Umaro Sissoco diz que não há “golpe de
Estado” na Guiné-Bissau
Bissau,
02 mar 20 (ANG) - O autoproclamado
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou sábado que não há
"nenhuma situação de golpe de Estado" no país e que não foi tomada
nenhuma restrição dos direitos e liberdades dos cidadãos, noticiou a Lusa.
"Quero lançar um
apelo à calma ao povo guineense, e dizer que contrariamente as informações que
têm sido veiculadas por alguns sectores da comunicação social, a Guiné-Bissau
não está a viver nenhuma situação do golpe de estado", afirmou Umaro
Sissoco Embaló, num discurso proferido após a tomada de posse de Nuno Nabian
como primeiro-ministro.
"Aliás, não foi
tomada nenhuma medida de restrição dos direitos e liberdades fundamentais dos
cidadãos, muito menos pôr em causa o normal funcionamento das instituições do
Estado", acrescentou Umaro Sissoco Embaló.
O general explicou
também que decidiu em "uso dos poderes que a Constituição" lhe
atribui "pôr fim à anarquia, desordem e desrespeito aos órgãos de
soberania, sobretudo, o Presidente da República, perpetrados por um Governo
que, por determinação da Constituição da República, responde politicamente
perante o chefe de Estado".
Umaro Sissoco Embaló,
dado como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais do país pela
Comissão Nacional de Eleições, tomou posse na quinta-feira, quando decorre um
recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões
Pereira no Supremo Tribunal de Justiça.
Umaro Sissoco Embaló foi
indigitado no cargo pelo então vice-primeiro presidente do parlamento Nuno
Nabiam, que no sábado tomou posse como primeiro-ministro.
Na sexta-feira, o
general demitiu o líder do Governo, Aristides Gomes, do cargo e nomeou Nuno
Nabiam.
Sem comentários:
Enviar um comentário