PALOP
defende construção de uma sociedade
livre de exploração do homem pelo homem
Bissau, 14 set 18 (ANG) - O Partido Africano
para Liberdade Organização e Progresso (PALOP) defendeu
quinta-feira a necessidade de construção de uma sociedade no qual não vai
existir exploração do homem pelo homem.
A ideia foi expressa pelo Presidente do PALOP,
Banor Batista Fonseca ao discursar na cerimónia de abertura do IIº Congresso
Ordinário do partido que decorre em Bissau sob o lema “ Congresso para
Responsabilização da Juventude na Retoma da Linha73”, no qual participaram
cerca de 200 delegados.
Banor da Fonseca,
único candidato a sua sucessão na liderança do partido, disse que o lema do Congresso
pretende alertar a sociedade guineense no sentido de continuar com os
objectivos que nortearam a luta pela independência da Guiné-Bissau.
Sublinhou que o PALOP
pretende igualmente lutar pela
edificação de uma economia mais sólida, em que o progresso social e
cultural será os seus principais guias.
O
presidente do PALOP disse haver actualmente ambição desregrada do poder e de riquezas,
baseada na corrupção generalizada e na ligação de certas individualidades civis
e militares ao tráfico de drogas ou facilitação da sua circulação.
Acrescentou que os
referidos problemas tem provocado constantes instabilidade política ao país e
que se trata de uma situação cujo fim se espera e se deseja, a médio e longo
prazo.
Banor Fonseca
explicou que o objetivo do processo económico-social que o PALOP quer aplicar,
visa um desenvolvimento económico harmonioso, Social e Cultural, o bem-estar, progresso
contínuo e a paz para o povo da Guiné-Bissau, numa sociedade livre de
exploração do Homem pelo Homem.
“O bem da
Guiné-Bissau exige esforços conjugados e sacrifícios colectivos no quadro das
instituições democráticas. É um trabalho que exige experiência, acumulação do
saber e perseverança. É uma tarefa que pressupõe erros e uma análise e
superação desses mesmos erros”, afirmou.
Banor Fonseca disse
que qualquer esforço ou ambição política que não visa contribuir para a
felicidade, o bem-estar, a paz e o progresso do povo perde automaticamente o
seu valor.
Sublinhou que o povo
deve precaver-se contra uma mudança enganadora, uma vez que, segundo ele, a
vida política, social e moral do país deve mudar para o bem, baseada na
competência, realismo, seriedade, honestidade, vontade e total entrega ao
trabalho.
“Todos têm direito a
ambição, mas o nosso partido terá de por limite, tendo em conta o interesse do povo. Porque se temos como objectivo, servir o interesse pessoal, familiar
ou de grupos, o nosso partido perderia a sua razão de existir”, afirmou.
Acrescentou que a
Guiné-Bissau deve procurar ser humilde e solidária com todas as Nações do mundo,
para que o seu exemplo possa reconquistar o lugar a que tem direito como país
livre, independente e soberano.
“O principal problema
da Guiné-Bissau de hoje não é a pobreza de quadros qualificados. É, antes,
assiduidade, zelo, iniciativa e honestidade profissional, cívica e moral, muito
criticável, da maioria dos seus trabalhadores em todos os níveis”, afirmou.
O PALOP foi criado 25
de Abril de 2008, e traça como finalidade lutar para o bem-estar do povo guineense. ANG/AALS/ÂC
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