Proprietário
da Farmácia Moçambique critica falta de produtos essenciais de prevenção contra
a pandemia
Bissau,20 Mar 20(ANG) – O
proprietário e Director Técnico da Farmácia Moçambique criticou hoje que os
três depósitos grossistas oficiais de medicamentos e produtos farmacêuticos
estão completamente desarmados em termos de meios de prevenção contra
coronavírus.
Em entrevista exclusiva à ANG
sobre a resposta que a sua farmácia tem em termos de produtos de prevenção do
coronavírus, Amed Akhdar disse que “é inadmissível e incompreensível face a esta
contaminação aguda e suas consequência dramáticas, que os referidos grossistas
com licenças de exclusividade de importação de produtos farmacêuticos até aqui
não fizeram nenhuma providência para trazer os produtos essenciais para
salvaguardar a vida das nossas populações em caso de surgimento desta doença
muito perigosa”, lamentou.
Amed Akhdar disse que o país
está neste momento desprovido de produtos essenciais de prevenção de Covid-19,
nomeadamente, máscaras, luvas, álcool em líquido e em gel, batas descartáveis,
óculos de protecção entre outros.
Qualificou a situação de
desastrosa porque colocam as populações na vulnerabilidade e sem qualquer
protecção e meios de precaução face a eventual contaminação da doença.
O proprietário da Farmácia
Moçambique afirmou ainda que os três depósitos de medicamentos em questão têm
uma enorme responsabilidade de dar resposta as necessidades da população em
termos de prevenção de pandemia Covid-19.
“Hoje a totalidade das farmácias
privadas funcionam quase à zero por cento em termos de dar respostas as
necessidades da população no que se refere aos produtos de prevenção da doença
porque não têm por onde abastecer”, informou.
Amed Akhdar sublinhou que
algumas farmácias se refugiam em dubriagem para garantir um atendimento às
populações, acrescentando que outros procuram abastecer em poucas quantidades
nos países vizinhos.
Disse que, hoje em dia a
Farmácia Moçambique é a única com stock de produtos de prevenção do
coronavirus, embora não suficiente para satisfazer todas as necessidades das
populações.
“Há mais de 90 dias que o
virus do coronavirus começou a espalhar da República Popular da China ao resto
do país e para ser hoje uma pandemia planetária, no caso concreto da
Guiné-Bissau nada foi feito em termos de prevenção e proteção das populações”,
lamentou AKhdar.
Aquele responsável encorajou
ao Governo através do Ministério de Saúde para tomar urgentemente as
deligências adequadas em termos de prevenção e tratamento do eventual
surgimento da doença no país.ANG/ÂC//SG
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