar ainda hoje, acrescentando que, o que
pretendem é não adiar a data marcada para realização das eleições.
“Vamos acelerar o
processo eleitoral de acordo com os meios que estamos a adquirir com o
objectivo de poder cumprir com as metas traçadas e que norteou a criação deste
governo”, prometeu.
O ministro das
Finanças sublinhou que cada pessoa é livre de fazer ou falar o que bem entender
sobre o processo, tendo acrescentado que o seu governo vai trabalhar para
cumprir com a sua missão que é de realização das eleições legislativas na data
marcada.
A delegação do FMI
veio ao pais para mais uma avaliação macroeconómica no quadro do Programa de Crédito
Alargado. E trata-se da sexta-avaliação.
Em Junho passado o
FMI aprovou a 5ª tranche do programa no valor de 4,3 milhões de dólares(3,6
milhões de euros), totalizando 24, 2 milhões de dólares já concedidos as
autoridades de Bissau.
Mais empréstimo será
feito à Bissau, totalizando 32,2 milhões de dólares(27 milhões de euros) em
consequência da aprovação, pelo FMI, da
solicitação da extensão do Programa de Crédito Alargado para meados de 2019, feita pelo governo
guineense.
ANG/AALS/ÂC//SG
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