PRS
transmite ao PR alegadas “irregularidades do processo”
Bissau,25 Set 18 (ANG) – O Partido da
Renovação Social (PRS) sugere a elaboração de um novo cronograma para registo
eleitoral para se evitar eventuais problemas, devido as alegadas irregularidades
constatadas por esta formação no processo de recenseamento no círculo eleitoral
29, em Bissau.
A sugestão foi tornada pública por Orlando
Mendes Viegas, vice-presidente do PRS, em declarações à imprensa após um
encontro com Presidente da República, que serviu não só para transmitir ao José
Mário Vaz as alegadas irregularidades que aquela formação política disse ter detectado
no círculo eleitoral 29,mas também pedir a intervenção do chefe de Estado para pôr
cobro a situação, o mais rápido possível.
As
irregularidades detectadas, segundo Orlando Viegas têm a ver com as falhas
técnicas relativamente à nomes dos eleitores, fraca sensibilização, e ao facto
de o eleitorado não saber onde se recensear.
Para ilustrar as falhas técnicas,
Orlando exibiu dois cartões com dois nomes diferentes em que o proprietário
pediu a correcção do erro mas que foi lhe dito que a correcção só seria feita
no Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAP).
Um outro problema, conforme este
responsável político, tem a ver com o conjunto dos eleitores que se recensearam
há alguns dias atrás mas que não conseguiram assinar os seus respectivos cartões.
Orlando Viegas, citando as palavras do
ex-ministro do Interior, Botche Candé, disse igual houver tentativas de fazer
recenseamento à noite, no mesmo círculo, 29.
Viegas disse que o seu partido não
concorda com “essas irregularidades” e queixou-se de ter pedido a lista de
brigadas de agentes de recenseamento mas que não obteve resposta sobre o
pedido.
Disse que sabem que a lista sai da sede
do PAIGC.
Na ocasião, os elementos do colectivo
dos partidos políticos sem assento parlamentar também manifestaram os seus
desagrados ao Presidente da República “por não terem sido abordados pelo
governo na busca de solução para o recenseamento eleitoral”.
Em nome do colectivo, Braima Camará
critica a inexistência de uma data quer para o início quer para o fim do
processo do registo eleitoral.
Por isso, Camará considerou de ilegal o processo
em curso, alegando ausência de fiscais dos partidos políticos junto das
brigadas de recenseamento.
ANG/LPG//SG
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