quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Política


 Presidente do PUN congratula-se com criação do Comité de Seguimento Eleitoral

Bissau,26 Set 18(ANG) - O Partido da Unidade Nacional (PUN), aponta como solução das contestações ao processo eleitoral, a criação de um Comité de Seguimento que servirá de Espaço de diálogo, concertação e de propostas de todos os intervenientes no processo.

Em conferência de imprensa realizada hoje, Idrissa Djaló disse que sem pôr em causa a legitimidade da CNE e do GTAPE, o Comité dirigido pelo Primeiro Ministro, integra os partidos políticos com a  finalidade de criar um ambiente político saudável com vista a um escrutínio incontestável.

Em relação a pretensão dos partidos políticos que pedem a dissolução do governo e criação de um executivo de unidade nacional, sob alegação de que o governo não cumpriu a sua missão principal de realizar as eleições legislativas na data marcada, Idrissa Djaló respondeu que desde 2000 a classe política está habituada a viver sob dependência dos golpes, acrescentando que a transição tornou-se uma norma e um cancro para a democracia.

Aquele político afirmou que, um eventual derrube do Governo abre um novo ciclo de crise, sustentando vícios alimentados  em golpes de Estado. 

“Estou contra a dissolução do atual governo de Aristides Gomes apesar de não sair das urnas, mas foi legitimado através de um acordo entre os partidos com assento parlamentar, apoiado e reconhecido pela comunidade internacional. Porque se acontecer vai criar mais problemas para o país e não haverá as eleições num curto espaço de tempo”, disse.

Questionado sobre eventual adiamento da data das eleições legislativas respondeu que a data de 18 de Novembro será impossível para a realização das eleições, mas que   é importante manter a dinâmica e o esforço de todos.

Acrescentou que foi o Chefe de Estado quem marcou a data de 18 de Novembro para a realização das legislativas e ele é o único com prerrogativa constitucional para alterá-la.

Sobre o reajuste salarial, Idrissa Djaló disse estar de acordo, mas descorda com a proporção dos números dos funcionários públicos alegando a falta de recursos para tal, tendo advertido  que o atual governo não tem legitimidade de decidir sobre o reajuste, mas que, se o fazer, está a detonar uma bomba para o próximo governo. ANG/JD/ÂC//SG

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